Never Gonna Be Alone (Finalizada)

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Anahí – Bom dia. – Sorriu manhosa e ia passar o braço pelo pescoço dele, mas voltou para seu lugar e gemeu de dor. – Ai.

Alfonso – Dor? – Ela assentiu com uma careta engraçada. – Eu também estou assim, só que nas costas.

Anahí – Te machuquei muito? – Perguntou preocupada.

Alfonso – Só um pouquinho. – Deu um selinho. – Não consigo encostá-la em nada.

Anahí – Ai me deixa ver. – Se sentou com a dor tomando conta de seu corpo. – Ai. Amor! – Fez bico e ele riu deitando a cabeça no colo dela, deixando as costas para cima para que ela visse. – Poncho! – Se assustou ao ver.

Tinha muitos arranhões bem vermelhos e alguns até roxos já. Alguns tinham a pele um pouco "levantada" e outros com ela levemente vermelhinha, como se fossem pontinhos de sangue.

Anahí – Me desculpa bebê. – Passou dedo levemente e ele reclamou. – Eu não acredito que fiz isso, me perdoa! Sério. Eu...

Alfonso – Amor não se preocupa, acontece. – Sorriu mordendo a barriga dela. – Eu te perdoo se a gente repetir uma noite dessas sempre.

Anahí – Poncho! – Deu um tapinha em sua cabeça.

Alfonso – Ai! Não faz assim comigo. – Falou emburrado e voltando a morde-la.

Anahí – ALFONSO! Isso pode inflamar sabia? Me deixa buscar algo para passar ai. Anda. – Ele não parou. – Ya mi amor! – Falou carinhosa beijando a cabeça dele. – Por fa?

Alfonso – Só porque pediu com jeitinho. – Se ajeitou na cama e ela levantou com uma careta. – Desculpa também.

Anahí – Olha só pra mim. – Olhou para o colo e o viu com chupões sumindo pela camisola.

Alfonso sorriu safado – Olha seu pescoço. – Ela arregalou os olhos e correu para o banheiro. Quase desmaiou de dor, mas precisava ver.

Anahí – AHHHHHHHHHH! – Soltou um grito e ele gargalhou na cama. – ALFONSO! – Apareceu com uma cara brava e ele gargalhou mais escondendo o rosto no travesseiro. – OLHA O QUE FEZ EM MIM! – Ela tinha a boca aberta e a escova de cabelo na mão como se fosse ataca-lo.

Alfonso – Eu.e.e... – Tentava falar, mas só conseguia rir da carinha de assustada dela.

Anahí – Para de rir de mim! – Bateu o pé. – ARGH! – Voltou para o espelho. Nunca tinha ficado marcada assim. Eram roxos e vermelhos por toda parte.

Alfonso – AMOR VEM CUIDAR DE MIM! – Pediu como um menino manhoso e ela acabou rindo. Até que era legal estar assim, eram marcas da boca e das mãos dele mesmo, que mal tinha. Mordeu o lábio e foi para o quarto.

Anahí – Vou cuidar! – Falou como bebê e subiu na cama. Parecia que a dor melhorava um pouco depois de fazer alguns movimentos. – Ai meu bebezinho tá todo marcado igual eu. – Deu um beijinho em suas costas.

Alfonso – Cuidado que tá ardendo. – Fechou os olhos.

Anahí – Já sei. – Ela passava algo para "limpar" caso algo estivesse cortado, mas ardia muito mais.

Alfonso – Auu, amor não para vai! Deixa assim.

Anahí – No! Vai ficar bom depois, ta acabando. – Fazia careta, sabendo a dor que ele devia estar e as vezes dava um beijinho o fazendo sorrir. – Pronto. Agora vou passar um creme para que saia o vermelho e passar a ardência ta? – Beijou sua bochecha e ficou com o rosto próximo do dele. – Prometo que só mais esse.