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Sérgio – Precisamos começar. Alfonso... – Indicou a menina e o pai logo a abraçou.

Alfonso – Vai com Deus, meu amor. – Beijou sua testa. – Papai vai ficar bem ali, do outro lado dessa porta te esperando ok?

Nicole – Mas eu vou te ver né papai? Não me deixa!

Alfonso – Claro que vai. Vai voltar sem pintinhas. – Sorriu tocando a ponta de seu narizinho. – Papai vai contar um segredo.

Nicole sussurrando – Qual? – Olhou para os lados. – Titio não vale olhar! – Apontou o dedinho e Alejandro levantou as mãos rindo, saindo do lado deles. – Conta papizinho! – Voltou a sussurrar.

Alfonso sorrindo sussurrou também – Eu amo você. – Levantou a mão.

Nicole riu baixinho – Eu amo você. – Sussurrou de novo e bateu a mãozinha na dele. Ela fez biquinho e ele deu um leve selinho, em seguida um beijo na testa.

Alfonso – Te espero. – Piscou e ela deu tchau.

Foi aplicado o sedativo e ela adormeceu. Alfonso estava mais uma vez esperando aflito, mas dessa vez com a mulher. Os dois de mãos dadas, em silêncio. O transplante durou duas horas e Alejandro entrou no quarto de Anahí com Sérgio. Os dois olharam atentos, mas os médicos sorriam.

Anahí – E então?

Sérgio – Tudo correu bem, precisamos esperar o próximo mês. Mas por enquanto estamos muito confiantes. – Os dois sorriram. – Vamos esperar para ver se o corpo dela não rejeita as novas células.

Alejandro – Tudo vai dar certo. – Passou confiança e cada um deixou duas lágrimas escorrerem, agora de felicidade só pela possibilidade da cura.

Os dois ficaram inquietos, os dois queriam vê-la, mas Anahí estava dolorida ainda, iria ficar lá mais alguns dias sem sair do quarto. O pai ia ficar o próximo mês com ela, deixando tudo de lado, incluindo a empresa. Se comunicava com Alice pelo telefone. No dia da alta de Anahí ela conseguiu ver Nicole, mas a menina dormia, o que fazia com frequência, mas pelo menos o corpo dela reagia bem ao transplante. Anahí foi para casa com os pais e Alice não a largava de jeito algum.

Alice – Come. – Esticou o sanduiche. Já fazia duas semanas, só faltavam mais duas para Nicole ir para casa.

Anahí – Gracias bebita. Mamãe está sem fome.

Alice – Anahííí.... – Chamou a atenção batendo os dedinhos na mesa. – Precisa se alimentar! – Fez bico fingindo estar brava.

Anahí sorriu – Depois mamãe come.

Alice – Estou perdendo a paciência!

Anahí riu – Onde aprendeu a ser uma mamãe tão linda?

Alice – Papai pediu pra cuidar de você. – Falou fofa e mandou beijinho.

Anahí – Claro, seu pai. – Negou com a cabeça. – Mamãe come já, já eu prometo. Ok? – Alisou seu rostinho.

Alice – Agora! – Fez bico e levantou colocando o lanche na frente dela. – Só um pouquinho inho inho?

Anahí suspirou – Você venceu senhorita Alice. – Mordeu o lanche e a menina sorriu.

Alice – Vai ganhar um beijinho por isso. – Esticou o corpo e Anahí a sentou em seu colo. Maria sorria vendo as duas. A verdade é que Anahí não andava sorrindo muito.

Anahí – Te amo. – Sorriu esfregando o nariz no da filha.

Alice – Te amo.

Never Gonna Be Alone  (Finalizada) Where stories live. Discover now