Capítulo 35

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Caminho de volta para a caverna, em pouco tempo vou ter minha força restaurada

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Caminho de volta para a caverna, em pouco tempo vou ter minha força restaurada. Vou pegar Nótt e retornar a Asgard, e irei mandar um presente para Thor. Ele não pode sair jogando raios nos outros e achar que não terá consequências. Aproveito que meus irmãos ainda não retornaram e abro uma fenda, jogo o colar da deusa Iduna por ele. Só consigo deixar a fenda aberta por segundos, se demorar vou atrapalhar meu processo de cura. Abro outra fenda e puxo Nótt, é fácil quando se tem total noção de onde as coisas estão.

Antes da fenda se fechar com um toque do meu poder, reduzo a mansão a escombros. Não me importo com nada lá, eu posso reconstruir depois, eu tenho o poder para fazer o que eu quiser. E ninguém pode me dizer o contrário. Puxo Nótt contra meu peito e o mantenho perto de mim.

—Você trouxe o cachorro? —Sigrid pergunta entrando na caverna.

Não respondo e apenas a olho, ela pode ver em meus olhos que não é  apenas o raio que me deixou abatida.

—Está chateada por causa daquele humano? —ela pergunta e nego.

—James não tem nada haver com o fato de que estou magoada, Natasha me magoou. Ela não sabe, mas é minha irmã por parte de mãe. E antes disso, eu a considerava uma amiga. Eu não esperava isso dela. O papai sempre tem razão.

—Eu não sabia! Sinto muito irmã. —Sigrid diz e percebo que está sendo sincera.

—Não importa, eles me usaram e quando perceberam que não posso ser controlada! Decidiram me tirar do caminho, e eu nem sequer estava fazendo algo errado para terem decidido lançar um raio em mim. Eu não matei nenhum inocente.

—Você traumatizou uma mulher! —Sigrid afirma.

—Eu não matei ela! E se eu quisesse mesmo traumatizar ela, teria mutilado ela.

—Você tem um ponto! —Sigrid comenta.

—Cadê o Fenrir?

—Preparando algo para comermos, não há muitos animais por aqui! —Sigrid diz fazendo careta.

—Quando recuperar minha força por completo vamos para Asgard, e Thor e os vingadores vão se arrepender de terem feito aquilo comigo! 

—Você tem nossa ajuda! Vingança é meu hobby favorito. Posso ficar com o cara do braço de metal? —Sigrid fala.

—Ninguém toca nele, entendeu! —ameaço. Mesmo abatida ainda consigo assustar Sigrid.

—Ta bom, há outros que posso me divertir! —Sigrid comenta e me fecho por completo.

É patético a forma como ainda me sinto eufórica apenas de pensar em James, mesmo não confiando em ninguém no momento. Ele ainda faz meu coração bater freneticamente. Afasto esses pensamentos e todas essas sensações, a Helin de verdade não se deixaria abater por sensações e emoções idiotas. Aconchego Nótt em meus braços e fecho meus olhos, mas não durmo. O melhor lugar para se isolar é sua própria mente, nela você não precisa temer nada além de si mesma. Não estou com fome, então me mantenho de olhos fechados pelo restante da noite, porém ciente de tudo ao meu redor.

No dia seguinte.

Estou com minha força revigorada, meu poder estar mais forte devido o meu ódio. Saio da caverna antes de Fenrir e Sigrid acordarem, me sento na areia congelante da praia. O clima daqui é bem estranho, névoa pela manhã, frio pela tarde e neve a noite. Começo a exercitar meu poder, vou precisar dele para enfrentar tudo o que virá. E se vou enfrentar deuses, vingadores e todo o resto, tenho que estar obstinada a vencer a todo custo.

Depois de horas moldando minha magia, me levanto e caminho até Sigrid que estava me observando a algum tempo. Sinto sua surpresa e medo.

—Você possuí muito poder, você supera o Loki! —Sigrid admite.

—Quando voltei dos mortos, meu poder foi ampliado e intensificado! Nem o papai sabia o quão extenso ele era. Acho que o que eu passei, teve um papel no que ampliou meu poder.

—Você voltou dos mortos, é um evento traumático! Você tem sorte de ter tido apenas seus poderes ampliados, você poderia ter perdido sua humanidade. Ou sua parte jotun. —Sigrid explica.

—Vamos para casa!

Sigrid não sorri, sei que tem medo. Até as criaturas mais cruéis podem sentir medo. Mas Asgard é nosso único lar, é nossa casa e ninguém pode nos dizer o contrário. Somos uma família, mesmo depois de tudo. Somos Laufeysons.

Fenrir está tão tenso quanto Sigrid, uso meu poder para criar um portal e o atravesso. Sigrid e Fenrir me seguem. Estou na casa de meu pai agora.

—Papai!

—Helin! —Loki responde.

—Voltei pra casa!

Loki não está olhando para mim, e sim para Fenrir e Sigrid,  talvez haja um pouco de alegria em suas emoções por vê-los, e também um leve toque de medo. Ele seria um tolo se não temesse.

—Sigrid, Fenrir! —Ele diz surpreso.

—Loki! —Fenrir e Sigrid dizem ao mesmo tempo.

—Se resolvam logo! Somos uma família, e eu não tenho tempo para mais drama na minha vida. Vou fazer uma visita a alguns velhos amigos.

—Você não tem velhos amigos! —Loki diz e sorrio.

—Eu sei! —digo sorrindo cruel.

—O que vai fazer? —Sigrid pergunta.

—Vou mostrar a eles o que acontece quando me traem!

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