Capítulo 34

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—Desculpa, eu estou atordoada! —minto e olho para Sigrid

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—Desculpa, eu estou atordoada! —minto e olho para Sigrid.

Me afasto de James e coloco minha máscara fria e calculista, tenho certeza de que em 5 anos não deixei que ninguém me visse vulnerável, eu sempre expressava ódio ou remorso. E eu os deixe ver toda a minha culpa e insegurança. Tenho que erguer meus escudos novamente, é perigoso demais ficar vulnerável.

—Você quer fazer um lanchinho Sigrid?

—Como é? —Stark pergunta incrédulo.

—Você vai me acompanhar? —Sigrid pergunta e sorrio.

—É claro, elas entraram na minha casa, tentaram me explodir! E chegaram perto de machucar pessoas que amo! Eu deveria ser gentil com elas?

—Você não pode sair caçando elas como se fossem animais! —Thor diz e sorrio.

—Então não somos mais uma equipe! Porque eu vou encontrar elas, e quando eu encontrar vou deixar minha parte gigante me controlar. E as darei como sacrifício aos antigos.

—Irmãzinha, onde você tinha escondido essa parte sua? Gostei dela. —Sigrid diz.

—Fenrir! —grito.

Depois de alguns minutos ele aparece, seus ferimentos estão quase todos curados. Ele me olha e uso meu poder para curar ele por completo.

—Porque fez isso? —ele pergunta.

—Vamos caçar!

Os olhos de Fenrir brilham com algo cruel e malicioso, estendo minhas mãos para ele em um gesto de paz, ele segura as minhas mãos e passo para ele o cheiro das garotas que vi. Ele inspira o cheiro e seus olhos mudam para algo mais animal e monstruoso.

—Ninguém vai me impedir!

—Helin, resolver isso assim não vai mudar o que aconteceu! Você não precisa ser assim. —James fala e o olho. Estou desapontada com ele.

—Gosto de você James, de verdade e de uma forma que não entendo! Mas se não aceita que eu sou assim, não vai funcionar. Eu gosto de matar, gosto de ser temida e eu me vingo de pessoas que afrontam o meu poder. Não sou a mocinha que você pretende encontrar depois da guerra.

Pego nas mãos de Fenrir e Sigrid e nos teleporto para fora da casa, Fenrir começa a nos liderar por um rastro. Dessa vez a aprimorada que pode se teletransportar não estava com as outras, pelo menos é o que parece. Estou chateada e furiosa, isso está me corroendo por dentro.

—grita! —Sigrid diz e a olho.

—O que?

—Você vai explodir, coloca tudo para fora antes que você surte! —Ela explica.

Ela tem razão, respiro fundo e grito. Ondas de poder saem de mim fazendo árvores se partirem ao meio e o chão tremer. Meu grito é devastador, uma mistura do caos com a mágoa. Quando paro me sinto um pouco mais leve.

—Me lembre de nunca enfrentar você! —Sigrid diz.

Continuamos seguindo Fenrir, pode parecer estranho. Eu espanquei ele e agora ele está aqui, mas minha família é assim. E eu já vi Sigrid bater nele por horas e minutos depois eles já estavam de bem. E não, eu não me sinto culpada por bater nele. Quem sente culpa por bater em um irmão?

Ouço o barulho de algo no céu, o jato dos vingadores. Eles devem ter escutado o meu grito, merda.

—Continuem, vou mandar eles para outro lugar!

Me levito no ar e sigo o barulho do jato, fico parada esperando pelo jato que em segundos passará por onde estou no ar. Quando o vejo se aproximar mudo minha roupa, agora estou usando meu traje de feiticeira suprema. Quando o jato tenta desviar de mim, o paro no ar com minha magia e me replico ao redor do jato.

—É sério isso? —digo e todas as minhas réplicas também falam.

—Helin, não faça isso! —Natasha diz. A ouço de algum sistema do jato.

—E porque eu não deveria fazer?

—Porque não é certo, não dessa forma! —ela diz.

—E o que é certo? Elas explodirem a minha casa é certo?

—Não é, mas não precisa ser assim! —Nath fala e nego.

—Eu resolvo as coisas assim! Isso nunca vai mudar.

—Então não temos escolha! Me desculpa. —Nath diz e sinto algo acertar minha barriga.

—Vocês não me disseram que iam fazer isso com ela! —dessa vez é a voz de James que ecoa. Ele está irritado, outras vozes ecoam mas não consigo me concentrar.

Grito agoniada por ter sido atingida por um raio, poder emana de mim enquanto caio em direção ao chão. Ouço um uivo alto e furioso, ao lado de um ruído ensurdecedor. Ouço a destruição e então estou sobre uma superfície quente e fofa. Preciso de tempo para me concentrar e me curar, ou caso contrário o choque vai me matar. Não sou tão resistentes como os deuses, sou mais poderosa que muitos dos deuses, mas não tenho sua resistência.

Devo estar sobre Fenrir porque o sinto correr, ele é um lobo gigante correndo ao lado de uma serpente gigante. Vai ser impossível sumir do radar dos vingadores, paro meu processo de cura e me concentro em criar um portal para Niflheim. Quando atravessamos fecho o portal e perco a força, tento voltar a me concentrar em meu processo de cura.

Algumas horas depois...

Estou olhando para o mar de Niflheim, o reino de névoa, frio e neve. Ainda não me recuperei completamente, o raio de Thor me derrubou como se eu não fosse nada. E eu posso não ter demonstrado, mas eu estava começando a confiar neles. Estava começando a achar que eles poderiam ser meus amigos, mas isso nunca vai acontecer, eu confiava na Natasha, ela é minha irmã e colaborou para que me derrubassem. Eles me traíram, me machucaram. Meu pai estava certo, eles teriam me jogado em uma cela.

Me enrolo no manto negro com força, eu deveria estar na caverna esperando por Fenrir e Sigrid que foram caçar algo para comermos. Estou tão afetada que mal consigo me curar, isso é deprimente.

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