math problems - [kate x yelena]

everyday

OOOI, GENTE!!

achei esse cap fofo e tal, deem opiniões!

ah, e vamo fazer propaganda da fic pra bater 2k yeaaaah

espero que gostem:))

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p.o.v Kate.

Curiosidade sobre Yelena:

Se você estivesse colado com uma bomba que explodiria em cinco minutos, ela apareceria nos últimos 10 segundos para te salvar.

Talvez seja só o jeito que eu cresci que tenha me causado esse negócio de pontualidade, tenho essa mania de sempre chegar cinco minutos antes... e depois reclamo que os outros chegam na hora normal. Yelena tem esse negócio de chegar sempre nos 59 minutos. Se você marcou algo às três com ela, duas e cinquenta e nove ela vai chegar. Observação: isso inclui sua própria casa.

Enfim, sábado finalmente chegou e Yelena bolou um encontro todo, só que não me contou nada sobre. A única coisa que me contou sobre o encontro foi hoje de manhã, por mensagem, que dizia:

sabidinha linda: Hey, me encontra no
Turner's Coffee hoje às três.
Date night, sweetie. :)

E aí, puff, sumiu. Não disse mais nada, e eu sabia que ela não me diria mesmo se perguntasse. Então só vim para o café e esperei. Tinha uma moça de cabelos escuros cantando no mini palco do lugar, as pessoas que estavam no sofá próximo a ela estavam prestando mais atenção que o resto, mas ela era realmente boa. Duas e cinquenta e nove, Yelena entrou pela porta do lugar, olhando para os lados e dando um sorrsinho quando me vê. Sorrisinho que ela faz toda vez que vai falar merda.

— E aí, brother? — ela cumprimentou, apertando minha mão e me dando três tapinhas nas costas. Nem preciso dizer que ela disse isso fazendo uma voz ridícula, não é?

— Opa, salve, moleque. Suave? — respondi. Ela é idiota, mas nunca disse que eu não era também.

— Melhor agora, bro. — ela colocou os óculos escuros no topo da cabeça. Estava usando um cardigan aberto branco, calça jeans larga e clara, o tênis branco de sempre e uma camiseta curta e levemente amarelada. — Ei, dude, posso te falar uma coisa?

— Claro, irmão. — eu disse, Yelena puxou um banco para se sentar ao meu lado.

— Tô achando que não sou tão hétero assim... — sussurrou, como se fosse um completo segredo. Arragelei os olhos e abri a boca em falsa surpresa.

— Como assim, parceiro? — perguntei, apreensiva.

— Pois é, mano. — ela disse, um certo drama em sua voz. — Tudo começou ontem, eu tomei banho ouvindo Britney Spears... e o pior, dude, eu sabia todas as letras e coreografias.

— Não...

— Sim! — ela fez uma expressão desesperada. — Brother, quando fui ver Titanic com a minha namorada, ela ficou nervosa achando que eu dormiria ou ficaria babando pela Kate Winslet, mas o que aconteceu foi que eu chorei na cena da porta e fiquei de pau duro vendo o Leonardo Dicaprio.

Juro que me segurei para não rir. Me segurei muito. Felizmente, consegui manter minha pose.

— Bro... como assim? E a cena da pintura como uma das garotas francesas? — indaguei, parecendo realmente preocupada.

— Nada, dude. Não senti nada. — ela escondeu o rosto em meu pescoço, fingindo um choro. — E... quando nós transamos... eu fingi que era você ali, mate.

Deixei escapar um riso, a senti sorrir contra minha pele.

— Bro... — chamei, Yelena me encarou. — eu sou hétero, mas topa uma rapidinha no banheiro?