Capítulo 14.1 - Ser Herói

505 58 85
                                    

No capítulo anterior: Izuku finalmente descobre sobre o ataque de Sovereign e CIA à Cosmix e fica preocupado com seus colegas. Em seus momentos de desespero, Kacchan vai acalmá-lo e eles se beijam. Mais tarde, Katsuki começa a mostrar o por que vem tentando se segurar perto de Izuku. Com as provas finais, eles não podem se distrair.



Existem diversos outros motivos para Kacchan ser um parceiro de estudos tão bom. Ele é tão inteligente e competitivo que Izuku tem certeza de que os dois estudando juntos vai acabar dando a eles as melhores notas da turma. Se tivessem usado essa competitividade entre eles desde o primeiro ano, Izuku não consegue nem imaginar... Claro que Kacchan vai se formar como o melhor da turma, mas talvez Izuku esteja logo abaixo dele.

Hm, academicamente. Talvez sexualmente. Izuku ainda não descobriu muito sobre esse último, e não é como se eles tivessem conversado sobre também.

Focado no livro de química, Izuku não percebe o resto de seus colegas de classe sair da área comum do dormitório e apagar as luzes, uma a uma. Com apenas uma luminária, Kacchan e ele continuam a fazer exercícios de fixação, com o chá esfriando na frente deles.

Izuku boceja alto e esfrega os olhos. "Ugh, que horas são?" Izuku olha para o relógio e se assusta. "Kacchan, é uma da manhã! A gente precisa ir dormir!"

Katsuki grunhe e se apoia no sofá. "É, merda, 'cê tem razão."

Izuku começa a juntar seus papéis, fechando o caderno, quando sente a mão de Kacchan em seu ombro.

"... Nerd, você fez um bom trabalho. Você é um pouco mais inteligente do que parece."

Izuku bufa. "Valeu, Kacchan. Você é um amor."

A tal mão em seu ombro puxa, e Izuku cai no sofá. Com um pulo, Katsuki está em cima dele, lançando o olhar mais diabólico que Izuku já viu. Seu corpo todo decide esquentar alguns graus, e, do nada, a boca de Izuku parece desidratar.

"Deixa eu te mostrar o quão amorzinho eu sou, Deku."

Com um sorriso de canto, Katsuki parte para o abate. Pressionando o corpo contra o ansioso de Izuku, e dando um beijo brusco em sua boca. Sua língua entra na boca do outro, esfregando contra a dele o doce gosto de Kacchan, meu Kacchan, preenchendo todos os sentidos. Esse maldito filha da mãe é tão flexível que consegue, na verdade, esfregar o quadril contra o de Izuku enquanto aprofunda o beijo, e desse jeito como as coisas caminham Izuku vai acabar perdendo a cabeça.

Izuku quer se afogar nele. Quer que Katsuki o engula por inteiro. Ele tenta mostrar isso, contorcendo sua língua na dele, mãos agarrando as costas de Katsuki, o puxando para perto. Izuku não sabe o que exatamente Katsuki está fazendo com a língua, mas puta merda. As respirações rápidas e quentes dele atingem o rosto de Izuku ao arfarem um no outro, antes de Katsuki voltar a beijá-lo. Ele é brusco, persistente, mordendo os lábios de Izuku cada vez que se afastam, arrancando lamentos necessitados da boca do garoto. Isso parece encorajá-lo ainda mais, pois as mãos do loiro começam a percorrer o corpo de Izuku e seu quadril esfrega insistentemente contra a virilha dele. Derretendo-se no sofá, seu último neurônio para de funcionar, Izuku consegue sentir a ereção de Katsuki contra seu corpo e provavelmente vai estar batendo nas portas do céu logo logo.

A doce língua lambendo seus lábios, para dentro de sua boca o distraem suficientemente para que ele quase não perceba as mãos de Katsuki passando para debaixo de sua blusa, contornando timidamente seu torso. Perdido na sensação, nervos a flor da pele, com todo o corpo se afogando na doçura desse mel, Izuku mal sai do transe quando um dedo perverso roça em seu mamilo.

Izuku arqueja. É tão quente e intenso, e Izuku não está longe de implorar para Katsuki tirar as calças. Hm. Exceto que eles estão na sala do dormitório, onde dezoito de seus colegas de turma podem entrar a qualquer momento.

Linhas Cruzadas *EM HIATO*Onde as histórias ganham vida. Descobre agora