CAMREN: Vingança, Não Amor! (G!P)

Cap. 21 - Entrega

Voltei, ainda hoje, porque sou muito legal! 😂

Pov Lauren Jauregui

Eu havia planejado cuidar dela, entregar o que ela precisasse hoje, sem exigir nada em troca.
Mesmo desejando-a com desespero, eu apenas queria que ela se sentisse segura. Só não contava com tanta entrega de sua parte quando eu cheguei e nem como mexeria profundamente comigo tê-la tão confiante em meus braços.

Eu não consegui soltá-la.
Ela se agarrou a mim como se eu fosse o seu porto seguro e quando se permitiu deixar todo o medo vir à tona, algo dentro de mim estalou.
Aquilo foi um divisor de águas para nós, eu tenho certeza.

Sou uma mulher desconfiada e sei que ela também não é de se entregar. Talvez tenha sido essa certeza - a de que ambas não sabemos confiar - que me fez decidir jogar qualquer cautela para o alto e doar tanto quanto estou recebendo.

Eu só sei que preciso fazê-la minha.

– Eu nunca brincaria com você. - respondo, louca de tesão e me ajoelho à sua frente.

Para todos os cantos que olhemos, podemos nos ver. Ela em pé, nua, o corpo perfeito que é um convite à luxúria.

De roupa, Camila parece uma modelo. Mas nua, ela é o paraíso.

A cintura fina desponta em ancas que praticamente exigem as minhas mãos.

Levanto a cabeça e ela me observa também. A respiração suspensa.

– Olhe enquanto eu te faço gozar na minha boca.

Separo suas pernas e lambo seu gosto. Seu sabor espalhando-se rapidamente em minha língua. Não será necessário muito tempo até que eu me vicie em seu sabor.

Ela enrosca os dedos em meu cabelo e circula os quadris pedindo por mais. Uma das minhas mãos está em sua bunda, mantendo-a onde eu quero. Estou morrendo de fome e só ela pode me satisfazer.

Sua coxa se ergue sobre o meu ombro.

Ela sabe o que quer e não tem medo de pedir.
Geme a cada contato da minha língua, murmurando palavras incoerentes, erguendo o corpo o máximo que pode.

Suas pernas agora mal se sustentam. Está muito perto de gozar, pelo desespero com que me puxa para si e eu coordeno os movimentos da minha boca com um toque em seu clitóris.

Sem vergonha alguma, ela monta minha língua e quero senti-la assim em meu pau.

Ela me entrega gemidos, suspiros. O desejo ocupa cada gota do meu sangue.

Não se passa muito tempo e ela deixa as últimas barreiras caírem, entregando-se totalmente, gritando meu nome.

Eu a pego em meus braços e a levo para a cama. As coisas entre nós acontecem com tal intensidade e em uma escalada tão
desesperada, que se eu não for rápida, acabaremos fazendo amor no chão do closet.
Camila merece muito mais.

Acabo de tirar minha roupa e ela está atenta.
Há uma curiosidade quase infantil em seu rosto, como se estivesse em frente a um parque de diversões, prestes a experimentar seu brinquedo favorito.

É uma sensação diferente.
Sempre que fui para a cama com uma mulher, eu estava no controle da situação.
Por nenhum momento me perdi em emoções - ou se o fiz, foi somente nos poucos minutos que antecederam o orgasmo.

Com Camila, é um jogo de iguais. Ela entrega tanto quanto exige. Compartilha na mesma medida que recebe.
Ainda quando implora por seu prazer, ela não se deixa dominar e isso me excita demais.