Capítulo 14

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Por mais que Susan tenha dito que era um jantar, a confraternização parecia mais um baile. Com o salão repleto de pessoas, Rosé esperou que fosse anunciada. Sendo recebida com uma longa reverencia uniforme e gritos de Salve a Grande Mãe Ailsa, a princesa se espalhou pelo multidão.

Suas mãos estavam frias, mas suavam loucamente. Suas damas de companhia tinham se recolhido e sua primeira aparição pública com Mikaeel foi iniciada.

Ela evitou ir diretamente para o palanque com os tronos. Seu pai não estava lá e ela não gostaria de passar mais tempo sozinha com Mikaeel. Preferiu cumprimentar alguns nobres, alimentando conversas fugazes.

— Vossa alteza está belíssima – disse um Duque.

— A futura rainha foi abençoada com uma beleza sem igual – comentou sua esposa.

— Fico feliz que tenham vindo – a princesa disse, mesmo sem fazer ideia de quem eles eram.

Ela esperou um pouco, na esperança que Mikaeel se apresentasse. No entanto, o homem-lobo permaneceu passivo atrás de si, com sua típica postura de guarda, os olhos atentos a qualquer coisa no salão que representasse perigo.

— Este aqui é Mikaeel de Gangnon, filho do Lorde Lucius de Gangnon, futuro Lorde e Alfa do Reino de Anaclesia.

O rapaz foi pego surpreso pela repentina apresentação. Ele se aproximou dos convidados com passos hesitantes. Quando o Duque e sua esposa prestaram uma reverencia a ele, Rosé não pode deixar de notar a maneira como suas bochechas ficaram vermelhas.

— É um prazer conhece-lo, senhor – a mulher se apressou a falar, os olhos castanhos brilhando como diamantes – Nos perguntávamos quando finalmente iriamos vê-lo.

— Sim, já é difícil ver a princesa – concordou o Duque.

Mikaeel assentiu, mas voltou para seu lugar. Vendo-o encabulado, Rosé preferiu deixa-lo quieto.

— O inverno está sendo muito cruel conosco. Está tudo bem em casa? – ela perguntou.

O Duque contorceu um pouco a boca. Sua esposa balançou a cabeça, como se lamentasse.

— Todos estamos passando por dificuldades. São tempos difíceis.

— Eu espero que, por mais complicado que tudo seja, as pessoas permitam que Ailsa lhe aqueçam os corações. Devemos provar a ela que somos tão persistentes e fortes quanto ela já foi. Não é hora de sermos egoístas e mesquinhos e nem nos aproveitarmos da fraqueza de pessoas inocentes.

Os dois convidados se entreolharam. Com uma expressão limpa, eles inclinaram a cabeça em reverencia.

— Palavras tão bonitas quanto as da própria Ailsa, vossa alteza real.

𝐑𝐨𝐬𝐚𝐬 𝐞 𝐋𝐨𝐛𝐨𝐬Onde histórias criam vida. Descubra agora