CAPÍTULO 27

475 35 61
                                    

LUÍSA BRODT

Estava deitada na cama na transversal, com as pernas para fora, pensando na melhor maneira de contar para o Bruno. Sou dispertada dos meus pensamentos, quando ouço a porta da sala fechar.

- amor da minha vida, cheguei.
Ele gritou, e corri até ele, me atirando em seus braços, e sentindo o seu cheiro... beijou o meu rosto, e sorriu se voltando para os meus lábios.

- contei as horas por isso..
Resmunguei, no meio do abraço.

- isso tudo é saudades amor? Me sinto sortudo demais, minha luli.
Ele falou, segurando meu queixo.

- não é fácil ficar longe de você... do seu cheiro, seu abraço...
Falei, e ele sorriu pra mim

- é nessas que percebo, que escolhi a pessoa certa.
Ele falou, beijando o canto da minha boca.

- eu te amo, meu amor.
Falei, e fizemos o beijo de esquimó

- te amo mais...
Falou, largando sua mochila no sofá.

- toma um bom banho...
Falei, enchendo seu pescoço de beijinhos.

- vou e volto logo, pra ficar com a minha mulher. Ah tenho uma supresa pra você...
Bruno falou, andetrando o quarto.

- que surpresa?
Perguntei curiosa.

- só vou revelar no café da manhã!
Ele falou, tirando sua camiseta

- sério isso... amor, por favor.
Falei, fazendo manha.

- nem vem dona Luísa. Amanhã você vai ver. Prometo, que vai ser a melhor da sua vida.
Falou, me roubando um beijo, e entrando para o banho. E deixando meus pensamentos a mil.

Adentrei a cozinha, pegando o vinho que havia comprado, quando meu celular vibra.

Otávio: seu prazo está acabando, não esqueça!

Respirei fundo, tentando controlar o meu nervosismo, que me causava dor de cabeça e um pouco de náuseas. Fiquei escorada na bancada, fitando a minha taça de vinho. Quando senti os braços do Bruno pela minha cintura.

- saudades sua...
Falou, beijando meu pescoço.

- quero falar com você.
Falei, me virando e entregando a taça de vinho pra ele.

- não gosto desse tom de voz seu..
Ele falou, ficando sério.

- bebe um pouco, tá muito bom.
Falei, virando a taça. E ele franziu o cenho. Mas logo bebeu um pouco..

- fala logo Luísa... tô ficando preocupado.
Ele falou, assim que sentei do seu lado

- lembra do projeto, que trabalhei nesses últimos meses... que era pra sede de Portugal?! Então, eles aprovaram ele.
Falei, e o Bruno sorriu eufórico, me abraçando.

- amor isso é ótimo, que orgulho de você.
Ele falou, e sorri fraco.

- não acaba por aí... eles me querem lá por dois meses.
E vi o sorriso do Bruno desaparecendo.

- e quando você iria?
Perguntou, engolindo a seco

- esse sábado!
Respondi, e ele se levantou passando a mão em seus cabelos.

- esse sábado, Luísa? Porra, você sabe que é a VNL.
Falou , se alterando.

- eu sei Bruno. Mas é o meu trabalho, é uma realização pessoal... isso vai abrir portas pra mim, em toda a Europa. Tem noção disso.
Falei, ficando na sua frente

opostos! - Bruno Rezende!Onde histórias criam vida. Descubra agora