𝗖𝗔𝗣𝗜́𝗧𝗨𝗟𝗢 𝟯𝟴

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𝗣𝗢𝗩 𝗦/𝗡

Max e eu nos entreolhamos, não entendendo nada da atitude de Marcus, porém, quando entendemos, afinal?! Segui contando para ela sobre meu almoço.

Depois peguei o notebook para ver se recebi algo do pessoal lá de Los Angeles. E como esperava, sim.

Havia um vídeo mandado por minha mãe. Meus olhos se encheram de lágrimas, quando vi minhas amigas, Avani e Dixie em volta de uma mesa, toda decorada para o aniversário, cantando parabéns. A sala estava repleta de balões.

Em seguida cada um deles me deixou um recado, desejando tudo de bom, falando sobre a saudade que sentem e a vontade de estar aqui comigo hoje.

Não foi uma surpresa eu ter chorado descontroladamente. Acho que as datas importantes são as mais difíceis de passar longe de casa.

Sequei as lágrimas, quando consegui me conter, guardei o notebook e fiquei pelo quarto, até me sentir emocionalmente preparada para sair dele.

Toquei uma pétala da rosa, de meu buque, que estava sobre a cômoda ao lado da minha cama. Então notei, ao lado do vaso, um bilhete que certamente não estava ali antes.

O peguei, com um cuidado desnecessário, afinal, é só um pedaço de papel.

"... porque entre as flores, nosso dia ficou mais bonito.

Você acreditaria, se eu dissesse que meu coração acelera só de ouvir seu nome?

Feliz aniversário."

Fiquei paralisada por um bom tempo olhando o bilhete. Sem acreditar no que lia e muito menos que foi justamente ele quem mandou as rosas.

Saí do quarto com o bilhete em mãos e fui até o de Marcus, onde entrei sem sequer bater na porta.

-Por que você simplesmente não me disse isso hoje pela manhã? - questionei, mostrando o cartão entre meus dedos.

Marcus: Isso o quê? - levantou o olhar, para descobrir. - Ah... isso. - pensou por uns segundos. - Eu não ia te deixar saber que eu mandei as flores. - respondeu - Só que a ideia de te ter pensando que foi aquele cara que o fez me deixou com tanta raiva, que subi e escrevi o bilhete. - admitiu, em um suspiro.

-Você pediu para entregarem flores na sua própria casa? - disse com a voz terna. - Quer dizer, por que não me entregou você mesmo?

Marcus: Eu já disse, não queria que soubesse que tinha sido eu. - levantou. - Mas ao mesmo tempo eu queria te mostrar que me importo.

Meu coração tombou dentro do peito ao escutar ele falar isso.

-Eu não entendo. - pisquei seguidas vezes, para conter as lágrimas.

Marcus: Eu pensei que, de alguma forma, o fato das flores serem justamente as mesmas que você disse que não queria pisar aquele dia, fosse te fazer descobrir que eu as mandei. – se aproximou de mim. – Mas não aconteceu. - suspirou. - Pelo contrário, você achou que tinha sido outra pessoa.

-Eu nunca acreditei que Kio tivesse mandado. - disse sincera. - Eu queria com todas as minhas forças que tivesse sido você. - admiti. - Só que depois de hoje pela manhã eu achei completamente impossível. - o olhei. - Porque era como se você nem soubesse que eu estava de aniversário.

Marcus: Encomendei as flores a 2 dias atrás. - contou, a um passo de colar o corpo no meu. - Eu queria te dar algo especial. – respirei fundo. - Eu sei que as flores vão morrer, mas o significado delas não. - ao mesmo tempo que ele estava perto, o sentia distante, por não me tocar. - É isso. - encolheu os ombros.

𝗢 𝗶𝗻𝘁𝗲𝗿𝗰𝗮̂𝗺𝗯𝗶𝗼 - 𝗠𝗮𝗿𝗰𝘂𝘀 𝗕𝗮𝗸𝗲𝗿 & 𝗦/𝗡Onde as histórias ganham vida. Descobre agora