We Made It

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Olá amores, como estão nessa noite linda? heheh

O capítulo de hoje é curtinho, mas prometo que o próximo compensará o motivo disso!

Espero que gostem e não esqueçam de favoritar :)

Boa leitura.

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Mark POV *três dias depois*

Ajeitei a minha blusa social branca dentro da calça preta e me olhei no espelho. Meu rosto já não estava mais inchado, mas ainda tinha alguns hematomas roxos. Por debaixo da camiseta, eu ainda usava os curativos que Marzie havia me ajudado a fazer, e, ao andar, era perceptível que eu ainda estava com dor, por estar mancando.

Eu queria entender em que momento falhei com Taeyong para ele me enxergar como culpado. Apesar de não julgá-lo por isso, eu me sentia desconfortável por não ter demonstrado toda a minha lealdade a ele.

Quando meu pai morreu, na mesma noite que o dele, eu estava em uma balada qualquer, bebendo e aproveitando a vida como qualquer adolescente mimado pelos pais. Nunca levei a sério a possibilidade de um dia assumir o cartel de meu pai, então, eu vivia a vida da melhor forma possível. Naquela noite, os policiais estavam atrás de meu pai. Na verdade, toda a investigação em cima dos nossos negócios começou por uma falha dele, que poderia acabar com os negócios do pai de Taeyong também.

Consigo lembrar como se fosse ontem de toda a gritaria que vinha da sala do pai de Taeyong quando eles tentavam resolver a situação dias antes de suas mortes. O pai de Taeil e o de Doyoung também estavam, já que havia ocorrido a mudança do chefe de polícia de Seul e, aparentemente, Dong-Hae não conseguiu suborná-lo.

No dia, nós quatro — eu, Doyoung, Taeil e Taeyong — ouvíamos tudo do lado de fora. Dong-Hae ameaçou pular fora de todo o esquema, e Doyoung estava revoltado com o próprio pai por isso.

E, em menos de uma semana depois do início daquela confusão, a fuga deles aconteceu, e a morte também. Foi uma madrugada tensa para todos; muita gente inocente se feriu, e eu, Taeil e Taeyong perdemos eles. Lembro que Taeyong sumiu por horas e nós ficamos desesperados pensando que ele havia fugido. Eu não teria o julgado caso tivesse decidido ir embora e deixar tudo para trás, afinal, Taeyong passou por muita coisa, mas também tenho que admitir que, se essa tivesse sido a decisão dele, ninguém teria conseguido assumir e administrar os negócios tão bem.

Lembro também que o chefe de polícia que Dong-Hae não havia conseguido subornar foi obrigado a deixar o cargo, já que o político conseguiu inverter a situação, o culpando pelas mortes de inocentes e pelos civis feridos no meio do confronto. O que acabou nos ajudando, pois o caso foi fechado, apesar de que, depois da morte de meu pai, o cartel estava em apuros. Foi quando me juntei definitivamente a Taeyong.

Saí do quarto e com um pouco de dificuldade subi até o quinto andar, esperando encontrar Taeyong sozinho. Bati na porta de seu escritório e ouvi ele falar que a porta estava aberta. Andei em sua direção e me sentei à sua frente. Ele usava uma camiseta preta e óculos de grau. Havia muitos papéis em sua mesa, e duas xícaras de café, ambas vazias.

– Você já conseguiu conversar com os garotos? – me perguntou, iniciando a conversa sobre o que havia acontecido no galpão há cinco dias.

– Sim. Jeno e Jaemin estavam bem nervosos, mas acho que consegui acalmá-los, e agora estou resolvendo tudo junto com Doyoung. – Taeyong suspirou, e percebi que ficou tenso.

– E com Jisung? Eu ainda não consegui conversar com ele. – falou, bem quando pensei que entraríamos na discussão dos próximos passos.

– Ele está trancado no quarto desde que Doyoung o buscou na delegacia e deu uma bronca nele! – falei, tentando rir para descontrair, mas Taeyong se manteve sério.

Loyalty  | Lee Taeyong  • MáfiaOnde histórias criam vida. Descubra agora