Videogame - De um Gamer para um Gamer

Metal Gear Rising: Revengence - Hack'n Slash raiz.

 Rápido, frenético, e sem piedade, os melhores meios de se definir Metal Gear Rising: Revengence. Anunciado em 2012 e lançado oficialmente para todas as plataformas da época em 2013, ele foi um título que expandiu o universo da franquia Metal Gear nos videogames, mas desta vez colocando o jogador no controle do ninja ciborgue Raiden, em uma missão de justiça para salvar pessoas inocentes de um terrível destino.

Metal Gear Rising não faz parte da cronologia oficial da série metal gear solid, e por isso mesmo recebeu outro nome.

História:

 Para os fãs de videogame é necessário perguntar, o jogo, apesar de não ter sido dirigido, teve a mão do Hideo Kojima no roteiro e desenvolvimento de personagens, então... é preciso falar mais?

 Brincadeiras a parte. A história acompanha Raiden, alguns anos após os eventos de Metal Gear Solid 4, mesmo que não seja canônico. Ele faz parte de um tipo de força anti EMP's, ou empresas militares privadas, na história do game, e durante uma missão de escolta, em um país não identificado pelo game, Raiden acaba se deparando com assassinos profissionais que estão caçando seu protegido, o presidente N'Mani. Após fracassar em proteger o presidente, Raiden descobre que algo muito maior está acontecendo, e então a história da início a busca dele por respostas concretas.

 Essa é a versão super resumida, pois a história é um dos pontos altos do game, sendo complexa e muito cheia de detalhes relativos ao próprio universo do game, isso para não falar dos diálogos, que são sensacionais.

Gameplay:

 Cortar, é a palavra correta para resumir Metal Gear Rising nesse quesito. Raiden não usa armas de fogo, apenas sua espada, que pode cortar de tudo, e ele não hesita em usá-la nos adversários.

 As batalhas são um deleite para qualquer amante de hack'n slash, com controles muito responsivos e a possibilidade de realizar combos que agradam a todos, os mais hardcore ou os mais simplistas.

 Os inimigos, sejam os menores ou os chefes, proporcionam combates diferentes e sempre dinâmicos, mas são os chefes que brilham nesse jogo. Todos eles conseguem ser, de longe, as melhores batalhas de toda a história. Cada chefe age de forma única, com padrões únicos e formas de atacar que variam muito, o que, aliado a trilha sonora, deixam tudo muito épico. Apesar de os chefes seguirem padrões fáceis de decorar, considerando que estamos falando de um jogo de 2013, não dá para reclamar nem um pouco.

Gráficos:

 São sensacionais também, isso lembrando que estamos falando de um game da geração Xbox 360 e PS3. Assim como foi com Metal Gear Solid 3, no PS2, Metal Gear Rising faz bonito na geração dele, entregando um game polido ao extremo, ao ponto de não haver Bug's ou glitches de nenhum tipo durante a gameplay, é um daqueles jogos que transcendem gerações facilmente nesse quesito.

Ponto negativo:

 Embora ele seja a frente de seu tempo em muitos quesitos, existem alguns problemas. Primeiramente a dificuldade, em MGR: Revengence não existe um meio termo muito agradável, ele é um daqueles jogos que você só terá dificuldades na primeira vez, mesmo que seja no mais fácil, e depois não terá mais problemas, seja no fácil ou normal, nada mesmo, o jogo se tornará tão fácil que perder será uma tarefa maior do que zerar.

 Contudo, em contrapartida, há a dificuldade difícil, que se torna chata de tão difícil, isso porque o jogo manda logo de cara adversários que você só deveria encontrar da metade do jogo em diante, e os inimigos que já deveriam estar ali se tornam muito inteligentes, e praticamente só fogem dos seus ataques, te atacando quando você tentar derrotar os mais fortes, e se afastando quando você avança para cima deles, onde então os mais fortes te atacam. Os chefes se tornam mais desafiadores e divertidos de se enfrentar, mas chegar neles se torna um saco. Apesar de tudo, esse modo realmente foi feito para os gamers mais hardcore.

Conclusão:

 Metal Gear Rising: Revengence é um hack'n slash como poucos da geração, nos levando de volta aquele estilo de game com uma história direta e sem enrolações, e nos colocando diante de inimigos para atacarmos sem dó com combos e habilidades, enquanto avançamos enfrentando chefes épicos em batalhas ainda mais épicas.

 Com gráficos excepcionais, personagens muito bem elaborados, e uma gameplay digna da franquia Metal Gear como um todo, ele certamente é um título obrigatório para qualquer gamer. "Fazer da guerra um negócio, para acabar com o negócio da guerra", faça o que puder para impedir esse destino.

Plataformas: Xbox 360, PS3, Xbox One (retrocompatibilidade), PC's.

Versão analisada: Xbox 360