PRÓLOGO

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Paris, França.
Alguns anos atrás.

ELA QUERIA PODER GRITAR

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ELA QUERIA PODER GRITAR. Queria poder correr e até mesmo chorar. Mogan Carter nunca sentira algo tão ruim quanto aquilo, era uma sensação dolorosa que a pequena desejava nunca ter de sentir novamente.

Gritos. Isso era aquilo que os cientistas podiam escutar, pelo menos até o momento em que enjetaram uma espécie de sonífero no braço de Morg, fazendo com que a pequena fosse enxergando as coisas em sua volta cada vez mais, e mais embaçadas, até tudo escurecer. Escurecer como a noite escurecia, mas de um jeito sinistro e sombrio.

Embora Morgan estivesse, por hora, calma e adormecida, sua mãe estava preocupada, a mãe de Morgan simplesmente chegou em seu apartamento e encontrou a babá de sua filha morta, no chão da cozinha, sem nenhum sinal de onde sua filha poderia estar.

Enquanto a tristeza e a ansiedade prevaleciam na casa dos Carter em Paris, Morgan se encontrava em um lugar novo, horroroso e nada aconchegante. Era completamente branco, nenhum pouco confortante. Nada como seu verdadeiro lar, aquele definitivamente era um péssimo lugar, onde qualquer um odiaria viver.

De repente, um homem desconhecido por Morgan entrou no lugar, no qual ela acabará de acordar. Tanto o homem quanto o lugar eram estranhos, nenhum dos dois bonitos ou então que fizessem o medo que Morgan sentia se abaixar. Afinal, onde ela estava? E sua mãe? Ela estava bem?

- Pegamos ela senhor, como você pediu. - Dizia alguém que Morgan deduziu ser um soldado ou um cientista, como ela havia visto anteriormente, em Paris.

- Ela é perfeita, experimento dez... Ou então, Ten. Você fará grandes coisas por aqui. Seus feitos serão marcados na história. - Dizia o homem se aproximando de Morgan e ajoelhando perto da mesma, apenas fazendo com que a angústia da menina se elevasse, junto de seu medo - A mente humana é muito maior do que muitos pensam, sabia disso?

Experimento? Dez? Onde Morgan estava?

- Venha comigo. - Pediu o mais velho, porém Morgan não se mexeu, ela não conseguia. - Eu não queria que tivéssemos que começar assim, você não precisa temer de nada que está aqui. - O homem percebera que a menina temia. Sabia que ela não estava confortável, mas quem estaria? - eu não sou mau, eu sou uma boa pessoa. - Falava sorrindo - Porém, conheço meios muito eficazes de punição... E se você me desobedecer, irei usa-los. Estamos entendidos? Eu sou seu amigo, não vai doer.

- Promete? - Foi a única palavra que Morgan conseguiu tirar de sua boca. Foi a única palavra que seu medo lhe permitia dizer, pois no fundo, ela sabia que ele estava mentindo.

- Claro, amigos fazem promessas que são cumpridas pelo resto de suas vidas, eu não irei te machucar, além de que agora você pode me chamar de papai, o que acha?

Morgan balança a cabeça em sentido afirmativo, mas ela não concordava com nada. O lugar não a agradava, o homem era estranho e a falta de sua mãe a deixava mais preocupada.

JUST STAY HERE - mike wheelerWhere stories live. Discover now