Capítulo 67

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S/n Grimes

Nossas respirações estavam pesadas e o clima quente só tornava tudo aquilo ainda mais excitante. Eu não via a hora de senti-lo dentro de mim. Não via a hora de tê-lo novamente.

Daryl me fez erguer o quadril e tirou minha calça junto com a calcinha, enquanto eu tirava meu sutiã, ficando completamente nua na sua frente.

Seus olhos analisaram meu corpo por completo, me deixando envergonhada. Ri sem graça e murchei o abdômen, sentindo minhas bochechas queimarem.

— Não precisa ficar envergonhada. - ele disse, levando uma de suas mãos até o meu pescoço. — Eu já vi tudo isso antes. - arfei quando ele apertou meu pescoço, fazendo com que eu prendesse minha respiração.

A mão em meu pescoço fazia gestos provocantes, passando os dedos pelos meus lábios. Com a mão livre Daryl tirou seu membro de dentro da calça e o esfregou contra a minha intimidade. Fechei os olhos e gemi baixinho, sentindo os olhos escuros de Daryl encararem meu rosto.

Sem aviso, Daryl me penetrou. Gritei com o susto e a leve dor, mas o caçador não parecia se importar. Nossas respirações estavam pesadas e ofegantes, nossas peles suavam e estava quase impossível conter o volume dos meus gemidos.

Minhas pernas se fecharam ao redor do quadril do homem, o trazendo para mais perto. Cravei minhas unhas em sua pele e revirei os olhos, arqueando minhas costas e jogando a cabeça para trás.

Daryl estocava com força e necessidade, aumentando cada vez mais o ritmo. Ainda com a mão em meu pescoço, o caçador grudou nossas testas e olhou nos meus olhos.

Os olhos azuis de Daryl estavam escuros, pupilas dilatadas e cheios de luxúria. Ele me manteve imobilizada, metendo seu membro em mim com força, me enforcando e olhando nos meus olhos.

— Quero que seja minha. - ele disse com aquela sua voz grossa e rouca que enlouqueceria qualquer um. — Só minha.

Eu queria dizer algo, mas era impossível. Eu mal conseguia controlar minha respiração.

Em um movimento rápido e preciso, Daryl segurou minha cintura e me deitou de bruços. Suas mãos foram até a minha barriga e me levantaram, fazendo com que eu ficasse de quatro. Eu estava completamente entregue à ele.

Daryl enrolou meu cabelo em seu punho e o puxou para trás com brutalidade, voltado a me penetrar com força e rapidez.

Eu sentia uma mistura de sensações prazeirosas e alucinantes. Aquele homem conseguia me levar ao céu e ao inferno com pura facilidade.

Engoli seco quando um tapa foi depositado na minha bunda, sentindo uma ardência estranhamente boa.

— É disso que você gosta? - perguntou o caçador, puxando meu cabelo com ainda mais força, fazendo minhas costas grudarem em seu peito. — Responda a minha pergunta.

— S-sim... sim... - murmurei, fechando os olhos para aproveitar melhor o prazer que era seu membro entrando e saindo de mim com lentidão.

Ainda segurando meu cabelo, a mão livre de Daryl foi ao encontro da minha intimidade. Seus dedos faziam movimentos circulares em meu clítoris, enquanto continuava com as estocadas lentas.

— Daryl... - gemi manhosa, desejando que ele fosse mais rápido.

— O que você quer, pequena? - ele sussurrou em meu ouvido, diminuindo ainda mais seus movimentos.

— Eu quero... quero que vá mais rápido. - implorei, permanecendo de olhos fechados.

— Por que não disse isso antes? - o caçador riu com diversão, me empurrando novamente contra o chão.

Suas mãos seguraram a minha cintura com força, me penetrando com brutalidade. Aquilo estava me levando a loucura, e eu tinha certeza de que seria difícil andar depois daquilo.

Minhas pernas ficaram bambas e eu me desmanchei com ele ainda dentro de mim, lutando para continuar naquela posição. O caçador saiu de mim depois de mais algumas estocadas.

Deitei exausta no chão frio, vendo o homem se masturbar até derramar todo seu líquido em um canto qualquer.

Quando seus olhos encontraram os meus, senti minha pele queimar, agora, de vergonha. Ele não disse nada, apenas deitou ao meu lado e ficou olhando para o teto. Seu peito subia e descia descontroladamente, assim como o meu.

Com a respiração ofegante e o suor pingado da minha testa, eu virei meu rosto para ele e observei seus traços. Daryl também se virou para mim, seus olhos tinham voltado a brilhar, aquele brilho que só ele tinha.

— Não precisa dizer nada. - ele disse, como se pudesse ler a minha mente.

— Eu só... eu só ia dizer que... isso foi muito... muito bom! - me atrapalhei nas minhas próprias palavras, sentindo que ele precisava saber como eu havia gostado daquilo.

— Pode ir descansar, eu fico de vigia agora. - Daryl falou com um sorriso fraco no rosto, levantando e começando a vestir suas roupas.

Fiquei de pé com dificuldade, minha intimidade ardia e minhas pernas ainda estavam bambas. Ao invés de me ajudar, Daryl riu.

— Pode parar de rir e vir me ajudar? - o repreendo com o olhar.

O caçador levantou as duas mãos em forma de rendição e pegou minhas roupas que estavam jogadas no chão, me ajudando a vestir todas elas. Antes de me deixar ir Daryl deixou um selinho demorado nos meus lábios, acariciou minha bochecha e tirou uma mecha de cabelo do meio do meu rosto.

— Desculpa se te machuquei. - sua voz saiu grossa e seca, mas eu podia ver a preocupação em seu olhar.

— Valeu a pena. - foi a única coisa que eu disse, lhe dando às costas e voltando para o bloco de celas tentando andar normalmente.

Love in chaos - Daryl Dixon Where stories live. Discover now