Capítulo 28

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Conduzo Bucky até o sofá onde os outros estão, nós sentamos e conjuro uma garrafa com água

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Conduzo Bucky até o sofá onde os outros estão, nós sentamos e conjuro uma garrafa com água. Stark me olha e reviro os olhos.

—O que foi? Nunca me viram minimamente bêbada!

—O que você fez com o Bucky? —Steve pergunta.

—Está precisando relaxar Steve! —Bucky fala e aproveito e tiro as luvas de sua mão e do braço de vibranium.

—Eu disse que odeio essas luvas!

Bucky sorri malicioso e pisco para ele, tenho que distrair minha mente traiçoeira. As imagens de Bucky usando esse braço enquanto estamos na cama sem roupas, faz meu corpo ficar em chamas. É o pior tipo de tortura. Bebo da água e tento desviar o olhar de Bucky, mas seus olhos em chamas prendem meu olhar.

—Isso é nojento! —Stark fala.

Desvio o olhar de Bucky, e fico olhando os vingadores conversarem e beberem. Trinta minutos depois sinto que Bucky está ficando sóbrio. Me levanto e caminho até a varanda com a vista para a cidade. Sinto Bucky atrás de mim.

—Foi incrível!

—É, foi ótimo! —Bucky fala.

Me viro e o olho, ele está perto demais de mim. Sinto o calor do seu corpo e sinto o desejo. Minha respiração fica frenética, mas quando me aproximo de bucky algo corta o ar e atinge suas costas. Me assusto com o gemido de dor dele e o seguro, rapidamente o conduzo até dentro do prédio. Steve me olha preocupado mas me ajuda a deitar Bucky no sofá.

—O que aconteceu? —Steve pergunta e não respondo. Minha respiração está frenética e meu coração parece que vai sair do peito.

Rasgo a jaqueta e a blusa de Bucky, e vejo a flecha de ouro, com árvores entalhadas nela. Com um único movimento puxo a flecha e a jogo no chão. Uso meu poder para limpar e curar a ferida. Quando termino meu olhar recai na flecha e sinto o poder queimar em meus olhos. Bucky se senta mas ainda continuo de joelhos olhando a flecha.

—De onde isso veio? —Sam pergunta.

—Helin? —Bucky me chama e o olho.

—Isso é uma flecha de outro mundo! —Thor fala.

—Eu vou matar ela! —digo.

—Você conhece quem atirou uma flecha no Bucky? —Wanda pergunta.

Senti algo que não sentia a muito tempo. Medo. E eu nem sei por que estou sentindo isso agora, mas tem haver com Bucky. Ele está me olhando  e tento sufocar o ódio. Me controlo e me levanto, tiro os meus sapatos e arranco os saltos deles. Vai ser apenas um aviso.

Abro um portal e do outro lado vejo um pomar deslumbrante, os raios de sol banham as árvores as deixando com o ar de abençoadas. Iduna está sentada sobre a grama com seus lindos cabelos dourados. Quando ela me vê sorri, sinto sua irônica e uso meu poder para prendê-la onde está.

Me aproximo dela e a vejo tentar se mover, mas é em vão, uso minha força para cravar um dos saltos a poucos centímetros de seu coração, não vai matá-la. Mas vai ficar com uma cicatriz horrível. O outro salto cravo em suas costas. Sangue espirra em mim e no meu vestido branco. Seus gritos são deliciosos e acaricio o seu rosto.

—Irei devolver o seu colar querida! Mas se machucar outra pessoa serei obrigada a arrancar sua cabeça e queimar esse pomar até se tornar nada mais que cinzas!

Caminho para fora do portal e o fecho logo depois, meu olhar ainda está ardendo em ódio mas dessa vez posso saciar meu ódio com os gritos de Iduna. 

—O que você fez! —Thor fala apontando seu martelo para mim.

—Um aviso!

—Você enfiou o salto do sapato de 15 centímetros dentro de uma deusa! —Wanda fala horrorizada, os outros também estão.

—Isso vai ter consequências! —Thor comenta.

—Foda-se! Ela fez algo que poderia ter causado a morte de James, e seria culpa minha. Ela tem sorte de eu ter colocado aquele salto a 5 centímetros de seu coração, e não cravado bem no meio dele.

—Você não tem controle! —Thor fala.

Thor está a uns 8 metros de mim, o vejo girar o Mjölnir e jogá-lo em mim. Antes que o Mjölnir pudesse me atingir o paro no ar com a minha mão, olho para Thor e sorrio cínica, pego o martelo com a outra mão e o giro irônica.

—Cuidado tio, não faça inimigos que não pode derrotar!

Jogo o martelo de volta para ele e meu olhar recai em Bucky, ele está sentado e me olha surpreso. Eu sei que o lugar onde foi ferido esta doendo, posso curar o ferimento mas a dor continua por um tempo, e ainda pior porque foi causada por uma flecha asgardiana. Me ajoelho perto dele e olho em seus olhos.

—Você está bem?

—Como sabia quem havia atirado a flecha? —Ele pergunta ofegante.

—Não importa! Steve leva ele pro quarto, a dor vai ficar pior por ser uma flecha de outro mundo.

Steve hesita mas o olho séria e ele leva Bucky para o quarto, uso meu poder para tirar o sangue de minhas roupas. A maioria das pessoas já haviam ido embora, e apenas os vingadores restaram. Vou até o balcão do mini bar e conjuro alguns ingredientes para uma porção asgardiana que ajuda com a dor. Remédio comum não vai funcionar, a flecha tem seu próprio poder e humanos não são capazes de aguentar. Mesmo que ele seja aprimorado ou super forte.

Misturo as ervas e no lugar de água coloco whisky, não é a primeira vez que faço isso. Fui ferida diversas vezes por armas asgardianas. A dor não era insuportável porque não sou completamente humana, mas o que senti era terrível. Despejo o líquido em um copo de shot e vou para o quarto onde Bucky, Sam, Steve e Natasha estão.

—Toma isso!

—Não mesmo! Eu aguento a dor. —Bucky fala.

—Não aguenta não! Agora toma essa merda logo.

Ele toma e começa a tossir logo depois, faço todos saírem e me sento ao lado da cama onde ele está deitado de lado.

—Eu sinto muito! Não era pra isso ter acontecido.





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