- Aquele homem disse que o senhor Jeon raptou, torturou e matou o seu companheiro. Eu tenho dúvidas que possa ser verdade, estamos a falar de algo mau de verdade.

- Falando no diabo...

Não demorei meio segundo a virar a cabeça em direção à porta, por onde o senhor Jeon e o Jin hyung entravam. Pareciam bem dispostos, pelo menos vinham a rir. O Taehyung mudou logo se postura, endireitando-se e ficando carrancudo. O senhor Jeon sentou-se ao meu lado, puxando a minha cadeira para mais perto da sua, enquanto o Jin hyung se sentou ao lado do Taehyung.

- Quando vocês pararem de se encarar até à morte, eu vou poder beber o meu chá em paz e sossego. - O senhor Jeon e o Taehyung agiram como duas crianças e cruzaram os braços, desviando os olhares para o lado. Revirei os olhos e provei o que o Jin hyung me oferecia: era um red Velvet com cobertura de manteiga no meio, delicioso... - Jimin, como tem corrido o trabalho? Soube que ficaste ontem preso na área restrita.

Além de mentiroso, perigoso e sem maneiras, também era um exagerado e calhandreiro. Eu nunca tinha ficado preso na zona restrita da biblioteca... Mas talvez fosse melhor que todos acreditassem que sim. Detestava mentir, porém era para o meu próprio bem.

- Apenas demorei mais tempo a procurar um livro, só pessoas equipadas e da biblioteca é que podem lá entrar. É uma zona que não pode apanhar luz do sol, onde não podemos andar calçados e temos de usar luvas. - O Jin acenou com a cabeça, em sinal de compreensão. Quase que suspirei de alívio, por nenhuma expressão facial sua ser de desconfiança. O senhor Jeon ficou particularmente atendo ao que respondia, de certeza para encontrar alguma brecha. - Nunca pensei acabar a trabalhar numa biblioteca, por ser tão diferente da vida agitada de um secretário e assistente pessoal, contudo não posso dizer que não goste.

- Talvez um dia voltes a trabalhar como secretário...

- Só por cima do meu cadáver. - O senhor Jeon interrompeu o Jin hyung sem consideração alguma. A sua expressão era de raiva, desde a mandíbula travada até aos punhos cerrados. - Vamos embora.

Nem sequer me deixou despedir do Taehyung ou do Jin hyung, simplesmente agarrou na minha mão e fomos embora sem explicações ou cerimónias. Já dentro do carro, larguei a sua mão, a fulminar de quase ódio para com a sua atitude mal educada, principalmente para duas pessoas mais velhas.

- Realmente você é um grunho. Custava alguma coisa controlar essa sua raiva e deixar-me conviver com outras pessoas um pouco mais civilizadas? Caso não tenha dado conta, eu apenas estava na minha hora de descanso e pausa.

- Ninguém se vai importar por ter saído mais cedo.

- Ninguém é muita gente, eu importo-me. Mas isso não significa muito, pois não?

- Jimin... - Derrotado, aproximou-se de mim até conseguir agarrar no meu rosto e beijar a minha testa com uma candura à qual estava muito pouco habituado. Foi essa mesma candura que deitou abaixo as minhas defesas e me fez relaxar os ombros. - Vamos parar de falar sobre estas coisas, por favor. Vem, vamos tomar um banho no jacuzzi, está uma noite agradável.

Por mais que eu quisesse ser casmurro e persistente, deixei estar tudo como estava, não iria adiantar continuarmos a discutir. Seria a primeira vez que iria usufruir daquele local da sua casa, que mais parecia um palácio de tão grande que era. Junto da piscina, estava o jacuzzi apenas iluminado pela luz das velas dentro das lanternas de aspecto rústico. Várias pétalas de rosas vermelhas adornavam as bordas do jacuzzi, oferecendo um ambiente romântico, que me fez corar até ficar com as orelhas a ferver. 

- Estás tão corado, Jimin

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- Estás tão corado, Jimin. - Claro que não iria passar em branco o meu corar e súbita timidez. Eu nem conseguia encarar o senhor Jeon, novamente tão perto de mim, que eu conseguia sentir o seu hálito de menta. - E a usar o colar que eu te dei. Lindo.

Sem dizer mais nada e sem nunca parar de me encarar, despiu o meu casaco de ganga, a minha camisola e calças, deixando-me apenas de boxers pretos. Sem jeito, vi de primeira fila como se despia sem qualquer problema aquele maldito fato preto charmoso. Os meus olhos ficaram encalhados nos abdominais trabalhados, nos bíceps e nas coxas grossas e musculadas. Sem dar conta, trinquei o lábio, irrequieto e com um problema a crescer nos boxers, cada vez mais pequenos e sufocantes. Eu sei que não deveria, mas o meu olhar não admirou apenas os músculos ou a pele imaculada, os meus olhos também travaram no volume nos boxers igualmente pretos. Aquele homem era o meu fim. Para o meu próprio bem, entrámos na água quente e a borbulhar no minuto seguinte.

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Oi, meus anjos! Hot 🥵 no próximo capítulo 🤗 Beijo 😍😘

Dangerous LoveWhere stories live. Discover now