46

1.4K 41 1
                                    

Nicole – Por que o papai não vai?

Anahí – Ele tomou um remedinho e vai nos encontrar quando voltarmos. – Destravou o carro e foram para o shopping. Acabaram almoçando por lá depois que Anahí ligou para casa e Maria informou que Alfonso não quisera comer, tampouco saíra do escritório.

Ela distraiu as filhas o máximo que pode e quando chegou no fim da tarde, colocou um lanche e um suco em uma bandeja e o levou no escritório.

Alfonso – Não tenho fome, Any. – Se recostou na cadeira largando os papéis na mesa.

Anahí – Mas vai comer se não quiser que eu te interne para tomar soro. – Falou firme e ele a olhou. – Que foi?

Alfonso – Fica aqui comigo. – A puxou para sentar em seu colo e a abraçou. – Preciso de você. – Confessou e ela o abraçou. – Por favor.

Anahí – Eu sei. E eu vou cuidar de você, mas precisa comer, não tomou nem café. Vamos você come esse lanche, toma o suco e vai falar com as meninas que estão doidas pra te ver. – Alisou seu rosto.

Alfonso – Eu estou revendo tudo da vez que eles pediram a guarda dela quando nasceu, tem muita coisa que preciso fazer e... E não dá tempo de pensar em mais nada.

Anahí – Você pode pausar para comer. – Deu um selinho. – Não quero você abatido. O que me falou uma vez mesmo? Ah é... Nunca perde um caso, não é a filha que vai perder. E agora você tem a mim também que não vou deixar isso acontecer. Anda come isso que suas filhas estão esperando o pai. – Levantou e entregou o sanduiche. ANDA ALFONSO! – Ralhou e ele sorriu da carinha dela. – To perdendo a paciência!

Alfonso – Ok. – Pegou o lanche e mordeu.

Anahí – Isso, meu amor. – Deu um beijinho em sua bochecha e ela pegou os papéis para ler. – O que são?

Alfonso – Os depoimentos.

Anahí – Ah! – Passou os olhos e ficou vermelha de raiva ao ler:

[i]"E ele nunca nos deixa vê-la, minha filha morreu pela minha neta, ela queria que nós cuidássemos da Nicole também, não ele, que nem sequer liga para nós". – Depoimento do pai de Paula.[/i]

Anahí – Affê. Tudo farinha do mesmo saco. – Colocou o papel na mesa e o olhou. Ele a encarava. – Que? Ai amor desculpa! É que eu... ARRRGH que raiva que me deu.

Alfonso – Eu sei. Posso te agradecer por existir? – Ela sorriu e o abraçou por trás.

Anahí – Te amo bebê. – Fez voz de criança e ele sorriu.

Alfonso – Minha menininha. – A apertou. – Promete que nunca vai embora.

Anahí sorriu – Nem que me chutasse porta a fora.

Alfonso – Como se eu fosse capaz.

Anahí – Mira, pode ir dar um beijo nas meninas? Eles estão preocupadas com você. – Ele assentiu e sorriu. – Eu gosto de te ver assim, sorrindo. – Tocou o canto dos lábios dele. – Sempre.

Alfonso – Vou tentar ok?

Anahí – Eu não te faço feliz? – Fez bico e ele riu e abraçando. – Heim? – Cruzou os braços.

Alfonso – Muito. Muito como nunca fui antes. – Fungou seu pescoço e ela se encolheu rindo. – Minha linda.

Anahí – Siiiii. Só sua. – Pulou e agarrou o pescoço dele. – Te amo, te amo, te amo.

Never Gonna Be Alone  (Finalizada) Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt