8 Pecados capitais

Esqueletos

S/n:

Depois de ficar algumas horas conversando com a mãe do Hawk entrei na taberna e ainda estavam todos apagados. Helbram, como é um "fantasma" não pode ir junto, fui até o quarto e peguei o capacete e fui para a cozinha.

Helbram: como você tá?

S/n: confusa, quando pensei no Mael e no Estarossa as coisas ficaram meio perdidas, embaralhadas, não sei. E também tô me sentindo estranha, não queria que eles me vissem daquele jeito e nem queria lembrar. Porém é o único jeito de seguir em frente, sem segredos. Não é isso que seu manual de "fadões fodões" diz? Se é que isso existe.

Helbram: Sabe o que ele também diz?

S/n: o que?

Helbram: que temos que animar a nossa melhor amiga. Coloca uma música e vamos dançar, ou qualquer coisa que tire esses pensamentos ruins da sua cabeça.

S/n: eu ia adorar, mas preciso fazer o almoço, quer dizer, nessa hora da tarde nem sei se pode se chamar almoço.

Helbram: não seja chata! Eu tô morto, poderia fazer um pedido meu?

S/n: você não tá "morto", eu ainda posso te abraçar. Não sei como, mas posso.- falei o abraçando.

Helbram: nem eu sei o porquê de só você conseguir, mas eu gosto. Eu não posso te ajudar a cozinhar, mas posso fazer como antigamente que ficava envolta te irritando.

Coloquei uma música, já que ele insistiu tanto e comecei a preparar a comida. Parecíamos dois loucos, brigando e dançando no meio da cozinha vazia.

King:

Quando abrimos nossos olhos ficamos nos encarando e tentando processar tudo que estava acontecendo e o que aconteceu com a s/n.

Merlin: eu não fazia ideia de tudo isso, alguma vez ela falou sobre com vocês?

Ban: nunca, agora eu entendo porque ela ficou daquele jeito quando os mandamentos voltaram.

King: hoje, mais cedo, eu acabei escutando uma conversa dela com Helbram. Falou que odiava aquele lugar e que pensar nisso a deixava muito mal. Acho que todos, principalmente você capitão, devemos desculpas a ela.

Meliodas: você tem razão, vamos ver onde ela está.

Saímos do quarto da Elizabeth e escutamos uma música vindo da cozinha. Quando entramos vimos ela dançando enquanto lavava a louça, parecia animada e vi o capacete ao lado, ou seja, Helbram também estava ali.

S/n: finalmente acordaram, já está anoitecendo- falou quando nos viu e secou as mãos- o que houve?

Escanor: lady s/n, a senhorita está bem?

S/n: claro! Por que não estaria? Se está se referindo ao que vocês viram eu tô bem, aquilo já é passado. Devem estar com fome, se sirvam antes que a comida esfrie.

Diane: nós queríamos te pedir desculpas- falou com os olhos cheios de lágrimas- eu não devia ter insistido tanto em fazer você nos contar e ter que relembrar tudo aquilo, sem falar que eu nunca imaginei que tinha sofrido tanto.

S/n foi até ela e a abraçou, depois limpou suas lágrimas, mantendo um sorriso no rosto. Como consegue ser tão perfeita?

S/n: temos uma missão, não temos?- Diane assentiu- então vamos pensar só nisso e se não se importarem eu nunca mais quero falar sobre isso e nem escutar.

Concordamos e todos foram finalmente comer alguma coisa, falamos só sobre coisas da missão, Camelot e o povo que estava sofrendo.

S/n: Hebi disse que tem uma barreira que impede a passagem.- continuamos por algum tempo bolando uma estratégia.