𝐂𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨 𝐗𝐗𝐗𝐕𝐈

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//VOLTEI! Não deixem de curtir e comentar no capítulo, e por favor leiam o aviso no final! Boa leitura!!//

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- O Senhor Tomlinson pediu pra avisar que vocês saem em 20 minutos. – A mulher, a qual eu finalmente, por algum motivo me lembrei o nome: "Vicenza", disse e eu afirmei em silêncio, antes que ela deixasse a porta do quarto.

Depois da manhã um tanto "íntima" que tive com Louis Tomlinson, recebemos uma ligação de Horan, que dizia que Malik havia voltado para sua casa em Nova York. Por isso, decidimos voltar para a cidade também, e pensar em novas formas de passar a frente dele e acabar com sua vida, antes que ele acabasse com a nossa.

Fiz minhas malas, o que não foi de fato muito difícil, já que realmente não as desfiz. Apenas precisei guardar de volta as roupas que haviam sido usadas e Vicenza lavou e passou na noite anterior. A pedido de Louis, antes dele subir para o quarto e tudo acontecer como aconteceu.

Mesmo sabendo que ele estava bem agora, ainda não conseguia afastar da mente o que mais me intrigou durante sua – quase – overdose na madrugada. De quem ele tinha tanto medo e por quê?

Não demorou muito para estarmos dentro do jato, depois que deixamos a bela e envidraçada mansão de Los Angeles para trás. O caminho no carro foi silencioso, e agora dentro do – um pouco maior – espaço que tínhamos ali na aeronave, o clima parecia mais denso.

Não sei muito bem o motivo, mas talvez o que aconteceu naquela manhã foi um pouco... para além do necessário.

Impossível dizer que também não fiquei com receio e principalmente achei demais o nosso beijo, e se com esse tempo de convivência, compreendi bem a pessoa que Louis Tomlinson é, sei que ele sentiu o mesmo. Como se tivéssemos tentado frear, mas fosse tarde demais e agora não sabíamos muito bem se deveríamos dar ré e voltar para trás e ou continuar seguindo em frente.

- Se não tem redes sociais, o que tanto faz aí? – Finalmente quebrei o silêncio, o encarando no sofá embutido em minha frente, onde ele tinha os olhos vidrados na tela do celular e parecia concentrado.

- Como sabe que não tenho redes sociais? – Ele me devolveu outra pergunta, sem desviar os olhos do que fazia.

Pisquei rápido e franzi de leve o cenho, agitando um pouco a cabeça e abrindo as palmas das mãos num movimento involuntário. Não era óbvio?

- Você ainda se lembra do motivo pelo qual nos conhecemos, certo? – Falei em tom sarcástico, meu tornozelo direito descansava sobre o final da minha coxa esquerda, e eu estava sentado de modo relaxado em frente a Tomlinson, mas ele continuava com os olhos baixos e fixados no aparelho.

- Claro – Um sorriso torto e irônico surgiu em seus lábios finos – Você me tirou da mira de uma atiradora.

Mesmo tento beijado ele pela manhã, minha vontade de mandar Louis para a casa do caralho parecia nunca passar.

- Errado – Corrigi, no mesmo tom irônico que ele usara – Você me conheceu assim, eu fui contratado para te matar – Falei e mal percebi quando ergui de leve o queixo e me vangloriei internamente pela resposta.

- O que, como podemos ver, não deu muito certo – Ele retrucou como se soubesse qual era minha expressão, mesmo que ainda não houvesse erguido o olhar para longe da tela por nenhum segundo.

- Que seja – Revirei os olhos – Tive algumas informações sobre você e é por isso que sei que você não está "online" – Fiz aspas com dedo, agora já um pouco impaciente por não ter uma resposta – Sua vez, não respondeu minha pergunta.

𝐓𝐚𝐬𝐭𝐞𝐝 𝐋𝐢𝐤𝐞 𝐁𝐥𝐨𝐨𝐝 | 𝐥.𝐬Where stories live. Discover now