CAPÍTULO 33

496 29 38
                                    

LUISA BRODT

Dois dias depois...

- luli!
Bruno me chamou do seu quarto.

- oi, tá precisando de alguma coisa?
Perguntei.

- companhia.  To entediado Luísa!
Ele bufou, e eu gargalhei.

- acontece né, é estranho  ficar assim quieto... mas é por uma boa causa.
Falei, e ele sorriu.

- sempre com uma palavra de conforto...
Ele falou.

- quer fazer o que?
Perguntei, sentando do seu lado na cama.

- qualquer coisa, que me tire do tédio... se é que me entende.
Ele falou em tom malicioso.

- ai ai ai Bruno!
Falei, revirando os olhos. Peguei um livro da estante,  e coloquei em suas mãos.

- pra que isso? Pra atirar em você,  para ver se me dá um beijinho?
Perguntou, folhando ele.

- não,  é pra ver se fica inteligente... não adianta ser bonito.
Falei, e ele revirou os olhos.

- pra mim ainda tá adiantado... consigo várias coisas.
Ele falou, me dando uma piscadela.

- ah Deus, isso é karma né?
Perguntei fitando o teto.

- por você ser chata, deve ser. Mas pra mim é um sonho. Tenho uma enfermeira particular, maravilhosa.
Ele falou.

-  para de ficar me cantando e começa a ler.
Falei rindo.

- tem visita pro garotão.
Letícia falou ,na porta.

- não tô esperando ninguém...
Ele falou, me fitando.

- ei gato! Que susto me deu heim!
Giovana falou, indo abraçar ele   e depois beijou a sua boca. Talvez ai estava a minha recompensa por ajudar ele.

- fiquem a vontade...
Falei, e Bruno me olhou.

- Luísa fica!
Ele pediu.

- deixa ela, quero ficar a sós  com voce.
Ela falou toda assanhada, sua desceu até a barra da sua calça.

- um aviso, ou melhor uma ordem... já que isso aqui é meu,  e a cama também.  Ninguém vai transar aqui não!
Falei, com as minhas bochechas pegando fogo

- qual é o problema Luísa? Nada demais.
Ela falou, e soltei um riso anasalado.

- todo! Quem manda aqui sou eu, e quem tá cuidando do velho ali, sou eu. Enquanto você onde esteve, nesses últimos dias? Ah sim lembrei,  nas baladinhas.
Falei, irritada com essa garota já.

- não precisa ser ofensiva... isso deve ser dor de cotovelo né.
Ela falou, e gargalhei.

- não vou discutir,  apenas respeite as regras da minha casa... ou a porta da rua é serventia da casa!
Falei, e ela bufou.

- não vai dizer nada, Bruno? Ela é só sua ex!
Ela exclamou.

- mas ela tá certa, você só veio agora... quem enfrentou o pior comigo, foi ela. E a casa é dela!
Ele falou, me defendendo.  E um sorriso se formou em meus lábios espontaneamente.

- é frouxo mesmo! Quer saber fica com ela, cansei de você.
Ela falou, passando por mim feito um raio.

- vai tarde!
Letícia falou, depois de ter ouvido tudo de camarote.

- desculpa por isso.  Não merecia por passar por essa situação.
Ele falou.

- tá tudo bem. Agora começa  a ler.
Falei, e ele riu baixinho.

opostos! - Bruno Rezende!जहाँ कहानियाँ रहती हैं। अभी खोजें