Capítulo vinte e cinco; Quer ser minha, sabe que eu quero te ter pra mim

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 SOPHIE MÜLLER

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SOPHIE MÜLLER

— Precisamos conversar. – Bia e eu falamos em uníssono enquanto cruzávamos os braços e Bernardo olhou para nós.

— Hã... Tudo bem. – o mais velho riu confuso e se ajeitou no sofá para que nos sentássemos também.

— Eu sei que você ficou com a Bia. – disse me sentando ao seu lado direito.

— E eu sei que você ficou com a Sophie. – Bia sentou no seu lado esquerdo.

— Olha, meninas... – o moreno começou a ficar vermelho e eu ri fraco. — Eu posso explicar.

— Você não precisa explicar nada pra gente. – Bia e eu rimos e Bernardo ficou mais confuso ainda. — Nenhum de nós é comprometido, podemos ficar quem quisermos a hora que quisermos.

— Mas isso não significa que será bagunça. – Bia chamou a atenção para si. — Temos uma criança de três anos aqui e eu não quero que ele veja cada dia você ficando com uma, sem contar as que você, consequentemente, pegará em bailes e boates.

— Só queremos ter um acordo pra não causar confusão. – coloquei meu braço nas costas do sofá e apoiei minha cabeça ali mesmo. — Você só pode ficar com uma de cada vez e, quando fizer isso, a garota escolhida ficará no seu quarto. – Bernardo me encarou fixamente nos olhos e eu sorri. — E, se for ficar com alguma garota na rua, não a traga pra casa. Existe motel pra isso.

— Por acaso as duas estão com ciúmes de me dividirem com as de fora? – o mais velho deu uma piscadela e Bia bateu em seu braço.

— É sério isso mesmo? – Bia riu. — O único motivo de não querermos mulheres aqui é por causa do Gabriel. Temos uma criança nessa casa.

— Vocês tem um ponto. – afirmou com a cabeça e um silêncio se formou ali. De certa forma eu estava nervosa se Bernardo concordaria ou não com o nosso acordo.

Quando ficamos na viagem, eu tratei logo de contar a Beatriz — afinal, ela era a minha amiga e morávamos juntos. Caso acontecesse algo, eu não queria que o clima na casa pesasse, tínhamos uma boa convivência. Eu não sei o que aconteceu comigo, mas, desde a primeira vez que vi Bernardo, senti algo diferente. Eu não gostava dele, não mesmo. Porém confesso que tinha uma certa atração e tudo se confirmou quando nos beijamos. Bernardo era um cara engraçado, divertido, tínhamos coisas em comuns e me entendia quando eu falava em alemão. Eu gostava da sua companhia.

Quando Bia disse que também havia ficado com ele, fiquei sem saber o que fazer. Se ela tivesse sentido algo a mais por ele, eu me retiraria da jogada. Não sou mulher que briga por homem e não brigaria com a minha única amiga por homem nenhum. Bia disse que não estava interessada em nada sério e disse que eu podia ficar com Bernardo quantas vezes eu quisesse e eu disse o mesmo. Nenhuma de nós queria algo sério com Bernardo, mas também queríamos ficar com ele, por isso achamos viável conversar com ele e propor aquele acordo.

Até o Fim (LIVRO 2)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora