Dra. Jauregui

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N/A: Oie, meu amores, aqui vamos nós para o início de mais uma estória, espero que gostem.

ps: vou colocar algumas imagens durante esses capítulos iniciais, para introduzir alguns personagens

Lauren POV

Hoje o dia começou cedo para mim, no momento não são nem 7h da manhã ainda, e eu já estou de pé, porque em no máximo 30 minutos se inicia meu plantão. Eu sou uma das residentes do Baxter, um dos centros médicos mais famosos de Miami. Não sendo suficiente a pressão por ser médica, também vem a pressão de trabalhar em um lugar tão renomado, mas não estou reclamando, é um sonho alcançado, então está ótimo.

— Bom dia, meu amor. - Charlie disse assim que entrei na cozinha.

 - Charlie disse assim que entrei na cozinha

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— Bom dia. - Sorri e lhe dei um selinho. — Não vai trabalhar hoje? - Perguntei pra ele que ainda está apenas de samba canção na mesa.

Me sentei e me servi de algumas coisas.

— Sim, mas só mais tarde.

— Entendi. - Peguei uma das folhas do jornal que ele segura. — Tá bom de tirar essa barba aí, tá enorme. - Comentei, olhando para o papel em minhas mãos.

Ouvi ele rir.

— Não, fico mais bonito assim.

Olhei pra ele.

— Você já é bonito. - Falei.

— Mas assim fico mais. - Passou a mão no rosto, mais especificamente na barba.

— Charlieee. - Fiz manha. — Me fura toda, não gosto.

Ele se apoiou na mesa, e se inclinou na minha direção, já sabendo o que ele pretendia, eu me afastei para trás, ele semicerrou os olhos e levou a mão até meu pescoço, me puxando para frente e fazendo o que queria, roçou a barba pelo meu rosto.

— Filho da puta. - Falei rindo e o empurrei de volta para a cadeira.

— Sua sogra irá saber seus pensamentos sobre ela. - Ele disse fingindo seriedade.

Dei de ombros.

— Ela já não gosta de mim mesmo. - me levantei. — Eu vou indo, não posso me atrasar de novo, a Megan tá no meu pé. - Deixei um beijo rápido nos lábios dele.

— O seu amor e o da sua irmã é encantador. - Ele disse.

Me obriguei a parar pra olhar pra ele.

— Se um dia eu matá-la, não se surpreenda. - Falei séria, porque nem eu me surpreenderia.

Megan é minha irmã mais velha, eu tenho 30 anos e ela tem 33, muitas pessoas, pra não dizer todas, dizem que somos bem parecidas, e infelizmente é verdade, mas em comum só temos isso mesmo, a parte física e a profissão, ela também é formada em Medicina, mas atualmente é a diretora do Baxter. Eu não tenho muitas lembranças se éramos unidas na nossa infância, mas das coisas que me lembro, ela sempre foi implicante comigo, e isso perdura até hoje, tanto que ela é a única pessoa que consegue me tirar do sério, porque no geral eu sou bem calma.

Assim que entrei no meu carro eu olhei a hora no painel, 06:38, droga, tenho 22 minutos para chegar ao Baxter, já prevejo as multas de trânsito. Durante o caminho, agradeci ao ser divino que rege o planeta, pelas ruas não estarem tão movimentadas, tenho certeza que Megan já está na porta do meu consultório como um cão de guarda. Há 1 quarteirão do hospital, parei em um sinal, até aí tudo bem, mas o bendito carro da frente, resolveu conversar com a pessoa da moto ao lado justo agora e o sinal já está verde. Dei uma buzinada, mas de nada adiantou, o carro é conversível, então a visão do rapaz ao volante é bem clara, não é ele que conversa com a pessoa da moto, é a garota ao seu lado, olhei para o motoqueiro, e vi que na verdade é uma motoqueira. Voltei a buzinar várias vezes. Malditos jovens! Todos olharam para mim, menos a motoqueira, que apenas seguiu seu caminho, manobrei o carro e passei no lugar que a moto estava, mas não sei antes afundar minha mão na buzina outra vez.

Praticamente corri pelos corredores do hospital, com meu crachá nas mãos, parei no primeiro dispositivo que encontrei e passei meu cartão, ao ouvir o "Bip" o tirei de lá, ponto batido.

— 10 minutos atrasada, maninha.

Respirei fundo e me virei com o meu melhor sorriso

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Respirei fundo e me virei com o meu melhor sorriso.

— O trânsito estava caótico. - Justifiquei já fazendo o caminho para o meu consultório.

— Por que não saiu mais cedo então? - Perguntou passando o braço por cima dos meus ombros e deixando um beijo em meu rosto. — Infelizmente terei que aplicar uma advertência.

— Megan! Outra? Já estou com duas, vou acabar sendo suspensa.

Ela sorriu, um sorriso tão falso quanto seu beijo.

— Você acha que quero isso? Profissionais ruins também me atingem aqui dentro.

— Você não precisa ser tão carrasca, foram 10 minutos apenas, eu pago no fim do expediente, pode até descontar na folha, mas esquece essa advertência. - Parei na porta da minha sala.

— Por você ser minha irmãzinha? - Ergueu a sobrancelha. — É antiético. - Me deu as costas. — Passe na minha sala depois para assiná-la.

Bufei e entrei no meu consultório.

Mal amada!

Tirei meu jaleco da bolsa e o vesti enquanto pegava a prancheta sobre minha mesa, onde estão os casos designados para o meu plantão.

Notas:

1 e ai? 😬

Desculpa o ExageroWhere stories live. Discover now