Capítulo XXIV

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Oi, meus anjos! Um feliz Natal para todos! Que tenham um dia cheio de coisas boas!

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POV Jungkook (para começar bem 😅)

Assim que abri os olhos e reparei que estava no meu quarto, rodeado pela equipa médica da minha máfia, percebi que o golpe deferido pela faca do traidor do Taehyung não era assim tão sério. Ia para me sentar, porém fui travado pelo Doutor Park, um médico novo mas incrivelmente talentoso. Não deixei de notar a presença do Namjoon e do Jin hyung, os dois visivelmente nervosos e assustados. Os seus olhares eram de preocupação genuína e admirável, porque nem a minha família era assim.

- Não foi um corte profundo. Nada que uns dias de repouso não resolvam. - Olhei para o Doutor Park como se tivesse crescido uma segunda cabeça. Eu não podia ficar parado, a ver o Taehyung ficar com o Jimin, o meu Jimin. - Vou passar medicação para as dores e um antibiótico de 12 em 12 horas. Não se esqueçam de mudar o penso regularmente. Volto daqui a uns dias, para ver como estão os pontos.

- Obrigado, Doutor Park. - Assim que o nosso médico se foi embora, o Jin e o Namjoon aproximaram-se. - Eu agi como um amador.

- Jungkook, talvez seja altura de desistires dessa obsessão que tens pelo Jimin, não te faz bem. Amar alguém não é estar obcecado. Proponho fazeres um exercício mental de aprender a amar.

- Hyung... Eu penso que sei onde eles possam estar. Eu coloquei um localizador na roupa do Jimin, quando eles estavam a ir embora e antes de eu desmaiar. - O Namjoon e o Jin pararam para escutar com atenção o que tinha a dizer, sentando-se em duas cadeiras dispostas ao lado da minha cama. De cima da mesa de cabeceira tirei o meu telemóvel, iria precisar dele. - Vejam. A última localização do carro do Taehyung é no porto de Incheon. Eles devem ter embarcado e seguido para uma das ilhas que o Taehyung comprou recentemente. O Yoongi e o Hoseok mandaram os últimos movimentos bancários do desgraçado e ele comprou um barco luxuoso e uma ilha perto da Tailândia. A localização do Jimin é conducente com o meu raciocínio.

- Jungkook, se vamos fazer alguma coisa, tem de ser bem pensado e planeado, de preferência depois de recuperares totalmente.

As horas seguintes foram o encorajamento para pensar em tudo o que se tinha passado, desde que conhecera o Jimin. Por mais que detestasse admitir, o Jin hyung tinha toda a razão. Se eu amava verdadeiramente o Jimin devia de o deixar ser livre e mantê-lo longe dos assuntos da máfia. Nunca devia de o ter tirado do seu apartamento e obrigado a trabalhar na biblioteca... Nunca devia de o ter magoado como magoei, ser bruto e tóxico. Eu nunca devia de ter sido como a minha família era. Eu era capaz de fazer diferente e melhor, eu era capaz de fazer por merecer o amor do Jimin, conquistando-o aos poucos. Havia que saber diferenciar o mafioso do homem apaixonado. Foi assim que, pela primeira vez na minha vida, chorei com a ausência de alguém. O meu coração doía tanto que parecia estar a ser partido com uma picareta.

POV Jimin

Depois de tanto tempo fechado no quarto, saí para ir um pouco até à piscina. Sentia que podia enlouquecer a qualquer instante, se continuasse ali, mesmo que tivesse acesso a uma varanda magnífica. Ao menos não enjoava com o movimento do barco... Já de saída, fui surpreendido por uma caixa de madeira à frente da minha porta. Olhei para os dois lados e não vi ninguém. Mudando de ideias, agarrei na caixa e regressei para o meu quarto. Assim que abri a caixa fiquei emocionado, eram fotografias da minha família em Busan. Tinha tantas saudades deles... No final da caixa estava um cartão, escrito pela mão do Taehyung: "Sei que amas a tua família mais do que tudo, por isso fica este presente. Eles estão bem e em segurança."

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Dangerous LoveWhere stories live. Discover now