𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟐𝟒 🦋 Eu vou te fazer dormir

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Ela sorri logo em seguida.

Lannah se aproxima e cheira a mão de Bárbara, se levanta em duas patas e começa a lamber a garota.

Bárbara gargalha.

─ Lannah, para com isso! – minha mãe diz.

Lannah desce do corpo de Bárbara e volta para o chão.

Passo meu braço por sua cintura e vou até a minha mãe.

─ Então você é a famosa Bárbara? – minha mãe pergunta.

─ É... – Bárbara responde com um pouco de vergonha.

─ Olha, eu já te adoro, se não fosse você, eu estaria perdida para aquietar o Victor! – minha mãe diz e nós rimos.

─ É um prazer conhecer a senhora. – Bárbara diz.

─ O prazer é meu querida, e não me chame de senhora, senão eu me sinto muito velha. Me chame de tia Angélica! – minha mãe responde. – Então, como eu esqueci que você ia dormir aqui, eu não arrumei o quarto de visitas. Tudo bem se você dormir com o Victor mesmo?

— E-Eh, não... Não tem problema... – Bárbara responde, um pouco sem jeito

— Que bom! Olha, eu tenho três pacientes, devo voltar perto das 18:30h, até lá, divirtam-se!

Minha mãe pega sua bolsa e sai de casa.

─ Tá com fome? – eu pergunto.

─ Não muita... – ela responde.

─ Eu tenho uma ideia, por que não fazemos uma pipoca e vemos um filme? – eu pergunto.

─ Pode ser... – ela responde.

─ Você não parece tão feliz... – eu digo.

─ É só que.... Às vezes, a vida não faz tanto sentido... – ela diz se apoiando na bancada. – Não precisa dar importância a isso, eu sei que não tem culpa de eu ser uma confusa...

─ Ei.. – digo levantando seu queixo. – Estamos juntos agora, claro que eu me importo com você.

Passo uma mecha de seu cabelo atrás da orelha.

Bárbara me abraça e eu a abraço de volta.

Conversamos por um tempo, e então fomos até o sofá, nos deitamos e ligamos a TB, procurando algo pra assistir.

No final, escolhemos um filme qualquer da Netflix, mas mal o vimos, já que em pouco tempo Bárbara já estava de costas para a TV, de frente pra mim, enquanto eu tinha uma de suas coxas na palma da mão, enquanto ela estava com a sua em meu pescoço. Conversávamos baixo e riamos um pouco, encarando os lábios e morrendo de vontade de nos beijarmos.

— Você é a pessoa mais interessante que já conheci. – disse, passando uma mexa de seu cabelo pra trás.

— Posso dizer o mesmo de você.

Encarei seus olhos castanhos e logo eu olhava para sua boca. Ela me encarou de volta e sorriu, o que me fez derreter.

Me aproximei de seu rosto e apertei minhas mãos em sua cintura. Raspei a ponta dos nossos narizes, e logo nossos lábios se juntaram de uma vez. Seu beijo era lento e apaixonante, mas ao mesmo tempo era selvagem e excitante. Nos separamos por um momento, mas logo ela me puxou pela nuca e continuou a me beijar.

E aqueles beijos se sucederam à tarde toda. As vezes parávamos, riamos e conversávamos ou sorriamos, logo embarcando naquela tentação. Ao final de tudo, ela estava praticamente no meu colo e eu tinha uma mão em sua coxa é a outra apertando sua cintura. Ela me puxava pela nuca e pescoço, e não havia sensação melhor que beijar aquela morena.

𝐃𝐞𝐬𝐞𝐧𝐡𝐨𝐬 𝐕𝐚𝐥𝐞𝐦 𝐌𝐚𝐢𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐏𝐚𝐥𝐚𝐯𝐫𝐚𝐬, 𝘣𝘢𝘣𝘪𝘤𝘵𝘰𝘳Where stories live. Discover now