CAPÍTULO 15

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Quem tiver interesse em acompanhar minha rotina de escrita e saber mais sobre o processo de lançamento desse livro (pois vai virar livro físico ><), me segue no insta: diario_deumaescritora_

BOA LEITURA! ><

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LORENA

O som de gritos e urros me acordaram. Quando me sentei na cama vi que Hera não estava lá e olhei o celular para saber que horas eram. Depois de saber que eram três horas da tarde, me levantei sentindo a cabeça pesar mesmo depois de ter tomado quase uma cartela de dipirona na noite anterior.

Hoje é outro dia que Aliandra não conseguirá vir me treinar, Hera estará ocupada e Miranda estava recuperando as energias depois da sondagem genética. Vi quando Hera saiu antes do amanhecer para invadir o acampamento dos inimigos na floresta, pedi que tomasse cuidado, mas ela não parecia preocupada, sendo assim, tenho o dia livre mais uma vez.

Passo a mão no rosto sem nenhuma delicadeza.

Os gritos ficaram mais altos e me levantei da cama curiosa para saber o que estava acontecendo na rua. Parei em frente a janela do quarto e minha boca se abriu quando vi por volta de cem ou mais pessoas paradas em frente a casa do Supremo. Seguranças da Equipe de Contenção fazem uma barreira em volta da casa para não permitir que ninguém se aproxime. Homens e mulheres vestidos de branco discutiam com os seguranças. Um frio em meu estômago se instalou e se espalhou para o resto do meu corpo quando reconheci as roupas e algumas pessoas da multidão. É o grupo fanático dos Sacerdotes.

"Mas o quê..."

Meu coração disparou quando li uma placa levantada por uma das pessoas, escrita "abominação" com tinta vermelha. Me afastei da janela antes que me vissem.

Enrolada em um roupão desci as escadas para a sala de estar, nem me surpreendi ao ver todos lá, Anna, Supremo, Miranda, Elisângela, todos. Assim que notaram minha presença Hera veio até mim e me levou a uma sala no mesmo corredor. Quando ficamos a sós ela suspirou com as mãos na cintura.

- Todos sabem o que você é agora. - Ela se aproximou, segurou meus ombros, e permaneci parada a olhando, deixando a notícia entrar em minha mente. - Meu pai e Miranda farão um pronunciamento sobre você, e os sacerdotes serão proibidos de se aproximar de você, na verdade, a partir de agora ninguém pode se aproximar de você, ninguém além das pessoas que eu escolher, não sabemos se qualquer conhecido que você tem aqui será a favor de te matar ou te ajudar e não podemos arriscar, temos muitas coisas para lidar agora. - Meu olhar se concentrou em um ponto de seu uniforme preto. O cheiro de sangue se sobrepunha ao seu delicioso cheiro de coco, e reparei que era a mesma roupa da missão de hoje de manhã. - Olha para mim. - Ela procurou meu rosto.

"Isso é um pesadelo... Só pode ser..."

Fechei os olhos, tentando manter a calma.

"Não, não é meu amor..."

Hera acariciou meu rosto e a olhei em choque após ouvir sua voz em minha mente.

- Sei que você não gosta de receber ordens e de ficar trancada no quarto, mas por enquanto precisamos que você fique fora de vista, não fique andando nem pela casa, se em algum momento alguém conseguir passar por aquela barricada e entrar aqui dentro é melhor que você esteja no segundo andar. Eu e meu pai ficaremos aqui na mansão a partir de agora para ficar perto de você, mas vamos precisar sair para fazer o pronunciamento, volto logo depois disso. - Concordei com a cabeça. - Minha mãe vai te fazer companhia, e dei permissão para Lia vir ficar com você também...

Destino - Serie One Wolf - LIVRO 2Où les histoires vivent. Découvrez maintenant