𝗖𝗔𝗣𝗜́𝗧𝗨𝗟𝗢 𝟲𝟭

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PENÚLTIMO CAPÍTULO GENTE, NÃO ESTOU PREPARADA😭

𝗣𝗢𝗩 𝗦/𝗡

Pouco tempo depois a campainha tocou, Ginny abriu a porta e gritou do andar de baixo.

Ginny: S/N!!! – chamou. – SEUS AMIGOS DO TEATRO. – anunciou, algo que é certo que lhe mandaram falar.

Desci as escadas rindo e me deparei com James, Charli e Nai.

Nai: Eu sei, está tarde. – falou antes que eu pudesse abrir a boca. – Mas não íamos deixar de vir nos despedir. – sorriu.

-Ai, vocês são lindos. – abracei-os, um por um.

James: Sentiremos saudade. – falou em nome de todos – Espero te ver estourando como atriz lá em Los Angeles, hein? – brincou, beliscando minha barriga de leve.

-Pode deixar.

Charli: Ai cara, promete que vai sempre dar noticias? – me puxou para junto dela. Assenti. – E me deseje boa sorte para aguentar esses dois malas sozinha. – fez drama.

Nai: Há há há que graça. – debochou.

Eles ficaram ali mais um tempo, prolongando ao máximo o adeus final. Na hora em que realmente iam embora as lágrimas foram inevitáveis.

Jordan: Vou aproveitar e ir embora também. – selou os lábios de Max e na sequência veio até mim. – Hey, garota, se cuida. – beijou minha testa – Vai tranquila, você mudou radicalmente a vida de todos nós. – lançou um olhar para Max, que continha as lágrimas.

-E você cuide bem da minha 'irmã emprestada' – brinquei. – Ela é um tesouro e eu juro que volto lá de L.A só pra te esganar se a machucar.

Max: Odeio despedidas. – disse manhosa, secando as lágrimas.

Logo todos se foram, fiquei na porta olhando-os, querendo parar o tempo. Aquela sensação de nunca mais vou vê-los bateu forte e voltei a chorar, sendo abraçada por Max, que fazia o mesmo, ainda que mais controlada.

Levei um tempo para conseguir conter as lágrimas, Max, por sorte, ficou o tempo todo ao meu lado, ainda que sem falar nada. Toquei a pulseira que Marcus me presenteou e senti novamente aquele embrulho no estômago, aquele medo.

Não sei como contive o desejo de levantar e ir atrás dela na tal festa. Minha perna tremia impaciente e meus olhos o tempo todo retornavam para a porta.

Isso é egoísmo, disse para mim mesma, eu o tive só para mim durante muito tempo nesse intercâmbio, não o posso querer a todo o segundo. Mas, contra isso, vinha o diabo dentro de mim lembrando-me que amanhã vou embora e que então todos os outros o terão o tempo que quiserem. E eu não.

Max: Como se sente? – questionou, me olhando.

-Nervosa. – admiti, em um suspiro. – E um pouco nostálgica já. – sorri. – Vai ser estranho eu me acostumar com minha antiga vida. Aprendi a amar e respeitar essa cidade.

Max: E essa cidade aprendeu a te amar e te respeitar. – completou, arrancando-me mais um sorriso. – Mas eu estou tranquila, porque sei que casará com o meu irmão e então irei ver você novamente. – disse eufórica. – Não é? – questionou, com os olhos brilhando.

Não tive como desencoraja - lá.

-É claro que é, minha irmã emprestada. – a puxei para um abraço.

As horas iam passando e nada de Marcus voltar, meus olhos pesavam, praticamente implorando para serem fechados. Quis pensar positivo, a festa deveria estar boa, ele ficou muito tempo sem ver o movimento, merece um descanso. Fiquei repetindo teorias para a não volta dele mentalmente, no intuito de acalmar o nó no meu estomago.

𝗢 𝗶𝗻𝘁𝗲𝗿𝗰𝗮̂𝗺𝗯𝗶𝗼 - 𝗠𝗮𝗿𝗰𝘂𝘀 𝗕𝗮𝗸𝗲𝗿 & 𝗦/𝗡Onde as histórias ganham vida. Descobre agora