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Os dois saíram da sala comercial em que estavam, desceram quietos e chegaram à empresa assim. Ela ficou em sua mesa e ele foi pra sua sala irritado, mesmo ela estranhando preferiu não cutucar mais. Dulce não estava lá, alias, o andar estava bem vazio até, com poucos pessoas comparado ao que geralmente tinha, e ai seu telefone tocou.

[i] Alfonso – Esqueci de pegar suas anotações, pode me trazer?

Anahí – Ah, é, claro.[/i]

Ela suspirou, pegou as folhas que anotara tudo e o levou, bateu na porta e depois da autorização entrou e deixou os papéis em cima da mesa dele.

Alfonso – Obrigado. – Ela assentiu e já ia abrir a porta quando uma mão forte a puxou.

Anahí – Ai, ya! – Reclamou sentindo suas costas serem acolhidas pelo peito dele. Era tão pequena ao lado dele, que era alto e forte.

Alfonso – Eu não consigo. – Colocou os cabelos dela para um lado só e passou o nariz em seu pescoço, ela se arrepiou inteira. – Não dá.

Anahí – Pára... Pára, por favor. – Tentou tirar as mãos dele de sua cintura, mas ele prendeu as mãos dela. – Alfonso, não. – Mais uma vez ela perdia a força para afastá-lo.

Alfonso – Por quê? – Beijou e deu um leve chupão em seu pescoço, ela arfou.

Anahí- Eu... Eu... Não posso.

Alfonso – Por que não? – Continuou a provocando.

Anahí fechou os olhos caindo a cabeça pro lado, dando livre acesso ao seu pescoço. A saia dela era de cintura alta e tinha uma blusa branca por dentro dessa, então quando ele procurou sua pele, não achou, se frustrando, mas a apertando pra si.

Anahí – Eu não penso assim... Eu... Trabalho com você. – A cada palavra a voz ia sumindo.

Alfonso – Só por isso? – Foi andando com ela até a parede e a virou pra si bruscamente.

Anahí – Eu... Não... Somos diferentes... Hum.... – Não aguentou quando ele subiu a mão para sua nuca e puxou seus cabelos, devorando sua boca em seguida outra vez.

Alfonso – Diz.. – Entre o beijo falava. – Me de uma boa desculpa... – Se calou com a boca dela. – E eu te deixo sair. – Colou a testa na dela lhe dando permissão pra falar outra vez.

Anahí – Vão entrar.

Alfonso – Eu que mando aqui.

Anahí ofegante – Eu... Eu... – Engoliu seco e abriu os olhos, as pupilas dele estavam dilatadas de desejo. – Não tenho mais desculpas.

Não se sabe qual dos dois tomou iniciativa, só que foram ao encontro um do outro de novo. Ela ainda pensava que era errado, mas aquele homem a colocava louca. Beijavam-se como se o mundo fosse acabar no segundo seguinte. Ele queria aproveitar que ela estava entregue, assim como ele. Ele desceu as mãos e pegou as pernas dela, levantando-as e em seguida prensando o corpo dela na parede.

Anahí - No, no... – Tentava se soltar ainda, e como sempre o corpo a delatava que não era isso que queria.

Alfonso – Shii... – Pegou o rosto dela e a beijou de novo.

Ele esticou a mão um pouco para o lado tateando a parede e trancou a porta. Ela ao ouvir esse barulhinho da tranca desceu as pernas da cintura dele, mas antes que fugisse ele a puxou e abraçados, se beijando ele a guiou até o sofá. Quando ela percebeu, já estava sentada no colo dele, com ele entre suas pernas. Ele abriu os primeiros botões da blusa branca dela, e ela já sem pensar em nada tirou sua gravata. Ele subia e descia as mãos por seu corpo, a apertando. Ela suspirava e se agarrava mais a ele, dando a entender que queria mais. Ele tirou sua blusa, que foi fazer companhia pra sua gravata no chão e enquanto beijava seu pescoço e tirava seu sutiã ela foi abrindo sua camisa e tirando-a. Ele desceu os beijos por seu colo e quando chegou em seus seios, depois de admira-los, abocanhou o direito e ela gemeu, jogando a cabeça pra trás. O esquerdo era massageado pela mão dele. Ele mordia, chupava, acariciava, os mamilos dela estavam completamente enrijecidos e ela sentia a excitação dele embaixo de si. Agarrou sua cabeça e enlouquecia em seu colo. Ela arranhou suas costas e ele a virou, os cabelos morenos dela ricochetearam no ar e ela estava embaixo dele. Ele tratou de se livrar de sua saia e ela o sinto dele, abrindo sua calça em seguida. Os dois gemeram quando as intimidades tiveram um contato por cima das peças de roupa. Sem aguentar ele tirou sua saia e em seguida sua calça, o que separava a união eram as roupas íntimas agora. Ele era bruto, ela gostava. Nunca tinha feito assim, em nenhum outro lugar que não fosse uma cama e com alguém que conseguia a tirar de órbita. Só tinha feito com uma pessoa, o pai de sua filha, e não muitas vezes. Já ele sentia um desejo incontrolável pro aquela mulher, uma menina que tinha o corpo de mulher, pra ele. Ele desceu os beijos por sua barriga, e quando chegou em sua intimidade foi tirando sua calcinha, ela se contorcia levemente embaixo dele e as vezes deixava escapar um gemido, quando ele subiu de novo ela abaixou sua cueca. Ela nem sabia como fazia aquelas coisas, costumava ser envergonhada na cama, estavam completamente nus e ele desceu a mão, testando sua intimidade, ela gemeu alto e ele a calou com um beijo agitado. Arranhando toda suas costas, ela sentiu ele separando suas pernas e a pontinha dele entrar em si e separou do beijo.

Never Gonna Be Alone  (Finalizada) Where stories live. Discover now