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[b]Duas semanas depois[/b]

Anahí estava irritada. Tinham ido na médica e ela falou que os bebês estavam prontos para nascer, mas não nasciam. Ela sentia dores, incômodos...

Alfonso – Fica calma, Any! Não adianta ficar assim!

Anahí – PORQUE NÃO É VOCÊ! – Fechou os olhos. – Desculpa! Eu não quis gritar. – Falou chorosa.

Alfonso – Amor, precisa se acalmar ok? Assim eles vão demorar.

Anahí – Poncho eu juro por Deus que não estou reclamando deles, eu juro! É só que está difícil. – Começou a chorar. – Está dolorido, meus seios doem demais agora também! Mal consigo ficar em pé!

Alfonso – Eu sei. – A abraçou. – Só mais duas semanas pra completar nove messes, ok? Tranquila, princesa. – Alisou seu rosto. – Vamos respirar fundo ok? – Ela assentiu obedecendo e foi se acalmando. Se aprontaram para dormir e deitaram.

Anahí – Estão calminhos até.

Alfonso sorriu – Acho que dormiram. – Ela assentiu. – Amor, eu posso te pedir uma coisa?

Anahí – Claro. – Ele deitou e se olharam.

Alfonso – Sei que escolheu parto normal porque é melhor para os bebês, para você, mas... Me promete que... Que vai...

Anahí sorriu pegando sua mão – Eu prometo que vou ficar bem. – Ele sorriu aliviado, beijando sua mão. – Eu e eles.

Alfonso – Eu só... Não tenho boas lembranças de um parto normal.

Anahí alisou seu braço – Eu sei. Eu sou sua menininha, mas ao contrário do que pareça, eu sou forte. – Sorriu fofa.

Alfonso – Eu sei que é. Aparentemente eu que não sou. – Sorriu negando e ela riu o chamando para um beijo. – Eu amo você. – Sussurrou em seus lábios.

Anahí – Eu amo mais. – E dormiram tranquilos. Bom, ela mal dormiu, sentia incômodos na barriga. De manhã Alfonso foi até o escritório e disse que voltaria na hora do almoço.

As filhas iam nos avós naquela tarde, como combinado e Anahí ficou com Maria.

A morena descia as escadas devagarzinho, alisava a barriga com uma mão e a outra segurava no corrimão. Cantava baixinho, tentando esquecer o incomodo do corpo.

Anahí – Ai. – Arfou e parou já no andar debaixo. – Ok.. Meninos sapecas. – Sorriu e voltou a andar, mas parou sentindo outra pontada. – Meninos. – Agora foi mais como uma reclamação. Ia andar, mas sentiu algo entre as pernas. Olhou para baixo e viu o chão molhado – Ai meu Deus. – Sussurrou colocando a mão na boca e sorriu. – Vão nascer. MARIA! – Gritou se apoiando no sofá. AS contrações estavam ainda em um intervalo grande, conseguia controlar. – MARIA! – Gritou de novo.

Maria – Any? – Correu para o lado dela.

Anahí – Maria eles vão nascer! – Falou com o olhar cheio de lágrimas. – Liga pro Poncho!

Maira – Meu Deus! Se senta!

Anahí – No! Assim é melhor. – Respirou fundo. – Fala que to bem, pra ele não se matar no caminho.

[i]Maria – PONCHO! Poncho vão nascer! A bolsa estourou.

Alfonso – É O QUE? AI MEU DEUS! CADÊ A ANY? ELA TA BEM? ELES ESTÃO?

Maria – Tudo bem, venha com calma ok? Não vá bater o carro, mas venha logo!

Alfonso – Eu to indo![/i]- Desligou o celular e saiu da sala só levando isso e a chave do carro consigo.

Never Gonna Be Alone  (Finalizada) Where stories live. Discover now