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ELE VAI SE MATAR ANTES DE NÓS

Aviso importante: A primeira parte desse capítulo (após a barra vermelha até os três pontos dentro dos parênteses) pode ser sensível para algumas pessoas, por mais que seja importante de ser lida, não vejo problema caso você queira pular a mesma p...

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Aviso importante: A primeira parte desse capítulo (após a barra vermelha até os três pontos dentro dos parênteses) pode ser sensível para algumas pessoas, por mais que seja importante de ser lida, não vejo problema caso você queira pular a mesma por não se sentir confortável ao fazer essa leitura.
Boa leitura:)

ERA UM LUGAR COMPLETAMENTE BRANCO

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ERA UM LUGAR COMPLETAMENTE BRANCO. No centro havia uma pequena mesa branca com uma lâmpada, a qual devia ser acesa. Na sala havia uma pessoa, uma pessoa que deveria acender a lâmpada, criando uma fonte de luz. Não seria difícil, mas com certeza seria mais fácil se um interruptor fosse existente, e não se a pessoa fosse usada como um interruptor. Além de que se não houvesse tanta pressão sendo jogada pelos ares, a lâmpada já estaria brilhando há horas, bem, talvez não.

Uma hora se passou e nenhum resultado, o sangue era jorrado de suas narinas e orelhas. A lâmpada permanecia apagada sem nenhum sinal de querer ascender. Porém, o que mais incomodava o experimento, era o fato de que roupa hospitalar não cobria seus machucados, antes cobertos por roupas compridas mesmo a luz do sol, que eram estampados em seus braços, e isso lhe dava uma vontade enorme de chorar.

Cada traço feito pelo objeto cortante, lembrava esse experimento de alguma coisa que havia acontecido em sua vida, já adianto a dizer que essas, não eram coisas boas. Eram coisas extremamente ruins, nas quais você deseja acordar e perceber que tudo aquilo não passará de um mero sonho, mas bem, nem tudo em nossa vida é um mar de rosas. Para você chegar em um ponto no qual acha necessário se punir ou se aliviar de uma maneira não saudável, mostra o quão difícil está sendo para você, e o quão mal você está.

Não confunda dor, com drama, pois cansar da vida não é difícil, ainda mais quando os obstáculos são maiores que você. Cada um descobre um jeito de passar por cima de cada pedra, mas lhe dou um conselho, não seja cruel consigo mesmo.

Suas pernas tremiam, suas mãos suavam. Era impossível se concentrar em acender a lâmpada diante dessas circunstâncias. Sangue escorria cada vez mais de suas narinas e de suas orelhas, seus olhos doíam e o experimento simplesmente não conseguia mais aguentar, a dor era insuportável, e ele já sabia que havia falhando, de novo.

A falha sempre o atormentava.

Fechando os olhos e fazendo um movimento de não com a cabeça, apenas fala "eu não consigo, desculpe" sendo seguido por um estrondoso barulho de seu corpo colidindo inconsciente no chão.

- Número 13 é um experimento inútil, devíamos matá-lo.

- Ele vai se matar antes de nós.

- Mas chefe, precisamos de um espião, um novo não seria melhor?

- Ele é o único que temos, ainda.

Isso era algo doloroso. Tentativas de tirar a própria vida e desistir de tudo, bem, essas eram coisas que faziam parte da rotina de 13, e ele não se orgulhava nada disso, mas para o experimento que se encontrava no chão de uma sala, na qual segundos atrás uma onda de tortura havia prevalecido o local, desistir era mais fácil que tentar, pois muitas mentiras eram mais fáceis que a própria verdade.

(...)

Morgan havia decidido, junto de seus amigos, que cada um procuraria por uma parte da escola. A garota ficou com a parte de fora do colégio, e como Mike não queria a ajuda de Max, Morgan havia dito para a amiga procurar pelo estranho animal no ginásio, já que ninguém estaria procurando pelo mesmo neste local.

Na área externa do colégio não havia absolutamente nada, pelo menos nada fora do normal, ou algum sinal de Dart. Tudo que Morgan via era o grande gramado e algumas bicicletas estacionadas na frente do colégio, bem, isso e uma garota de cabelos cacheados próxima ao bicicletário, mas Morgan deduziu que a menina não passava de alguma estudante, já que aparentava ser alguém normal. Sendo assim, a garota deu de ombros e entrou no colégio.

- A área externa está limpa - Disse Morgan pelo Walk-talk que haviam lhe dado - Estou entrando no colégio.

- Certo Morg, lembre-se de falar "câmbio" quando terminar de falar - Respondeu Mike pelo seu Walk-Talk - Leste também está limpo, câmbio.

Morgan então, ao entrar em sua escola, seguiu caminho com a primeira pessoa que viu: Lucas. Os dois seguiram em busca de Dart por todas as partes da escola, e não encontraram absolutamente nada. Ambos estavam pensando em desistir dessa busca, já que não estava levando a lugar nenhum, isso até escutarem a voz de Will soar pelo objeto de comunicação. O garoto havia dito que Dart estava no banheiro. A ideia de apanha-lo parecia fácil, já que estava aparentemente encurralado, mas nem sempre as coisas acontecem de acordo com nossos planos.

Quando Morgan, Lucas, Max e Mike atravessaram a porta azul que daria entrada para o banheiro, não viram Dart, tudo que viram foi Dustin que havia chegado antes do quarteto.

- Cadê o Dart? - Questionou Mike.

- Eu não sei. - Respondeu Dustin. - Vai ver o Will levou.

- Cadê o Will? - Perguntou Morgan percebendo que Dart, não era o único desaparecido daquele banheiro.

Rapidamente, todos saíram em busca de Will pelo colégio, se esquecendo completamente de Dart. Todos gritavam pelo nome do menino, com o desespero consumindo seus corpos. Will tinha que estar em algum lugar do colégio, não podia simplesmente desaparecer, não novamente.

Morgan, que andava ao lado de Mike, achou melhor irem procurar do lado de fora, já que era o único lugar o qual ainda não haviam procurado. O garoto concordou e seguiu caminho para a área externa do colégio, porém, quando chegaram lá, não encontraram exatamente o que queriam.

Will estava lá, o que era algo extremamente bom, porém o mesmo estava paralisado, como se estivesse dormindo, só que de pé. Morgan e Mike tentaram acordar o garoto, o chamaram diversas vezes, mas nenhuma delas fez com que Will acordasse daquele transe. De repente, Joyce, mãe de Will, chegou no gramado da escola, acompanhada pelo resto do grupo.

- Nós encontramos ele assim - Falou Mike com o desespero visível em sua voz - Acho que ele tá tendo outro surto.

Em seguida, Joyce foi quem tentou acordar o menino. A mãe o chamava dizendo ser quem era, Joyce estava completamente desesperada, ela simplesmente não podia perder Will. Joyce, com delicadeza, sacudia seu filho na esperança de acorda-lo, mas não o fazia. Então, alguns segundo depois, o Byers mais novo abriu seus olhos abruptamente e pegou uma grande quantidade de ar, assustando a todos.

- Certo, aquilo me assustou legal - Disse Max após os Byers se retirarem do colégio - Não assustou vocês?

- Está ficando pior - Falou Lucas ignorando a fala de Max - Será a visão verdadeira?

- Visão verdadeira? - Perguntou Max .

- Nada importante - Respondeu Morgan rapidamente.

JUST STAY HERE - mike wheelerWhere stories live. Discover now