That Red Dress

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Notas Iniciais

Oii gente linda, sentiram minha falta? 

Como eu escrevi no chat do wattpad, na quarta-feira não teve capítulo, mas foi por um bom motivo. Eu precisava me organizar para ver tudo o que já havia acontecido e começar a fechar algumas lacunas que ficaram abertas até agora. 

As coisas vão começar a se entrelaçar cada vez mais e é hora de atenção ein. 

Boa leitura e não esqueçam de deixar o fav no capítulo. 

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SungChan POV's *dezembro de 2018*

Assim que toquei a campainha o frio na barriga que estava sentindo voltou. Eu sabia que vir até aqui era errado e inconveniente, mas não tinha outra escolha. A freira que cuidava de mim no orfanato me deu esse endereço dizendo que o homem que sempre pagou pelos meus estudos, meus uniformes e tudo o que precisei, morava aqui.

Um parente distante, foi isso o que a freira me disse e assim que o enorme portão se abriu, ajeitei minha mochila em meu ombro, respirei fundo e entrei. Enquanto andava pelo enorme jardim até a porta principal da enorme mansão, repensei novamente se era o certo a se fazer. Sabia pouca coisa desse homem, apesar de ela ter me dito que era um bom rapaz que apenas fez escolhas erradas. Mas queria entender quais foram estas escolhas, já que parecia ser muito bem de vida.

Quando cheguei à porta que estava aberta, olhei para o interior na esperança de ver alguém que me deixasse entrar. Ninguém apareceu, então entrei lentamente e fiquei observando o enorme saguão, com uma mesa redonda no centro e flores em cima. Era tudo muito limpo e bonito, as duas escadas eram enormes.

– Você deve ser o Sungchan! – ouvi uma voz rouca e olhei para o topo da escadaria, um rapaz muito novo com as mãos nos bolsos da calça falou comigo e eu apenas afirmei com a cabeça. – Eu sou o Taeyong, me acompanhe!

Ele apenas virou as costas e começou a andar para o interior do andar de cima, apressei meu passo para não perdê-lo de vista. Enquanto subia todos os lances de escadas atrás de Taeyong, pude reparar o quão grande era a mansão e depois de cinco lances de escada, chegamos ao último andar.

Haviam três portas e Taeyong entrou na do meio, deixando aberta para que eu o acompanhasse. Assim que entrei o vi se sentar em uma enorme cadeira de couro preta atrás de uma mesa de mármore. Ele era o meu parente distante.

– Sente-se. – falou e eu andei um pouco receoso, me sentando em uma das cadeiras à sua frente.

– Então você é a pessoa que está me ajudando? – falei baixo, mas Taeyong ouviu e deu uma leve risada.

– Digamos que sim, mas é quase que uma herança do meu pai. – o olhei confuso e ele riu novamente. – Meu pai faleceu há um ano e eu quis continuar ajudando.

– Porquê? – questionei baixo.

– Somos primos e eu sempre quis que você viesse para cá. – ele se recostou na cadeira e respirou fundo. – Mas meu pai não queria cuidar de mais uma criança, já que mal cuidava do próprio filho. – Taeyong resmungou e pude sentir amargura na sua fala.

– Primos? – eu estava um pouco surpreso com suas falas.

– Nossos pais eram irmãos, mas o seu faleceu há muito tempo. – abaixei a cabeça, eu já sabia disso, mas ainda tinha esperanças.

– E minha mãe? Você sabe alguma coisa sobre ela, onde possa estar? – tentei segurar as lágrimas que se formavam em meus olhos, mas ao olhar para Taeyong novamente, tive certeza da resposta que iria receber.

Loyalty  | Lee Taeyong  • MáfiaOnde histórias criam vida. Descubra agora