Pedido da leitora_aninimaz
Sn observava aquelas garotas dançando e se esfregando nos homens atrás de um dinheiro à mais e isso lhe deixava incomoda.
O fato de algumas daquelas mulheres serem de menor, lhe deixava mal, meninas com um futuro brilhante, estão naquele lugar repugnante. E ela estava lá também mas para por um fim naquele inferno, ela olhou para um dos cantos da boate e viu Jay e Adam, eles balançaram a cabeça e ela fez o mesmo, indicando que estava tudo bem.
Há duas semana ela está trabalhando disfarçada numa boate onde adolescentes de menor trabalhavam ilegalmente e onde havia um grande fluxo de droga. A princípio, era uma denuncia sem nenhuma certeza do que acontecia mas Hank mandou Sn lá para averiguar e agora que ela já está "enturmada" com o pessoal, um dos capangas lhe confirmou que a denuncia era verdadeira.
Eles demoraram uma semana, a inteligência poderia ter colocado um fim naquela boate assim que tiveram a confirmação sobre as meninas serem exploradas sexualmente mas Sn sabia que tinha algo mais.
Ela teve certeza quando descobriu que um grande carregamento de drogas estava chegando e iria para boate onde ela estava. Eles matariam dois coelhos uma cajadada só.
— My honey.. é hora do seu show.
Um dos chefes falaram e a mulher teve que se segurar pra não revirar os olhos. Ela odiava esse apelido e quem também não gostou foi Antônio. Sn e o detetive estavam namorando, obviamente escondido, ninguém sabe da relação deles e o moreno quase surtou, quando Voigth falou que ela iria se disfarçar de stripper.
Sn puxou sua mini saia que fazia o favor de subir à cada passo que ela dava em direção ao "palco".
Ela olhou para barra de ferro e se amaldiçoou por ter aprendido poli dance quando era mais nova, ela teria que fazer uma "apresentação" e quando isso acontecia, sempre havia um babaca que passava a mão em sua bunda disfarçadamente.
— Sargento, eu juro que nunca mais faço isso...
— Qual é Sn?! Você dança muito bem..
Ela queria xingar Ruzenk mas tinha que se concentrar na coreografia e no que acontecia numa mesa afastada. O dono da boate estava lá, o que é uma surpresa, isso só significava uma coisa.. o carregamento estava chegando.
— O canarinho está no ninho...
— Ótimo. Agora termine de dançar e saia da boate!
Antônio falou quase rosnando, ele também estava dentro da boate e via os homens olharem para ela com desejo, eles queriam sua namorada e esse pensamento estava deixando o Dawson com o sangue quente.
— Está maluco? O plano é eu ir até lá e ter a confirmação, só saio quando der problema e não há sinal disso.
Falou baixinho e finalizou sua dança. Ela recebeu alguns aplausos e alguns homens colocaram dinheiro no cós de sua saia e no sutiã que ela usava. Sn desviou de algumas propostas de ir para um lugar mais divertido, ela quase chorou o saco de um cara que estava no seu pé.
Quando ela chegou no balcão, ficando próxima de Jay e Adam, finalmente pôde respirar, ela queria tacar o dane-se e sair batendo nos caras mas tinha que ser profissional. Uma grande apreensão de drogas e liberdade daquelas garotas, dependia dela.
— Mandou bem lá...
— Estou enferrujada, poderia ter feito melhor.
— Melhor que aqui?!! Sinceramente, se eu tivesse uma mulher como você, te pediria em casamento. Se lá, você faz aquilo.. imagina na cama.
Adam soltou na maior cara de pau fazendo Sn e Jay rirem, só que Antônio também escutava a conversa através do ponto em seu ouvido e não gostou.
Ela ia rebater o amigo mas viu u dos capangas do seu "chefe" ir em sua direção. Sn tinha que entrar no personagem.
— O chefe quer você lá encima.
— Pra quê?
— Você não questiona, apenas obedece! Mas saiba que um cliente muito importante quer sua companhia.
Deu um sorriso malicioso.
Ela apenas concordou e saiu andando na frente do segurança. Sn sentia vários olhares em sua pessoa mas um em questão, lhe fazia se sentir tímida. Antônio a fuzilava, tudo o que ele mais queria era tirar sua namorada daquele lugar.
(...)
Sn terminou de algemar o último cara e tirou o joelho de sua coluna. Ela ergueu o homem e sentiu o olhar de raiva vir dele, a missão havia sido perfeitamente concluída, eles apreenderam às drogas e as meninas estão livres daquele trabalho infeliz.
— Pode fichar ele...
Entregou o dono da boate para um dos patrulheiros e suspirou aliviada. Ela guardou sua arma do cós da saia e sentiu seus ombros tensos, um leve peso foi posto em seus ombros e assim que ela olhou, viu que haviam colocado uma jaqueta nela, só que Sn reconheceria o cheiro vindo da jaqueta, era a jaqueta de Antônio.
— Obrigado...
Sussurrou e se sentiu mais aquecida com o tecido em seu corpo.
— Não sabia que dançava... não teve ser fácil ficar naquela barra.
— Não é, mas tenho anos de prática. Quer dizer, minha irmã me ensinou então..
— Não precisa explicar.
Eles ficaram em silêncio depois disso. A verdade era que os dois estavam sem jeito por conta da situação, Antônio ficou com ciúmes e ela percebeu.
— Você... você gostou??..
— Sim. Mas preferia que não tivesse tanto homem olhando pra você, e.. que o show tivesse sido só pra mim.
Deu um sorriso cafajeste mas logo fechou a cara quando viu Ruzenk se aproximando. Sn nem teve tempo pra responder a provocação do namorado, pois logo sentiu um braço ser passo pelos seus ombros.
— Aqui está nossa dançarina.. sabe Sn, o que acha de me dar um show particular?
— O que acha de receber um chute no saco igual da última vez?!? Que eu me lembre, você chorou como um bebê.
Retrucou e isso arrancou uma risada do Dawson.
— Nossa honey.. não precisa ser tão grossa.
— Ruzenk.
Antônio chamou sua atenção e lhe deu um olhar mortal, Adam demorou pra entender mas logo se tocou e tirou o braço de cima da mulher.
— Ok, depois desse olhar mortal eu vou embora.
Saiu de fininho e Sn riu levemente, ela olhou para os lados e quando percebeu que só restavam eles dois na boate, puxou Antônio rapidamente para um selinho.
— Eu só tenho olhos pra você, meu rabugento!
— E eu pra você.. minha dançarina.
Roubou um outro selinho e os dois saíram da boate.
(...)
Sn fechou seu armário e ajustou sua bolsa de lado, após fazer um relatório imenso e os criminosos estarem presos, ela finalmente irá pra casa.
— Hey dançarina!
Virou para porta e encontrou Antônio, também já pronto para ir pra casa.
— O que acha de uma apresentação lá na minha casa?.. claro que só pra mim.
— Show particular?
Perguntou enquanto ia ao seu encontro e mor deu os lábios suavemente.
— Sim.
— Proposta aceita detetive, chego lá em dez minutos.
Deu uma piscadela e saiu andando. Antônio riu enquanto negava, ele sabia que a noite seria longa, e não estava reclamando disso.
Afinal, ele teria um show particular. Não tinha o que reclamar.
Notas da Autora:
Espero que gostem. Não se esqueçam de deixar a estrelinha e comentar!
Eu normalmente não faço imagines de acordo com a sequência de quem pediu, eu tento seguir mas na maioria das vezes acaba indo aleatório.
É assim que meu cérebro funciona, às vezes ele já planeja a história toda então caso alguém tenha essa dúvida, aí está a explicação.
Perdão se tiver algum erro ortográfico.
Xêro😘
