Capítulo 43

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01 DE NOVEMBRO...

A quimio da Emilly acabou, ela estava bem, perdeu bem pouco cabelo, estava se sentindo bem e estava muito feliz. Se muda pra casa nova em um mês, mandou fazer pequenas reformas, como na sala, na cozinha e no quarto dela e o que a Bella vai ter lá. A casa era na nossa rua. Comprou um carro também, começa a trabalhar com a gente em janeiro. Eu e a Natalie estamos muito bem. Ela e a Betina passam os finais de semana na minha casa. A Betina tem oscilado muito o humor, e isso tem nos preocupado. Eu e Natalie estamos cada vez melhor. Era terça feira, íamos trabalhar, era plantão de 24 horas no dia seguinte era feriado então a Betina ia dormir lá em casa. Nat e eu fomos no mesmo carro já que faríamos o mesmo plantão. Paramos num sinal estávamos próximas do hospital quando um caminhão veio descontrolado.

Eu: Meu Deus... Meu Deus... – virei o carro um pouco dando ré para o meio da rua para não bater no carro de trás e o caminhão bateu no carro que vinha sentido contrário e ouvimos diversas batidas.

Nat: O que foi isso? – me olhou assustada.

Eu: Engavetamento. Vamos – saímos do carro e fomos perguntas as pessoas como estavam. – Oi, você está bem?

XX: Sim estou... Não me machuquei, só raspou no carro. – a moça respondeu.

Eu: Bateu com a cabeça?

XX: Não... Não bati está tudo bem.

Nat: O motorista do caminhão está morto... Pela espuma na boca dele, foi uma convulsão, pode ter tido um ataque cardíaco. Os bombeiros chegaram, estão com ele.

Eu: Precisamos ver os outros carros. Tem uns 18 carros engavetados. – um dos carros estava pior. Pegamos luvas com os paramédicos para ajudar com as vítimas. – Oi moça – ela estava ferida tinha bastante sangue no rosto dela. – Como se chama? Não vira o cabeça. Eu sou médica, Priscilla Pugliese.

XXX: Marisa Vilela. Meu corpo todo doi, minha perna está presa. Meu filho, ele não fala nada, ele não chora, ele está no banco de trás. Ele tem 4 anos se chama João Pedro. – eu olhei no banco de trás, o menino estava inconsciente e a solto no buster... Eu sempre achei isso perigoso, a cadeirinha ainda é mais segura para crianças nessa idade.

Eu: Eu vou olhar ele ok... Fica calma – abri a porta de trás, ele tinha pulso, mas estava fraco. Gritei um bombeiro E fizeram a remoção dele primeiro. – Pulso fraco, fratura no braço e na perna, pode ter fratura na coluna. Ele está em coma não responde a estimulo. Ele precisa ser removido agora – falava baixo enquanto tiravam a mãe dele. Natalie me chamou e eu fui ajuda-la.

Nat: Pri, me ajuda aqui... Ele está com um tamponamento cardíaco. – eu me levantei e olhei em volta. Eu só via o caos.

Eu: A ambulância não vai tirá-lo daqui tão cedo. Tem muita gente ferida.

Nat: Eu preciso abrir o peito dele ou ele vai morrer aqui. – eu a encarei.

Eu: Eu já volto – corri até uma ambulância do corpo de bombeiros. – Doutora Priscilla Pugliese chefe da neuro no Copa D'Or preciso de material para um tamponamento cardíaco de emergência, tem uma médica com uma pessoa grave no carro, ele vai morrer. – uma paramédica me deu material e pediu mais uma ambulância. Eu entreguei pra Natalie tudo que ela pedia e ela fez o que precisava fazer e o rapaz foi levado. Fomos ver outras pessoas e tinha uma mulher presa num carro. Eu fui tirá-la.

XXX: Eu não sinto minhas pernas... Eu estou com tanta dor que eu não sinto dor nenhuma e nem minhas pernas, ou eu estou paraplégica – falava nervosa.

NATIESE EM: AMOR A PRIMEIRA VISTAWo Geschichten leben. Entdecke jetzt