No hospital, todas ficam sabendo da gravidade do estado de Yuzu. Uma pessoa especial na vida da gyaru aparece e tem uma conversa breve com ela. O clima fica pesado entre Mei e as outras meninas. Depois de tanto tempo, a herdeira dos Aihara volta a pisar no apartamento, e encontra uma mensagem comovente.
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Já se passaram quatro horas desde que a paciente deu entrada na sala de cirurgia. A cada pessoa que sai do corredor, todas as cabeças se levantam, na esperança de ouvir que Yuzu está bem e que vai sair de lá sem qualquer sequela. Algumas das meninas estão quase desabando de sono, mas não querem sair do local antes de receber informações sobre o estado da amiga.
Preocupada com o avô, Mei pede a ele que retorne para a mansão, enquanto ela deverá fazer companhia a Ume logo para receberem as notícias sobre a cirurgia.
— Vovô, não se preocupe comigo. Você precisa voltar e descansar, não é bom para você ficar esperando aqui até tarde. Eu devo ir com minha mãe até o apartamento, não quero que ela fique sozinha na situação em que está.
— Tudo bem, Mei, leve o tempo que precisar. Assim que você quiser voltar para a mansão, ligue e peça para o motorista ir te buscar. E, Ume-san — o presidente se dirige à mãe das garotas —, assim que souber de notícias de Yuzu, me avise. Caso haja algo que eu possa fazer, não hesite em me informar ou avisar a Mei. Sua filha salvou sua vida uma vez, então chegou minha vez de retribuir. Arcarei com as despesas que forem necessárias.
— Obrigada, Yasuo-san! Deixe a Mei comigo, cuidarei bem dela, e sei que ela também cuidará bem de mim e de Yuzu.
O velho Aihara vai embora e se despede da avó das Taniguchi, que também vai embora por insistência de Harumin, enquanto todas as outras garotas ainda tentam resistir ao sono. Os pais de Matsuri chegam e encontram a filha na cadeira de rodas, mas ainda não podem levá-la embora, pois a garota deverá ficar mais algum tempo em observação. Lá, eles reveem Ume, sua antiga vizinha, e acabam descobrindo que a amiga de infância de Matsuri sofreu ferimentos mais graves.
— Sinto muito, Matsuri, mas não temos autorização para levá-la. Você ficará mais um dia aqui, até que os médicos digam que está tudo bem contigo. O Inori vai ter que ficar com a babá ou ir para a casa da sua tia enquanto isso. — Diz a mãe da garota.
— Bem, mesmo que me liberassem agora, eu não iria com vocês, papai e mamãe. Eu ainda espero por notícias da Yuzu! Ninguém saiu da sala de cirurgia para nos dar notícias dela. Eu vou ficar aqui com Taniguchi-senpai e todas as outras enquanto isso. Ah! Falando nisso, essa é Taniguchi-senpai! Taniguchi-senpai, esses são meu pai e minha mãe.
— Oh, então você é a famosa Taniguchi-senpai de quem a Matsuri tanto fala! — Diz o pai.
— Sim, sou Harumi Taniguchi, amiga e colega de sala da Yuzu. Muito prazer em conhecê-los!
— Matsuri sempre fala de você, é Taniguchi-senpai isso, Taniguchi-senpai aquilo. Se não é a Taniguchi-senpai, é a Yuzu-chan ou a Nene. Mas ela sempre toca no seu nome toda vez que... — A mãe de Matsuri é interrompida pela garota.
— Gente, parem com isso, você estão me fazendo passar vergonha na frente da senpai! Estão falando o que ninguém precisa saber! Vocês querem sujar minha imagem na frente de todo mundo? —A garota de cabelos rosa está com o rosto corado.
"Ah, pronto! A quem você quer enganar, Matsuri? Seus pais não precisam sujar sua imagem, você é expert em fazer isso sozinha! E desde quando você tem vergonha na cara, garota? Seus pais não devem ter ideia do que a senhorita apronta no tempo livre!", ironiza Harumin.
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As palavras que não refletem seu coração
FanfictionEsta fanfic se baseia nos acontecimentos do mangá de Citrus a partir do capítulo 36. ATENÇÃO: PODE CONTER SPOILERS! Já são seis meses desde que Yuzu e Mei passaram a estampar um semblante que não corresponde ao que seus corações estão realmente sent...