Não, eu não era virgem. Mas tive poucas relações sexuais durante a minha vida, como falei, os rapazes que namorei eram monótonos, não eram chegados a sexo, então por ser "iniciante" nunca me importei. Conheci a masturbação já um pouco adulta e só gozei com os dedos. Meu corpo pedia por sexo, já era uma mulher feita, a ausência do ato deixava evidências um pouco constrangedoras. E Henry despertou excitação e uma louca vontade de ser rasgada por ele.

— Não precisamos ir para suíte para transarmos, amor. — disse com a voz rouca, alisando os meus lábios ainda inchados pelo beijo.

— E onde pretende me foder? — encarei seus olhos famintos. Henry estava louco para me comer, isso era tão evidente que chegava a me dar mais tesão.

— Vire de costas para mim. — pediu com firmeza.

Desconfiada, virei-me como ele pediu. Senti seu toque no meu ombro, a pele ficou em chamas, imaginando o que estava por vir. Henry passou as mãos pelo meu corpo, como se tivesse analisando cada detalhe. Senti um certo arrepio sentindo-o deslizar pelas minhas costas nuas e abrindo o zíper do vestido. Em segundos fiquei apenas de calcinha, o vento frio bateu contra o meu corpo, porém, o calor da excitação deixou-me "protegida"

— Você é perfeita, Olívia. — beijou calorosamente o meu ombro.

Gemi ao sentir seus beijos em uma trilha pelo meu pescoço, as mãos grandes apertando a minha cintura com força deixaram-me desnorteada. Nossa, eu estava delirando, louca para senti-lo! O ápice foi quando Henry apertou meus seios desnudos com as mãos frias devido o vento,  a ereção encostada no meu bumbum mostrava o quão excitado ele estava, porém o homem ainda preferia me tocar.

As mãos deslizaram até a minha intimidade, tocando-a por cima do tecido da calcinha. Os dedos fazendo movimentos de vai e vem sob o clitóris inchado, gemi mais uma vez e Henry pressionou a pele sensível, fazendo-me fechar as pernas.

— Está molhada. — afirmou, dessa vez colocando a mão direita dentro da calcinha e deslizando o dedo até a minha entrada.

— Quero que me foda, por favor. — pedi, já não aguentava mais.

— Não vou tortura-la, estou quase explodindo de tanto tesão também. — confessou, tirando a mão e num movimento rápido rasgou o tecido da calcinha. — apoie suas mãos na sacada.

Imediatamente fiz o que ele pediu. Empinei o bumbum, pronta para ele. Olhei de canto de olho e me deparei com Henry colocando a camisinha em seu pênis ereto, cheio de veias. O homem caminhou com pressa até onde eu estava e me deu um tapa estalado, fazendo-me gemer.

Henry começou me penetrando lentamente, suspirei ao senti-lo por inteiro, tentando me acostumar com o tamanho. Fazia meses da última vez que fiz sexo.

— Você é muito apertada e quente, amor. — estocou fundo, gemi mais alto sentindo-o me rasgar. — Está doendo?

— Continue. — Henry agarrou o meu quadril e começou a acelerar os movimentos. Gememos juntos, sentindo as sensações gostosas do sexo.

— Caralho... — ele disse, estocando até o talo. Gritei ao sentir, ele continuou, fazendo movimentos rápidos e fortes, desferindo tapas ardentes nas minhas nádegas.

Fecho os olhos quando ele volta a me tocar, dessa vez me masturbando com vontade. Sinto as primeiras contrações e me desmancho em um orgasmo intenso. Henry goza logo em seguida, arfando de prazer.

— Isso foi... — tento me recompor, porém minhas pernas estavam bambas.

— Você é deliciosa, querida. — observo-o descartar a camisinha.

Peguei o vestido e me vesti com rapidez, já estava ficando com frio.

— Me deve uma calcinha. — olho para o tecido rasgado no chão.

— Darei quantas quiser. — se aproximou de mim, beijando-me com vontade.

— Preciso ir agora. — falei entre o beijo.

— Vou acompanhá-la. — sorri em resposta.

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Em um lugar escuro do terraço daquele hotel, Matteo Gali observava intrigado Olívia e Henry. Ele sabia que o irmão estava bastante interessado naquela garota, mas também sabia que Giancarlo não aprovaria quaisquer tipo de envolvimento entre os dois. Matteo não mediu esforços para comprometer Henry, digitou uma mensagem para o pai, pedindo que ele viesse imediatamente para o hotel. Henry tinha que casar com Alicia, nem que isso custasse caro. Matteo não se importava, queria destruí-lo. O irmão sempre teve tudo que ele quis, inclusive a admiração de seu pai. Se Giancarlo soubesse desse casinho amoroso, tudo estava perdido para Henry e Matteo teria a admiração, o amor, que tanto sonhara em conseguir do pai.

Caminhos QuebradosWhere stories live. Discover now