CAPÍTULO 14

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          LUISA BRODT

estava apagando as luzes da minha sala, quando Bruno me enviou uma mensagem que já estava lá embaixo me esperando.  Peguei minha bolsa, e entrei no elevador.

- tá fazendo muito suspense.
Falei, caminhando até ele, que estava escorado em seu carro.

- é supresa! Toma comprei pensando em você.
Ele falou, me entregando um ursinho.

- ele é lindo! Mas porque?
Perguntei.

- ele é fofo igual você.
Ele falou,  segurando a minha cintura.

- lindo você é!
Falei, dando um selinho demorado nele.

- agora vamos.
Ele falou, abrindo a porta do carro, pra mim. Quando entrou do meu lado, colocou seu óculos de sol, pelo fato de ainda estar dia. Fitei ele, mordendo meu lábio, e ele colocou a sua mão sobre a minha coxa enquanto dirigia. Notei que estávamos saindo, da área urbana de modena, por conta dos relevos que se faziam presentes na estrada... isso me deixava mais curiosa ainda, tentei arrancar dele algumas pistas, mas o cara se mantia firme.

- chegamos!
Ele falou, tirando seu cinto.

- Bruno! A gente tá na estrada.
Falei, e ele assentiu.

- porque daqui vamos andando.. mas antes.
Falou, tirando uma venda do bolso

- agora sim deu medo.
Falei saindo do carro.

- relaxa e confia em mim. Tá bom?
Perguntou.

- vendada no meio do nada?
Perguntei

- sim luli!
Ele falou.

- tá bom!
Suspirei vencida por ele. Me deu um selinho, colocando a venda em seguida, minha visão escureceu total, não enxergava nem um resquício de claridade.  Ele segurava a minha mão, enquanto andavamos.

- cuidado..
Ele falou, e tropecei em algo, que quase me fez cair.

- merda! Obrigada por avisar!
Falei, em tom ironia. 

- desculpa.
Ele falou, com a sua mão na minha cintura.

- não esqueça, que você tá sendo meus olhos, bruno.
Falei.

- foi só um contratempo.
Ele falou. Já sentia meus pés doendo, pois não estava com calçado adequado pra isso. Sentia uma brisa gelada, e ouvia os passarinhos cantando ao fundo.

- tá quase? Isso tá me torturando.
Falei manhosa.

- a gente chegou. Mas não é pra tirar a venda.
Ele falou,segurando minhas mãos.

- eai bruno! Tá tudo pronto!
Uma voz masculina ao fundo

- quem é? Pronto pra que? Meu Deus Bruno pra onde você me trouxe!
Exclamei

- pro meio do mato, vou desovar seu corpo.
Ele falou.

- O QUE?
Gritei.

- eu tô brincando, linda. Vem, vou te pegar no colo.
Ele falou, me pegando e me largando sobre algo, que não conseguia decifrar o que é, mas que tinha tipo de uma cerquinha em volta.

- valeu irmão, te devo uma!
Bruno exclamou,   senti ele do meu lado. Segurei na sua roupa.

- aproveitem o passeio!
O homem falou.

- passeio?
Perguntei, não entendo mais nada.

- isso mesmo...
Ele falou, e depois de alguns minutos ouvindo um barulho estranho,  e o vendo mais forte no meu rosto, eu tinha minha leve certeza... ele retirou a minha Venda, e me assustei, quando vi que estávamos em um balão de ar quente.

opostos! - Bruno Rezende!Where stories live. Discover now