𝗖𝗔𝗣𝗜́𝗧𝗨𝗟𝗢 𝟱𝟵

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Marcus: Como é possível que esteja mais linda do que eu me lembrava? – tocou meu rosto, acariciando levemente. Sorri, deixando-o secar minhas lágrimas.

Olhei de relance sua mão e constatei que seguia usando a pulseira que coloquei em seu pulso antes de ser internada. Marcus notou meu olhar.

Marcus: O mais difícil de ficar internado não foi ter que aguentar os medicamentos, agulhas ou o ambiente sem vida... – contou-me. - ... foi ter que ficar sem você. – mordi meus lábios. – Sem saber onde estava, como estava, o que fazia... – segurou minha mão, entrelaçando seus dedos aos meus. – É engraçado, mas eu só dei valor ao que sinto quando não te tive mais por perto. – sorriu um pouco.

-Agora vai ter que me aguentar, porque eu choro por qualquer coisa. – rimos – E estou um tanto melosa. – fez uma careta. - Mas sabe por que eu não me importo? – neguei. - Porque eu amo você. E me sinto feliz por ter virado uma idiota. – sorrimos.

Deixei de ser egoísta e me afastei de Marcus, permitindo que sua família se aproximasse, fui para o quarto. Para o quarto dele esperar até que todos pudessem matar a saudade, porque eu sabia que se ficasse pela sala ele não ia se concentrar em mais nada. E eu não ia suportar ficar longe.

Deitei e coloquei meus fones, enquanto escutava uma música qualquer, fechei os olhos e tentei colocar as idéias no lugar. Não vi o tempo passar. Somente voltei a mim ao sentir os lábios quentes de Marcus roçarem meu pescoço. Seu corpo levemente sobre o meu. Abri os olhos e tirei os fones.

Marcus: Dorminhoca. – sorriu, levantando a cabeça e me olhando. – Agora virou dona do meu quarto?! – brincou.

-Virei. – respondi, fazendo um bico. Ele depositou um pequeno beijo ali, fazendo me sorrir. – Eu senti tanto a sua falta. – o puxei, abraçando-o apertado.

Marcus: Não havia um segundo sequer que eu não pensasse em você. – Eu achei que não ia mais te ver. – confidenciei, ela me olhou.

Marcus: Depois de tudo a gente merece um pouquinho de felicidade. – sorriu.

–Um pouquinho? Ter você aqui é minha felicidade completa. – ele beijou minha testa. Olhei o braço dele, notando marcas de agulhas. – Te machucaram. – falei chateada, ele girou na cama, ficando ao meu lado e puxando-me para deitar sobre seu peito, passei o dedo de leve pelas feridas.

Marcus: Não se preocupe, são só marcas, não dói . – afagou meus cabelos. Assenti.

Ficamos em silêncio por um tempo, somente curtindo a presença uma da outra, até que tomei coragem para pedir algo.

-Posso te pedir uma coisa? – olhei-a.

Marcus: O que quiser amor. – me olhou de volta, sorrindo.

-Eu quero que me faça sua. – fechei os olhos para falar. – Porque eu preciso te sentir por completo.

𝗣𝗢𝗩 𝗠𝗔𝗥𝗖𝗨𝗦

Paralisei diante do pedido dela.

-Tem certeza? – questionei, por medo que ela tivesse falado por impulso. Ou sei lá.

S/N: Estou te pedindo, não estou? – respondeu-me, convicta.

-Mas aqui? – fiz uma careta.

S/N: Qual é, eu sei que você já trouxe outras garotas pra cá antes. – retrucou.

-É esse o problema. – a olhei. – Você não é como as outras garotas.

S/N: Então me ame, é só isso que te peço.

Então suas mãos seguraram meu rosto, fazendo-me a encarar, ela roçou os lábios nos meus, fechei os olhos desistindo de resistir e mordi seu lábio inferior, chupando-o em seguida e a puxando para cima de meu corpo, enquanto invadia sua boca com minha língua.

𝗢 𝗶𝗻𝘁𝗲𝗿𝗰𝗮̂𝗺𝗯𝗶𝗼 - 𝗠𝗮𝗿𝗰𝘂𝘀 𝗕𝗮𝗸𝗲𝗿 & 𝗦/𝗡Where stories live. Discover now