Lançado em janeiro de 2018 para quase todas as plataformas, da época e atuais, Celeste consegue ser uma experiência incrível e atual, mesmo sendo um jogo de plataforma ao estilo clássico. Criado pelo canadense Matt Thorson, e roteirizado por Noel Berry, e desenhado pelo estúdio brasileiro MiniBoss, a história coloca o jogador na pele da Madeline, uma garota que inicia o jogo com o objetivo de escalar a misteriosa montanha celeste, que dá nome ao jogo.
A essa altura é até desnecessário dizer, mas o jogo é tão perfeitinho em sua própria proposta que mereceu cada prêmio que recebeu, e merecia até mais, sua história é muito profunda, os personagens são cativantes, e todo o desenrolar do enredo é tão bem trabalhado que não deixa uma sensação de "quero mais" no fim, apenas uma sensação agradável de "objetivo cumprido".
História:
A história é simples, seguindo a premissa básica de jogos clássicos de plataforma. A Madeline tem por objetivo escalar a montanha celeste, e pronto, não há uma meta maior ou algo a se conquistar, o que chega a ser padrão nesses jogos, e é justamente uma brincadeira com esse padrão. Mesmo na história ela não sabe dizer o motivo real, quando se encontra com algum personagem que pergunta isso, a própria Madeline diz não saber a razão para querer escalar a montanha, é "apenas algo que ela sente que precisa fazer". O que é uma "homenagem" legal a esses jogos, que normalmente possuem esses objetivos simples, são apenas objetivos que o personagem tem por ter, nunca é explicado um porquê maior, aquele grande objetivo a se alcançar.
Em jogos clássicos sempre havia aquele ponto no final, resgatar a princesa, salvar o mundo, encontrar um item específico, derrotar um inimigo que vai destruir tudo, enfim, entre tantos outros, mas Celeste muda isso e mostra que a Madeline nem tem um objetivo real, ela apenas quer ir até lá, e ponto final, não há objetivo maior, ou razão para isso, mesmo que ela deixe bem claro que, por sua condição psicológica, apenas talvez, ela nem pretendesse voltar, de qualquer forma, o que torna tudo mais pesado depois de entendermos seu contexto. O jogo deixa sempre um "o que" a mais para o jogador interpretar.
Gameplay:
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Videogame - De um Gamer para um Gamer
RandomUm espaço onde posto minhas análises sobre jogos que joguei, sejam atuais ou não. Minha intenção é ajudar você a conhecer um jogo novo, ou apenas conhecer melhor um jogo que pode estar em dúvida se vale a pena ou não comprar. Fique à vontade para o...