Uma história sobre vôlei, e estrelas, e amor.
Quando Amber se via encurralada pela pobreza que a ameaçava sufocar, um anjo de olhos puxados apareceu à sua frente, a fazendo uma proposta de mudar de vida usando seu talento.
E no meio do caminho tinha...
Ups! Tento obrázek porušuje naše pokyny k obsahu. Před publikováním ho, prosím, buď odstraň, nebo nahraď jiným.
ㅡ "Eu só tenho uma cama..." Não, ela vai pensar que sou muito pobre.
Andava de um lado para o outro, tentando arranjar uma desculpa plausível para dormir abraçado com Amber.
ㅡ "Será que podemos dormir juntos?"ㅡ bati a mão na testa ㅡ Eu vou parecer um pervertido nojento.
Apoiei os punhos na mesa quadrada próxima à sala, em seguida corri uma das mãos pelo cabelo, pensando no que realmente iria falar.
Schmidt viria aqui em casa depois de duas semanas sem nos falarmos direito. Com Sakura ainda em recuperação, ela e Atena agora eram da equipe titular e até de dormitório haviam mudado.
As duas últimas semanas foram lotadas de treinos tão intensos para a Olímpiada Asiática que até no sábado treinávamos, por isso a falta de conversa entre nós dois.
De repente, perdido em meio a desculpas para fazer carinho em seus cabelos reluzentes enquanto a mesma ressonava, a campainha tocou. Ajeitei os cabelos, dei umas batidinhas nas maçãs do rosto e caminhei até a porta:
ㅡ Boa noite, minha estrelinha!ㅡ assim que eu disse isso, Amber se jogou nos meus braços, não como um abraço, mas como quem dizia: "Estou cansada".
Tratei de a sustentar e afaguei seus cabelos, olhei pelo corredor e sua bolsa estava tão inchada e redonda que parecia ter um porco inteiro em seu interior.
Naquele fim de semana, havia pedido licença para sair mais cedo e arrumar meu apartamento porque viria visita. Na verdade a "visita" era mais especial do que qualquer coisa que existe nesse mundo.
ㅡ Eu me esqueci!ㅡ se levantou de supetão ㅡ Sua mãe vai ver.
A garota ajeitou os cabelos e fez uma expressão de susto.
ㅡ Amber...ㅡ voltei sua atenção para mim ㅡ não tem mais ninguém aqui além de você e eu.
ㅡ Não? Você mora sozinho?
ㅡ Sim. Meu pai me deu esse apartamento para não voltar para casa porque minha madrasta me odeia, e eu não tenho mais mãe.
Baixou o olhar:
ㅡ Desculpe... Eu não sabia. Mas como sua madrasta lhe odeia? Tem como odiar alguém como você? Um dia eu vou ter que ter uma conversa muito séria com essa mulher e com seu pai.
ㅡ Eu prometo que um dia levo você lá, mas agora vamos entrar.ㅡ a guiei para dentro passando a mão por seu ombro.
Ajuntei a bolsa de atleta que ela costumava levar para o ginásio e qualquer lugar onde precisasse jogar vôlei:
ㅡ Precisa de tudo isso para dormir na casa de alguém?ㅡ indaguei, levantando aquela mala pesada e roliça.
ㅡ Uma mulher precisa de muita coisa para sabe-se lá o que vá fazer.
