𝗖𝗔𝗣𝗜́𝗧𝗨𝗟𝗢 𝟭𝟳

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𝗣𝗮𝗰𝗶𝗲̂𝗻𝗰𝗶𝗮...👀

𝗣𝗢𝗩 𝗠𝗔𝗥𝗖𝗨𝗦

Deitado de barriga pra cima, olhando o teto branco do meu quarto, eu não conseguia pregar os olhos, o relógio indicava que já passaram das 3 da manhã e nada do maldito sono aparecer.

Decidi tentar o método antigo, levantei e fui para cozinha, em busca de um copo de leite.

Ao passar pelo quarto de Max, porém, não resisti ao impulso de espiar, girei a maçaneta lentamente, até conseguir uma fresta boa o suficiente para que pudesse enxergar. A luz da lua entrava pela janela aberta, deixando o quarto iluminado.

S/N dormia tranquilamente, abraçada no travesseiro e com os lábios entreabertos, estava maravilhosa. Balancei a cabeça e me obriguei a deixar de bobagem, encostei a porta e desisti do leite, voltando para o quarto.

Liguei o computador e fiquei viajando na internet, falando com alguns amigos e umas pessoas que já fiquei, até que o sono começou a bater, é mais difícil dormir quando não se está chapado, conclui ao ficar me revirando na cama por mais um bom tempo.

(𝗤𝘂𝗲𝗯𝗿𝗮 𝗱𝗲 𝗧𝗲𝗺𝗽𝗼...)

Na manhã seguinte, acordei quase uma hora, me espreguicei sentindo uma moleza se apoderar de meu corpo, quase voltei a dormir, porém me obriguei a sair da cama.

Desci as escadas coçando os olhos, não havia ninguém na sala, me encaminhei para cozinha, onde minha mãe lavava os pratos distraída.

-Bom dia. - dei um beijo na bochecha dela, que sorriu.

Ellen: Bom dia querido. - secou as mãos no avental.

-Onde está todo mundo? - questionei, estranhando.

Ellen: Max arrastou S/N para um passeio turístico e Ginny foi ao parque brincar com seu pai. - sorriu. - Você não saiu ontem, verdade?

-Não, fiquei por aqui. - sentei na mesa da cozinha. - Por quê?

Ellen: Não te vi a noite. - deu de ombros.

-Eu estava no quarto e depois fui pro jardim. - peguei uma maçã, dando uma mordida.

Ellen: Foi olhar a noite? - questionou, sorrindo.

-É, pode-se dizer que sim. - deixei no ar, saindo da cozinha.

𝗣𝗢𝗩 𝗦/𝗡

Max me tirou de casa cedo, pegamos um ônibus turístico que foi muito bom para que pudesse conhecer a cidade, mesmo tento uma guia turística, Max ia explicando a história de cada parte e quando não sabia, falava que não era importante, me fazendo rir.
Max: Miller, como eu pude me esquecer. - bateu na própria testa. - Me conta A.G.O.R.A o que está rolando entre você e meu irmão. - disse séria.

-Como assim? - me fiz de sonsa.

Max: Não se faz de idiota, eu vi vocês dois no jardim ontem e me desculpe, mas catando mosquito é que não estavam fazendo. - arrumou os óculos de sol no rosto.

-O que você viu exatamente? - questionei, não querendo falar mais do que o necessário.

Max: Tudo. - me encarou.

-Olha sua cara menina, não mente. - disse rindo, ela fez o mesmo.

Max: Droga, não consigo ficar séria quando estou mentido. - rolou os olhos. - Tudo bem, eu vi vocês de costas sentados, abraçados, diga-se de passagem e quando ele te levou pro quarto no colo, porque eu abri a porta. - sorriu.

-Estávamos olhando o céu. - dei de ombros. - Acabei dormindo e só.

Ela começou a tossir forçadamente e então gargalhou, tão alto que a senhora que estava na nossa frente, virou para olhar.

𝗢 𝗶𝗻𝘁𝗲𝗿𝗰𝗮̂𝗺𝗯𝗶𝗼 - 𝗠𝗮𝗿𝗰𝘂𝘀 𝗕𝗮𝗸𝗲𝗿 & 𝗦/𝗡Onde as histórias ganham vida. Descobre agora