A Decisão Que Mudou Minha Vida - Akatsuki

Capítulo 23

— Minha missão... —  Eu disse sentindo algumas lágrimas escorrerem pelo meu rosto.

Eu o olhei por alguns segundos, pensando muito e finalmente contei tudo. Ele me olhava com um olhar diferente de antes, ele parecia bravo mas ao mesmo tempo triste comigo.

— Eu não vou dizer isso á ninguém, mas espero que você não volte a falar comigo nunca mais — Ele disse.

— Você tem que me perdoar, por favor! — Eu disse o olhando com os olhos marejados.

Ele não me disse nada após isso, apenas saiu sem nem olhar em meu rosto. Eu me sentia inútil, como se essa missão tivesse falhado desde o momento que eu decidi aceitar.

DEIDARA ON

S/n havia me contado toda a verdade. Eu podia ver em seu rosto que ela realmente não estava mentindo, e eu sentia sua angustia. Mesmo que eu saiba que isso é uma missão... Eu me sinto traído pela imagem que eu mesmo criei.
Eu não queria deixá-la magoada, mas também penso que ela não se importou com meus sentimentos ou os dos outros.

Sentia como se meu coração não fosse mais meu, embora eu estivesse furioso com ela, eu não conseguia deixar de sentir pena da mesma, eu pude ver como ela precisava do meu apoio logo agora... Mas eu preciso de um tempo longe dela, até para que eu não faça nada que possa machucá-la.

DEIDARA OFF

S/N ON

Voltei para casa e quando estava chegando em meu quarto, vi Kisame saindo do seu.

— S/n! — Ele exclamou sorridente enquanto me puxava pela cintura e beijava meu pescoço, passando seus dentes levemente no lugar.

— Kisame... Eu não estou muito legal, a gente pode fazer isso depois? — Eu disse me soltando dele.

— O que aconteceu? Você está meio abatida — Kisame disse me olhando preocupado.

— Eu só estou com uma dor de cabeça, já passa — Eu sorri.

— Se for só uma dor de cabeça, eu posso te ajudar — Ele selou nossos lábios em um beijo rápido e depois sorriu meigo.

Ele não precisou insistir tanto para que eu aceitasse, embora eu aparentemente não estivesse bem, ele tentou me deixar confortável com tudo.

Nós entramos no seu aconchegante quarto, sua cama era mais macia em comparação á minha, mas era menor. Ele usava vários travesseiros e cobertores, que ele ajeitou ao meu lado.

Kisame começou com leves beijos, assim que despia uma parte do meu corpo ele fazia um trilha de beijos no local. Ele foi atencioso a todo tempo, eu não pensei nisso... Um homem tão grande e aparentemente bruto, não sabia que ele poderia ser tão carinhoso.

Mesmo eu estando mal, seus pequenos beijos e sorrisos bobos durante o feito, me deixavam feliz e aquecida.

— Você parece melhor agora — Ele disse.

— Talvez sim — Eu disse pensativa.

Ele sorriu e começou a beijar minha barriga, perto de minha intimidade. Uma das áreas mais sensíveis do meu corpo, então eu não pude resistir e soltei uns gemidos manhosos, abafados por minhas próprias mãos. Seu corpo pesado aquecia o meu enquanto ele me cobria de beijos e carícias. Essas carícias se transformaram em algo forte um pouco mais tarde, quando ele começou a se despir, ficando totalmente nu junto á mim.

Eu não conseguia não sentir medo de Kisame, um homem com 1,95 de altura e outras coisas bem grandes... Não sei se isso pode ser muito bom.

Ele colocou uma camisinha que estava em cima de uma mesinha, ao lado de sua cama. Alguns segundos depois ele finalmente começou a me penetrar, com muito cuidado pois eu aparentemente estava sofrendo um pouco.

Os poucos gemidos que eu soltava eram de dor, extrema dor. Pensei positivo pensando que isso melhoraria logo, mas demorou um pouco. Meu corpo se acostumou com o tamanho e ele logo me penetrava mais fundo.

— S/n... Você é tão apertada — Ele disse baixo em meu ouvido.

Eu senti meu corpo se arrepiando inteiro, e uma grande vontade de tê-lo.

— Eu quero tudo isso em mim, Kisame — Eu disse quase implorando para que ele colocasse tudo.

Ele sorriu, como se já soubesse que eu não ia aguentar, mas ele começou mesmo assim. Com movimentos fracos ele foi empurrando mais e mais enquanto eu colocava minhas mãos em minha boca, para não fazer muito barulho.

Eu sentia que os movimentos de Kisame estavam limitados pela posição em que estávamos, visto que ele era maior que eu e estava por cima.

Continuamos nesse ritmo até que os dois chegassem no limite.

Depois trocamos as posições, ele ficou por baixo e eu ia cavalgando no mesmo. Assim eu conseguia controlar mais e determinava o prazer que ele teria. Comecei a rebolar em seu colo, vendo como suas expressões iam mudando de acordo com os movimentos.

Suas mãos que estavam em minha cintura, ditando os movimentos, subiram para os meus seios e começaram a acaricia-los. abaixei meu corpo, deixando meus seios na frente de seu rosto, fazendo com que ficasse fácil para ele ter o acesso que queria.

Meus movimentos ficaram lentos quando eu senti uma onda forte de prazer, minhas pernas davam alguns tics enquanto eu ia para frente e para trás.

— Continua — Ele pediu fechando seu olhos, mordendo o lábio inferior.

Senti meu interior ficando mais apertado e assim cheguei no meu limite. Tirei o membro de Kisame de dentro de mim e tirei a camisinha. Seu membro estava muito molhado, e eu o coloquei na boca, ouvindo Kisame gemer baixo.

Aos poucos os gemidos de Kisame foram aumentando, e eu soube que ele estava no seu limite. Joguei seu líquido sobre os meus seios e esfreguei com as mãos, e depois lambi o excesso.

Após isso beijei seu lábios, iniciando um beijo salivado, para que ele sentisse seu próprio gosto.

Depois que terminamos, eu me deitei na cama e senti Kisame passando as mãos em minhas costas suavemente. Era como se ele estivesse escrevendo algo ou apenas brincando com minha pele.

Ficamos em silêncio por um tempo, até que ele retomasse a palavra.

— Eu senti você um pouco aérea — Ele disse.

— É... Umas coisas aconteceram — Eu disse.

— Entendi... Se quiser conversar, já sabe — Ele disse — Eu não sou o monstro que pareço — Ele riu.

Eu virei meu corpo e deitei de frente para ele. Selei nossos lábios e me encaixei em seu corpo, arranjando uma posição confortável para os dois. Alguns segundos depois, estávamos apenas ouvindo os sons do quarto e nossas respirações, eu acabei dormindo.