O Luke suspirou, talvez para se tentar acalmar, e aproximou-se do Calum, tirando do bolso traseiro das suas calças pretas com rasgões nos joelhos um objecto de madeira que ia ficando mais fina à medida que se afastava do lugar onde o Luke a segurava.

Os meus olhos arregalaram-se instantaneamente quando este se voltou para nós. A sua mão agarrava firmemente naquele pedaço de madeira e um sorriso ia crescendo no seu rosto. Avançou sobre os corpos inanimados dos nossos amigos no chão e aproximou-se do Zayn.

“Não imaginas o prazer que me dá ver-te sofrer, por isso é que faço estas coisas.” Ele disse com um tom de voz divertido. O Luke levou a sua mão um pouco atrás para ganhar impulso para espetar a estaca no corpo do Zayn e, quando a voltou a aproximar, num movimento demasiado rápido e apesar da força que os braços do Zayn faziam para o impedir, a madeira começava a perfurar a sua pele morena coberta com o tecido da camisola, fazendo-o grunhir de dor.

O Louis correu na direção do Luke para o travar, mas até ele, o mais rápido do grupo, não estava em condições de lutar. Bastou um movimento dos braços do Ashton na cabeça do Louis para ele cair no chão, tal como já tinha acontecido ao Liam e ao Niall.

O álcool que bebemos há alguns momentos atrás estava a prejudicar-nos bastante e os meus amigos não tinham nem força nem rapidez suficiente para combater contra os seus adversários.

 “Danielle.” Eu gritei o nome dela, sendo ela a única esperança para salvar o Zayn, visto que eu não conseguiria fazer nada contra o Luke, o Harry estava preso nos braços do Ashton e se a Bea se intrometesse, ia ter um futuro bem pior que o dos rapazes caídos no chão. O seu olhar conectou-se ao meu e em poucos segundos ela percebeu o que eu queria que fizesse.

Algumas palavras, bastante difíceis para mim entender por serem em latim ou algo do género, saíram pela sua boca depois de ela ter fechado os olhos para se concentrar melhor. As suas mãos elevaram-se lentamente até ao nível do seu peito.

Os olhos do Luke arregalaram-se ao ouvir estes murmúrios e foi largando a estaca com que pretendia magoar o Zayn lentamente. Um alto grito de desespero saiu pela sua boca. Ele caiu de joelhos no chão mesmo à nossa frente e levou ambas as mãos á sua cabeça, pressionando-a. O mesmo aconteceu com o Calum, o Michael e o Ashton, fazendo com que este último soltasse o Harry.

Eu rapidamente obriguei a que o Zayns se virasse para mim e subi-lhe a camisola preta que estava no seu corpo para conseguir ver a dimensão do seu ferimento. Felizmente não era nada de muito grande. Em pouco tempo iria desaparecer e nem sequer uma cicatriz ali ficaria. O seu abdómen tinha uma pequena perfuração mesmo entre os seus abdominais definidos. Em pouco tempo estaria curado e nem uma cicatriz ali iria ficar. Passei o meu dedo sobre o pequeno orifício e voltei a baixar-lhe a camisola, elevando o meu olhar até à sua face.

Ele deixou cair a estaca no chão, a qual tinha algum do seu sangue na ponta, e eu saltei para os seus braços para o abraçar.

“Estás bem?” Eu perguntei contra o seu pescoço, inspirando em seguida para que o seu cheiro entrasse nas minhas narinas.

“Estou.” Ele respondeu, apertando o meu corpo contra o seu com mais força.

Eu tinha sempre tanto medo quando estas coisas aconteciam. Já não é a primeira vez que isto lhe acontece e eu temo sempre que o Luke vá mais além do que pretende. Tenho medo que um dia acerte com a madeira no seu coração.

“Pára com isso.” O Luke implorou, fazendo com que o meu olhar se desviasse para ele. “Por favor.” Os gritos que saiam pela boca dos quatro rapazes chegava a dar pena, e o desespero era bem visível nas suas faces e nos seus olhos que ficavam cada vez mais escuros. Mas não podia dizer que não estava a gostar, porque estava e muito. Eles decidiram vir interromper uma noite que devia ser para eu me divertir com o meu grupo de amigos, decidiram deixar inconscientes três dos rapazes e ainda magoar o meu namorado. Eles só estavam a ter aquilo que mereciam.

E o que mais me magoava nisto tudo era a atitude do Ashton. Deixou que o Luke viesse até aqui acabar com a nossa festa e deixou que magoasse os meus amigos, ele próprio ajudou o Luke nisso. Não podia estar mais desiludida com ele. Pensei que depois de ele me ter contado sobre o seu passado, de me contar o motivo de ter saído da cidade, nós começássemos a ter uma relação amigável. Mas esta atitude só fez com que eu deixasse de querer a sua amizade e o começasse a desprezar tal como desprezo o Luke.  

“Deixa-nos ir.” O Luke voltou a implorar com a voz suficientemente alta para que a Danielle o conseguisse ouvir mesmo com os gritos dos seus amigos.

“Podes parar Danielle.” O Zayn disse aquilo que o Luke tanto queria ouvir.

De um momento para o outro, a sala entrou num completo silêncio. Os gritos desapareceram e os movimentos de desconforto dos quatro rapazes, anteriormente deitados no chão também.

“Saiam daqui e nunca mais apareçam.” A voz do Zayn tornou-se bastante firme e profunda.

Os quatro rapazes levantaram-se lentamente, ainda com as mãos na cabeça, e caminharam na direcção da porta a passos largos.

Antes de sair, o Luke virou-se para trás e encarou o Zayn. Os seus olhos escuros demostravam que a sua raiva tinha aumentado ainda mais.

“Isto não vai ficar assim.” E com estas palavras frias cheias de arrogância, desapareceu da casa dos rapazes, deixando a porta de entrada completamente aberta.

Eu dei um suspiro de alívio quando finalmente vi que a casa estava livre daqueles quatro rapazes que tantos problemas nos causaram desde que chegaram à cidade.

Senti uns lábios serem pressionados contra a minha teste e os braços que me rodeavam os ombros se afastarem.

“Vamos deitá-los nos sofás.” O Zayn disse caminhando na direcção do Liam. Ele pegou no braço do seu amigo e elevou um pouco o seu tronco. Com pouco esforço, colocou o rapaz no seu ombro e transportou-o até a um dos sofás que se encontravam encostados à parede.

Ao ver a Bea a puxar o Niall pelos dois braços para um dos sofás e a Danielle e tentar fazer o mesmo com o Louis, decidi ajudá-las, agarrando nas pernas do Louis.

“Não fazes nada Harry?” O Zayn chamou o rapaz de caracóis à atenção. Ele estava totalmente encostado à parede à beira do sofá enquanto o seu olhar parecia estar preso num ponto da parede branca do lado oposto da divisão.

“Ele não vai parar até nos ver destruídos.” Ele murmurou, mantendo-se paralisado contra a parede. “Ele disse que isto não ia ficar assim.” O seu tom de voz aumentou ligeiramente e o seu olhar desviou-se para os corpos desmaiados sobre os sofás. “O que é que ele vai fazer a seguir? Oferecer-nos um banho em verbena?” Eu suspirei ao ouvir as suas palavras. Ele tinha toda a razão. “Até agora temos levado sempre a melhor, mas isto não vai durar para sempre.”

 “A única coisa que podemos fazer contra os ataques deles é estar o mais atentos possível.” O Zayn falou, evidenciado a sua irritação. Tal como todos nós, ele estava farto destas guerras que os nossos inimigos causavam e apesar de até agora termos tido muita sorte, isso deve estar prestes a mudar, porque a sorte não dura para sempre.

Vocês não têm a puta da noção do ódio que tenho a este caralho deste capítulo!! Primeiro não sabia como havia de o escrever, depois saia tudo mal e depois confundi-me toda porque me esquecia quem é que estava incosciente. E para além disso, acho que isto está ridiculamente mal escrito e quero-me assassinar por isso.

E agora que desafabei, despeço-me de vocês com um adeus cheio de amor e carinho.

E vamos fingir que isto não foi lamechas porque eu não gosto de lamechices! E NÃO ME PERGUNTEM COMO É QUE EU ESCREVO COISAS LAMECHAS PORQUE EU NÃO SEI!! Só sei que no momento parece fofo... ok ninguém quer saber. Adeus

Love you all xx 

You And I || z.mWhere stories live. Discover now