𝐋𝗈𝗏𝗂𝗇𝗀 𝗍𝗁𝖾 𝗆𝖺𝖿𝗂𝖺- 𝐋𝐞𝐯𝐢 𝐀𝐜𝐤𝐞𝐫𝐦𝐚𝐧;

Capítulo dezenove

N/A: sei que é chato eu ficar pedindo, mas por favor, votem. Boa leitura, meus amores!

Historia e eu estávamos sentados no sofá do nosso camarim, pintando as unhas. Ela não conseguia parar de se emocionar, 'Farlan isso, Farlan aquilo', honestamente, era meio irritante.

Eu realmente não me importei muito com isso. Ver como seu rosto fica vermelho sempre que a provoco, ou como seus olhos se iluminam quando ela se lembra da conversa, isso me deixa feliz por ela.

Mas enquanto eu a observava, me perguntei. Me perguntava se eu parecia da mesma maneira sempre que pensava em Levi. Meus olhos se iluminariam com a menção de seu nome? O rubor despercebido? Os olhares apaixonados?
Isso me fez querer... Estar mais perto dele, apenas para sentir.

Mas.
Eu estou chateada.

Contei a Historia o que ele disse - mais mandado do que dito - e sua resposta foi: "E se ele quiser um sexo quente?" seguido por algumas outras cenas estranhas que realmente não faziam sentido.

"Você quer uma bebida?" Historia me cutucou com o cotovelo.

Olhei para ela enquanto retocava minhas unhas pela segunda vez em uma adorável cor, rosa nude.

"Hm, naaah," Eu franzi meu nariz. Eu realmente não estava com vontade de beber.

Eu não bebia muito, mas uma coisa boa sobre mim e o álcool é que não consigo me embebedar facilmente. Demora muito para fazer meu sistema zumbir.

"Oh, vamos!" Ela choramingou enquanto fazia beicinho, "Você veria o rosto de Levi mais tarde. Pelo menos relaxe um pouco."

Eu olhei para ela pensativamente. A loira agora estava vestindo uma peça única com padrões de renda rosa pálido. Ela então jogou um manto preto transparente sobre ele.

Eu usei uma peça parecida com a dela. Só o meu era azul marinho e eu usava uma manta cinza transparente. "Ok", eu suspirei.

Ela gritou baixinho e começou a calçar os calcanhares. "Estamos nos perdendo!"

"Hum, não... Você está ficando bêbada." Eu revirei meus olhos. Se havia algo que eu sabia sobre Levi, é que ele nunca gostou de um trabalho malfeito.

Então eu aparecendo para fazer a comida dele e lavar a roupa bêbada, pode me deixar em alguma merda. Mas Historia era como uma ratinha persistente que não sabia quando parar.

"Oh, vamos, S/A!" ela jogou os braços para o ar, "Não é como se você realmente fosse dobrar a cueca dele e alimentá-lo como um bebê. Ele é um homem adulto e Deus deu a ele as duas mãos por um motivo."

"Isso não muda o fato de que ele basicamente me ameaçou, muda?" Eu fiz uma careta e me olhei no espelho.

"Então você pode se esconder em meu quarto," Historia declarou obviamente.

"Seu quarto?" Eu levantei uma sobrancelha.

"Sim. Os quartos onde ficaremos quando terminarmos. É o prédio nos fundos, na verdade."

Eu coloquei muito pensamento na ideia. "Mas eu teria problemas mais tarde em qualquer caso."

"Valeria a pena!" Historia gritou.

"Estamos falando sobre abandonar Levi Ackerman aqui", levantei minhas sobrancelhas e olhei para ela como se ela fosse louca, "Eu posso morrer amanhã."
Historia abriu a boca, mas a fechou rapidamente.

"Ah, vamos! Só uma bebida!"

Fechei os olhos pensativamente e recostei-me na cadeira. Uma bebida. É isso. Suspirei e olhei para Marilyn para dizer a ela que estava tudo bem. Ela saltou e agarrou meu braço, me arrastando até a barra.

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Uma bebida se transformou em duas.
Duas se transformaram em três.
Três se transformaram em quatro.
Eu não conseguia parar. Agora eu estava bêbada. Eu não conseguia ficar de pé sem balançar e me agarrar ao balcão. A loira de baixa estatura, entretanto, parecia muito pior.

Ela começou a alucinar sobre Angelo e uma coisa levou à outra, manchas de batom nos balcões do bar agora.

"Historiaaaa...", gritei, "Quero dançar!"

Ela ergueu a cabeça, permitindo que alguns fios de cabelo loiro caissem sobre seus olhos, "Que tal dançarmos neste balcão? Ela então acariciou a superfície enquanto murmurava algo sobre o sequestro de Farlan.

E eu não sou uma pessoa aleatória muito extrovertida em público. Só quando estou com pessoas com quem me sinto confortável, Erwin, por exemplo, e quando também estou com raiva, Outro exemplo, Levi.

Então, estar altamente embriagado me deu essa adrenalina. Isso me deu um impulso. Esse empurrão extra. Portanto, esta é a parte em que pulo alguns minutos e digo que chutar os calcanhares em cima de um balcão é muito perigoso. A menos que você realmente queira que seu calcanhar acerte alguém na cabeça e o faça sofrer por ter que suportar a dor de deixar seu cérebro ser perfurado.

Então, Historia mais tarde se juntou a nós e estávamos dançando e jogando nossos quadris como se fosse amanhã. Claro que isso atraiu alguma atenção. Algumas indesejadas, como Farlan e Levi.

Quem sabia que eles ainda estariam aqui?
Certamente não eu.

"Boneca, que porra é essa ?!" Levi tentou me agarrar, mas eu pulei para fora do caminho a tempo. "Você está fodidamente bêbada e agindo como uma lunática!"

"Eu estou a divertir-me!" foi minha resposta com um sorriso malicioso.

"Eu não dou a mínima." Ele olhou feio, "Saia".

"Não." Eu teimosamente respondi.

Virei minha cabeça para encarar Historia - para quem eu balancei minha cabeça desapontadamente. Ela estava nos braços de Farlan, olhando para ele como um cachorrinho doente de amor. Que nojo!

"S/N, não vou contar de novo", Ackerman agarrou meu tornozelo, puxando-o no processo. Isso me fez perder o equilíbrio e cair desconfortavelmente em seus braços.

"Me deixar ir!" Eu cutuquei sua bochecha, "Sua bochecha é tããão macia e mole. Como um marshmallow." Eu sorri bêbada e suspirei enquanto

continuava colocando meu dedo em sua bochecha.

"Você pode parar?" Ele rosnou enquanto começava a andar.

"Ughhhh," eu fingi pensar, "Não". Eu sorri, "Como dizer marshmallow em italiano?"

Ele suspirou e murmurou um palavrão, "caramella soffice e gommosa".

"É muito longo..." Eu demorei a frase enquanto choramingava.

Em seguida, uma música apareceu na minha cabeça: "I thought I knew you weeeell... I goot a habiiit of seeing whaaaat isn't theere. Caught in the momeeeent..." eu cantarolei "in my head", da Ariana. Porra, a razão de eu estar fazendo isso eu não saberia explicar.

"Que merda", ouvi Levi murmurar. Eu não estava prestando muita atenção. Meus olhos estavam fechando em mim. O corpo de Ackerman irradiava calor para as minas, fazendo-me sentir quente por estar em seus braços, me deixava confortável.

Vamos apenas fazer uma pausa neste momento e tomá-lo um pouco.

"Como se diz hábito?" Murmurei sonolenta.

"Abitudine", ele respondeu suavemente.

"Legaaaaal." Eu bocejei alto. Minha respiração cheirava a álcool. Gosto muito. "Você vai estar comigo?"

"Sempre estarei", consigo ouvir sua resposta. Me incomoda que ele não esteja reclamando da minha respiração ou do meu comportamento idiota.
Com isso, meus olhos se fecharam enquanto eu sentia o vento frio da noite acariciar minha pele, me embalando para dormir.