Capítulo 21

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Capítulo: Leilão parte 1
Narradora: Vanessa

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        Fiquei por mais de 20 minutos observando as quatro garotas ajudando todas as mulheres ali, ajudando com os cabelos, maquiagem, psicológico e principalmente dando conselhos e abraços para fazer com que algumas mulheres parassem de chorar.
       Os capangas já estavam impacientes com a choradeira de algumas mulheres e ameaçavam elas, o que só fazia elas chorarem ainda mais borrando toda a maquiagem, mas as garotas inclusive Analícia conseguiu acalmar elas, fazendo com que melhorassem um pouquinho o ânimo.
      Eu entendia muito bem como aquelas mulheres que foram sequestradas junto comigo pensavam e choraram como se fosse uma vaúvula de escape para tentar não pirar ali mesmo, e morrer. E confesso que até eu estava com medo e apreensiva com tudo aquilo, apesar de eu confiar firmemente que conseguiríamos concluir com sucesso a missão e prenderiamos todos ali, inclusive o psicopata do Lorenzo.
       Olhei para o meu joelho e tornozelo e uma faixa estava em cada um dos machucados, onde um médico de cabelos grisalhos e que aparentava ter seus 60 anos de idade, cuidou com muito carinho, algo que estranhei uma pessoa daquele tipo naquele lugar, talvez Lorenzo, Beck ou até Marcos (que foi preso por Ayla e Thomas) ameaçou a família daquele médico ou algo parecido, obrigando ele a trabalhar ali, de bom grado.

- Conseguiu descobrir algo? - Jasmine perguntou extremamente baixo sentando ao meu lado com certa dificuldade, e eu encarei ela.

- Algumas coisas e você?

- Tomei uma surra para descobrir algumas coisas. - Encarei ela seria.

- Não precisa morrer antes do tempo!

- Fica tranquila, eu ainda estou viva. - Ela sorriu debochada e logo fechou o sorriso, parecendo sentir alguma dor no corpo.

- Porque Céline anda provocando a Beck? Ela está querendo morrer ou o que? - Jasmine perguntou disfarçadamente e fingiu mexer no joelho.

- Eu também não entendi o motivo daquelas perguntas dela, mas acho que ela está chamando a atenção da Beck demais, ao invés de ficarmos na nossa apenas obedecendo para não atrair a atenção para nós, afinal está não e a ideia.

- Eu conversei rápido com a Ayla, ela disse que iria dar um toque na Céline para ela parar de fazer isso, se não a missão já era. - Jasmine falou quase em um sussuro.

- Tomará que Céline entenda a Ayla.

- Também espero.

- O que você descobriu? Tem como me dizer resumidamente sem que ninguém perceba?

- Eu achei o quarto misterioso do L e vi a foto de todas as vítimas e inclusive um caderninho com muitas coisas anotadas. - Jasmine falou tão baixo que eu quase não escutei, mas sabia que L significava Lorenzo.

- E você está bem? - Perguntei encarando ela, que parecia um pouco avoada nos pensamentos.

- A surra me fez esquecer a psicopatia daquele homem por mim, e pelo prazer dele que sente na hora de matar as vítimas.

- Como assim?

- No caderninho dele, tem muita coisa inclusive coisas de se revirar o estômago.

- Como que você chegou neste quartinho?

- Eu tive a ajuda da Ayla e conseguimos dar uma surra em dois capangas e procuramos o quartinho e logo achamos, mas depois de alguns minutos nós tivemos que sair de lar e fingir que estávamos tentando fugir quando apareceu os outros capangas e levaram nós para um sótão nojento e fedorento, onde nós tomamos uma surra que até agora eu sinto os chutes em meu corpo, mas sobrevivi.

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