·13· O lugar onde se esconde tudo

66 12 1
                                    

····························································
Depois de todo esse tempo?
····························································

Marlene McKinnon

24/04/1978

A sensação de desaceleração a fez esticar as mãos para a frente e foi Tiago que segurou seu braço para o desequilíbrio momentâneo não a levar ao chão.

--Olá, senhor Potter e senhorita McKinnon.-- Dumbledore os cumprimenta de trás da escrivaninha.

--Olá.-- a grifinória responde, então repara no escritório do diretor que continuava do mesmo modo desde a última vez que tinha estado ali e não podendo evitar se perguntar como ele ficaria dali quando não fosse mais Dumbledore o diretor.

--Desejo-lhes sorte na procura.

--Obrigado.-- Tiago diz com um sorriso no rosto, mas havia certa tensão também.

Sirius e ele tinham passado ao diretor suas suspeitas naquela manhã mesmo, porém o Black tinha uma vigília e nenhuma desculpa o livraria de horas com Olho Tonto Moody, então a procura tinha ficado por conta de Tiago e Marlene, que não tinha dado um segundo a Sirius quando chegaram em casa antes de perguntar como fora com Fletcher, já que era o momento que tinham tido para poder ter respostas e então soubera do que com toda certeza era possível.

--O castelo é de vocês.-- Alvo inclina a cabeça na direção da porta.

--Não diria isso para um maroto. Uma vez maroto, sempre um.-- a grifinória diz e em resposta recebendo um sorriso do amigo que provava seu ponto.

//

Estavam parados no lugar onde surgiria uma porta assim que fizessem seu pedido e passassem três vezes pela tapeçaria, os dois olhando como se magicamente fosse aparecer um sinal do que teriam que pedir para os levar ao que queriam.

--E lá vamos nós.-- o Potter solta. -- Um lugar onde se esconde tudo.-- repete ele passando três vezes pela tapeçaria.

--Sério? Lugar onde se esconde tudo?-- Marlene solta desacreditada.-- Seria óbvio demais.

--Bem, seria, mas temos que começar por algum lugar.-- responde ele observando a materialização da porta.-- E Voldemort é muito presunçoso, ele seria capaz de ser óbvio assim e achar que jamais seria descoberto.

--Tem razão.-- ela responde seguindo logo atrás dele que entrava no aposento.

--Caramba.-- foi o que saiu da boca do grifinório ao observar o redor.

O lugar era do tamanho de uma catedral, com o aspecto de uma cidade, suas altas paredes sendo formadas por objetos escondidos por milhares de estudantes que há muito haviam partido.

--Como iremos achar uma Horcrux aqui?-- a loira indaga.

--Vamos nos dividir.

Foi o que fizeram, ela indo a um lugar com um trasgo estufado e um armário, observando com cuidado cada canto e entrando cada vez mais fundo no lugar.

Então ecoou o barulho de algum lugar, a assustando, talvez Tiago tivesse batido em uma daquelas pilhas, era melhor ir checar se estava tudo bem, mas quando se virou acabou batendo o cotovelo em um dos objetos que levou a pilha ao seu lado oscilar e a se desequilibrar para trás, caindo.

--Merda.-- resmunga para si mesma, só o que faltava era fazer uma avalanche daquilo acontecer e ficar presa embaixo.

Se levantou devagar, os olhos caindo sobre um velho armário cheio de bolhas na superfície, então o bruxo de pedra que estava em cima chamou sua atenção, usava uma velha peruca empoeirada e algo parecido com uma antiga tiara descolorida.

(In)quebráveisWhere stories live. Discover now