Cap. 13 - Só Mais Um

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Pov Lauren Jauregui

A sensação de finalmente tê-la em meus braços é indescritível. A delicadeza do seu corpo me faz ter cuidado, como se eu estivesse segurando algo precioso.

A força com que a desejo é quase violenta.
Por mais que eu intuísse que as coisas entre nós seriam intensas, dada a forma como ela me desperta, nunca passou pela minha cabeça que Camila seria capaz de me colocar em desequilíbrio dessa maneira.

A minha língua a invade primeiro lentamente, fazendo-a se acostumar, ensinando-a a me receber. Quando percebo que ela está mais confiante, eu me aprofundo e a coreografia de nossas bocas encontra um ritmo perfeito. É como se tivéssemos feito isso desde sempre.

Eu não tinha qualquer ilusão de que só daríamos um beijo. Ela pode ser virgem, mas eu tenho experiência mais do que suficiente para saber que o sexo entre nós será explosivo.
Um beijo não daria nem para o começo. Agora que a provei, sei que precisarei de muitas noites até que possa me saciar.

Só que, por tudo que aprendi dela até então, Camila não me deixará por perto tão facilmente. A incerteza do quanto mais de tempo teremos juntas, me faz aumentar a urgência por sua entrega.

Aperto e movo seus quadris em cima do meu pau, para que ela não tenha dúvidas de como a quero. Ela foge da minha boca e inclina o pescoço para trás, em um gemido longo e eu quase enlouqueço.

Enrosco os dedos em seu cabelo comprido porque preciso de sua boca de volta.

– Chupe a minha língua.

Ela se afasta para me olhar. A seguir, torna a se aproximar e testa muito leve o que eu pedi.

– Não assim. Sugue. Chupe gostoso.

Ela demora um pouquinho para pegar o jeito, mas quando aprende... porra!

Meu pau imediatamente reage, imaginando como seria sentir sua boca me tomando.

– Assim mesmo. Continue.

– Lauren...

– Eu sabia que seria desse jeito, Camila. Mesmo antes de tocá-la, eu sabia que seria delicioso.

Estamos completamente perdidas, entregues, desesperadas. Então, quando a voz do piloto surge no alto falantes, ambas tomamos um susto.

Eu nem lembrava mais que estávamos no avião e aparentemente, nem ela, porque quando se dá conta de que há mais alguém por perto, tenta escapar do meu colo. Só que não estou pronta para desistir fácil.

– Shhhhh.... calma. Ele só está avisando que iremos pousar em breve. Ninguém virá aqui por enquanto.

– Solte-me!

Mesmo contra a minha vontade, levanto e coloco-a de novo em seu assento. Fecho seu cinto de segurança, mas não volto para o meu lugar. Fico em pé, olhando a boca inchada pelos meus beijos. A respiração errática e a maneira quase selvagem com que seu peito sobe e desce.

Eu não quero ir para a minha poltrona - não ainda - mas intuo que ela teve muito para um único dia. Assim que me sento, no entanto, ela me surpreende.

– Você disse um beijo. Se um único beijo seu é assim, não duvido mais que possa ficar horas fazendo sexo.

Não me passa despercebido ela ter usado a expressão "fazendo sexo". Eu já estou começando a conhecê-la um pouco mais e adivinho que aquela é a maneira que encontrou de manter nossa atração como algo de menor importância.

– Foi somente um beijo. Se estivéssemos fazendo amor, você agora estaria nua, mostrando-se para mim, enquanto minha boca e língua provariam cada pedaço do seu corpo.

CAMREN: Vingança, Não Amor! (G!P)Where stories live. Discover now