Em novembro de 2017 era lançado um concorrente a altura para Battlefield 1, que conseguiu ser muito bom no que fez, mesmo deixando uma impressão de que poderia ter feito mais.
Call of Duty: World War 2, como o nome diz, aborda a segunda guerra mundial com profundidade e seriedade, contando a história de um esquadrão durante algumas incursões que ocorreram entre 1944 e 1945.
História:
A história é simples, controlamos o soldado Ronald "Red" Daniels durante diversas incursões de seu esquadrão contra os nazistas, em diferentes momentos da guerra, de 1944 a 1945, os dois últimos anos.
Gameplay:
Pela primeira vez na franquia o jogador não conta com regeneração de vida, precisando sempre contar com o médico da equipe para entregar os kits médicos.
A jogabilidade em si é fraca e sem uma inovação muito chamativa, não que seja ruim, mas os tiros saem da arma sem peso, e não dá para sentir da mesma forma que em outros games do mesmo gênero. E a movimentação do personagem também é leve e não sentimos da mesma forma, parecendo mais que o personagem flutua do que anda, o que também não ficou ruim, mas quebra a imersão em alguns momentos.
Gráficos:
O jogo está lindo, as paisagens conseguem nos remeter aqueles derradeiros momentos da guerra, as armas são bem detalhadas e as explosões e a destruição do cenário possuem muitos detalhes para se observar, as partículas das explosões e a fumaça se aliam e aumentam a imersão ainda mais, o que, aliado a trilha sonora, torna tudo ainda mais incrível de se observar.
Ponto negativo:
É verdade que o jogo tem gráficos incríveis, mas a diferença entre gameplay e cutscenes ainda é um pouco grande demais, destoando tanto que a troca de um para outro chega a incomodar em alguns poucos momentos.
Ainda falando de gráficos, durante a minha jogatina eu presenciei, principalmente próximo ao final, a tela piscar diversas vezes, paredes desaparecendo por um segundo, linhas que pareciam dividir o cenário, coisas rápidas e em momentos separados, mas que incomodaram.
Um dos grandes detalhes que chamaram a atenção do público, especialmente dos fãs da franquia, foi a mudança na forma como recuperamos vida, agora não há mais a regeneração clássica, onde precisávamos apenas nos afastar do combate por um tempo e a vida voltaria ao normal. Desta vez precisamos contar com os kits médicos que o médico da equipe nos entrega, mas o que há de ruim nisso?
A mecânica em si não é ruim, os kits são uma forma divertida de variar a gameplay, mas a existência deles se mostra irrelevante e até indiferente a velha regeneração, pois o médico da equipe não é um NPC que pode morrer, por exemplo. O tempo todo ele estará por perto e o jogador só precisa usar o botão do comando e pedir, e receberá um kit novo para usar, podendo até acumular conforme o tempo passa, ou seja, dá no mesmo a gente usar o kit médico ou só se afastar do combate para recuperar vida, pois os kits nunca faltam, e como a taxa de dano é a mesma, com o personagem tomando muito dano com poucos tiros, a mecânica de kits médicos se mostrou bem irrelevante no final das contas.
Conclusão:
Muito se ouve sobre qual é melhor, Call of duty ou Battlefield, e como alguém que não é um fã do gênero, eu posso dizer, minha experiência foi muito melhor com o Battlefield 1 do que com o Call of Duty: WW2.
Enquanto Battlefield 1 possui uma física de tiro e movimentação que podemos realmente sentir, Call of Duty World War 2 tem uma movimentação leve e estranha, com uma física de tiros que não parece realista, mesmo que não seja ruim.
Contudo, ele é um ótimo jogo, que entrega uma história fantástica. Nos remetendo a uma das partes mais cruéis e marcantes da segunda guerra mundial, Call of Duty World War 2 faz o que promete, nos entrega uma experiência fantástica, em um jogo com gráficos incríveis e uma boa jogabilidade, certamente uma boa dose de história para quem gosta do tema.
Plataformas: PlayStation 4, Xbox One, PC.
Versão analisada: Xbox One.
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Videogame - De um Gamer para um Gamer
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