CAPÍTULO 11

719 98 12
                                    

Quem tiver interesse em acompanhar minha rotina de escrita e saber mais sobre o processo de lançamento desse livro (pois vai virar livro físico ><), me segue no insta: diario_deumaescritora_

BOA LEITURA! ><

*********************************************************************************

LORENA

Luís quis ter certeza que não havia nenhum invasor no local ou escondido na casa para atacar a Família Real, por isso, saímos do abrigo subterrâneo horas depois, no meio da madrugada. Não nos surpreendemos ou nos chocamos quando vimos os móveis revirados e toda a casa destruída. Todos estávamos cansados, por mais que tudo pareça ter ocorrido muito rápido, a invasão levou quase uma hora, e depois, enquanto aguardávamos a equipe seguir os invasores pela floresta, ficamos mais uma hora e meia os observando, quando finalmente voltaram, foram duas horas até Luís achar seguro que finalmente saíssemos do abrigo. Já estávamos no início da madrugada e ninguém tinha mais nenhuma disposição para trabalhar, principalmente quando todos já passaram o dia todo trabalhando. 

Após sairmos do abrigo, Hera e Luís trabalharam para encontrar pessoas para cobrir seguranças que haviam se machucada e não poderiam continuar trabalhando no restante da noite, e isso levou um bom tempo. Anna foi deitar, mas eu permaneci na sala com Hera, Luís e o Supremo até terminarem tudo o que tinham para fazer. Igor também havia ido deitar, mas Matheus continuou conosco em todo momento, ajudando como podia.

Lucas não apareceu em nenhum momento, ficamos sabendo por sua companheira que ele havia sigo gravemente ferido durante o ataque. Ele foi pego na metade do caminho para a mansão e os invasores quase o mataram, foi sorte terem se interessado em outras coisas e o abandonado no meio da rua. Luís ficou furioso com ele, afinal, Lucas deve andar com seguranças assim como a Família Real, mas, aparentemente, Lucas estava sem nenhuma escolta.

O segundo andar da mansão não estava tão destruído quanto o primeiro, e agradeci mentalmente por isso, pois não teria forças para arrumar a cama antes de dormir se fosse preciso. Hera estava pior que eu, se esforçava para andar, mas pude ver que mal se aguentava em pé de sono e cansaço. Por isso, quando Hera e eu entramos no nosso quarto por volta de quase cinco da manhã, suspiramos aliviadas em constatar que ele estava intacto a não ser pela porta derrubada. 

Sem nos importar, dormimos sem nenhuma porta no quarto.

~*~

Normalmente no dia posterior aos ataques, a alcateia para todos seus serviços comuns para ajudar a reconstruir o que foi destruído, ajudar pessoas feridas, levar e trazer medicamentos, e várias outras coisas que a alcateia exija que seja consertado antes de um próximo ataque. Hoje não seria diferente. Passei a maior parte da manhã ajudando as empregadas a arrumar os móveis quebrados da casa com Anna. Por mais que quisesse sair pela cidade ajudando em outras coisas como fazia anteriormente, sei que agora não posso fazer algo do tipo. Assim como Lia, algumas pessoas não gostaram da chegada da Família Real na alcateia, e agora, eu faço parte dessa família, além do mais, por mais que os boatos sobre eu ter dons tenha sido esquecido temporariamente, Bruno e Lia me disseram que algumas pessoas ainda comentam, por isso, estar na rua seria uma abertura para me fazerem perguntas.

Por causa do ataque, não tive nenhum treinamento, nem com Hera, com Luís, Miranda ou Aliandra, os dois primeiros porque estão interrogando os invasores pegos e planejando sobre a nova informação do esconderijo dos invasores na floresta. Miranda aparentemente está em meditação para alguma coisa - que Elisângela não quis me dizer -. Já Aliandra, não tive notícias.

Quando Anna, eu e as funcionárias terminamos de arrumar pelo menos parte da casa, já passava das uma da tarde. Sem mais nada para fazer, liguei para Lia para saber como estava e depois para Bruno, que se ofereceu para aparecer mais tarde. Quando Bruno apareceu as cinco da tarde com Lia tentei não demostrar minha alegria exagerada ao ver os dois ali, a última vez em que estivemos os três juntos foi quase a um mês atrás e me pareceu a uma eternidade. Abracei os dois sorrindo enquanto me dava conta de como sentia falta de estar com os dois e não percebi.

Destino - Serie One Wolf - LIVRO 2Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang