Saudade De Cada Detalhe

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Antes do primeiro capítulo uma primeira nota: Duas vidas trata-se de um pensamento meu e de uma das minhas melhores amigas. Como assim? Naquele momento em que deito a cabeça no travesseiro para dormir e não consigo, eu pensei em uma estória perfeita (para mim). Depois no dia seguinte, formulei essa idéia com a flavs99 na aula de educação física que detestamos. Então não sou uma boa escritora (até acho que sou péssima) mas eu apenas quero tirar essa história do meu pensamento e dar vida a ela, e também compartilha-la com quem quiser ler. Espero que goste. ツ

É uma estória demasiada conflituosa, que divide opiniões,  e gera muito conflitos.

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[30 de janeiro]

Acordei com a aeromoça avisando aos passageiros que em aproximadamente uma hora o avião pousaria. Estava naquele avião a algumas horas, voltando de viagem da casa dos meus pais.

O celular marcava 18:45 assim que o liguei. Tinha uma mensagem de Analu "Amor já estou me arrumando para ir te esperar no aeroporto." , então a respondi, "Ok, em aproximadamente uma hora o avião estará pousando. Não vejo a hora de te ver."

Me levantei e fui até o banheiro para lavar o rosto. Depois o tempo passou rápido. Já a aeromoça pedia aos passageiros que se sentassem e colocassem o cinto de segurança para o pouso. Foi o que fiz.

Minutos depois eu estava com as minhas malas indo para a sala de desembarque. Logo avistei minha namorada, Analu. Tão linda! Ela me viu, abriu um grande sorriso e veio correndo em minha direção...

- Que saudade! - disse assim que a tive em meus braços. Eu a apertava tanto.

- Eu também amor. - me deu um demorado beijo na bochecha.

- Esperei esse tempo todo para ganhar um beijo na bochecha? - ela riu.

Segurei em seu maxilar e a beijei como se matasse a saudade que havia em mim. Até porque eu tinha saído do Brasil ano passado, antes do Natal, até meu aniversário tinha passado longe dela, aniversário este que foi dia 24 de janeiro.

- Nossa! Quanto amor. - brincou assim que nossas bocas se separaram.

Em meio ao abraço fiz com que seus pés saissem do chão e dei meio giro com ela flutuando, igual aos filmes de romance, percebi que algumas pessoas olharam. Matamos um pouco a nossa saudade ali mesmo e depois pegamos um táxi e fomos para o meu apartamento.

Chegamos em frente ao prédio paguei o taxista e peguei minhas malas. Entrei na portaria e cumprimentei o porteiro:

- Hey Sidney! Tudo okay?

- Olha só quem voltou hein senhorita Analu! - disse sorridente - Tudo bem Joseph, como foi a viagem?

- Foi ótima, amo ver meus pais, mas me sinto melhor aqui. - o respondi.

- Nem sei porque. - disse ainda sorrindo só que agora olhando para Analu.

Depois disto pegamos o elevador e subimos até o décimo quinto andar, que era o meu. Abri a porta e estava tudo muito bem arrumado. Sentia uma saudade dali. Coloquei minhas malas no chão e me sentei no sofá e disse:

- É ótimo estar aqui!

Analu colocou sua mochila no outro sofá, sentou-se ao meu lado e me deu um selinho.

- Não vai tirar esse óculos não? Estou com saudade desses olhos azuis como o céu me olhando. - disse em seguida.

- Saiba que estou com saudade de cada detalhe seu. Não só dos olhos! -brinquei e em seguida tirei o óculos.
- É que seus olhos te define. Te completa, deixa perfeito. - sorriu.

Duas VidasWhere stories live. Discover now