Capítulo 22

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— Você poderia me dar uma mãozinha — Kisame disse puxando minha cintura contra seu corpo.

Eu o olhei por alguns segundos, pensando no que eu faria.

— Eu até poderia... Mas teria que ser rápido — Disse sorrindo.

— Não me importa, vamos — Kisame pegou minha e me levou em direção ao seu quarto.

Ele fechou a porta rápidamente e me jogou na cama. Seus braços se envolveram ao redor de meu corpo, dificultando minha saída caso eu quisesse sair. Nossas pernas se encostavam frequentemente e eu conseguia sentir seu membro duro.

— Por que você parece cansada? Suas pernas estão tremendo — Kisame perguntou se sentando a minha frente.

— Eu não to cansada... Só com um pouco de frio — Eu disse abrindo minhas pernas e o puxando para perto.

— Então vamos esquentar logo as coisas — Ele disse me beijando rápido. Enquanto me beijava ele tirou minha blusa e começou a brincar com meu seios.

Eu me levantei rapidamente e o empurrei, deixando ele sentado na cama. Me ajoelhei na sua frente e pude ver ele sorrindo de canto. Acariciei o tecido da sua calça, sentindo seu membro pulsando. Com pouca dificuldade tirei a calça de Kisame, começando a estimular seu membro que já estava um pouco molhado pelo pré-gozo.

O seu membro estava totalmente exposto e eu não posso deixar de dizer que me assustei com o tamanho. Será que é normal ser tão grande assim?

Com movimentos de sobe e desce comecei e masturbá-lo. Meus dedos subiam e passavam suavemente pela glânde e pude ver que ele recuava, pois essa estava sensível.

Kisame olhava meus movimentos sem dizer nada, apenas suspirava forte e acariciava meu cabelo. Quando comecei a chupar seu membro, pude ver que ele ficou um pouco inquieto, ele segurava alguns gemidos e mordia seu lábio inferior.

— Ahh... Continua, S/n — Ele disse tombando sua cabeça para trás enquanto eu continuava.

Seu membro era bem grande, então eu não conseguia colocar ele inteiro na boca mas eu tentava. Kisame começou a guiar meus movimentos, e começou a abaixar minha cabeça me fazendo engasgar.

Os movimentos de Kisame eram agressivos, meus olhos lagrimejavam quando eu sentia ele encostando no fundo da minha garganta.

— Eu to quase lá — Ele gemeu baixo e eu continuei, dessa vez mais devagar e passando a língua nos locais mais sensíveis.

Depois de algum tempo, senti seu membro pulsando e as veias ficaram mais cheias. Tirei-o da boca e comecei a masturba-lo sentindo o liquido escorrendo em minhas mãos e meu rosto. Kisame passou a mão em meu rosto, limpando o líquido do meu rosto e logo depois pressionou seu dedo na minha língua, fazendo com que eu engolisse seu líquido.

— Eu vou voltar pro meu quarto — Eu disse beijando os lábios de Kisame e indo ao banheiro do quarto dele. Lavei minhas mãos e meu rosto.

— Espero terminar isso depois — Kisame disse entrando no banheiro e desferindo um tapa forte em minha bunda.

— A gente vai — Eu sorri e segurei sua cintura, selando os lábios e depois saindo dali.

Eu ia voltar para o meu quarto, mas decidi ir para o quarto de Pain e dormir com eles novamente.

Quando cheguei lá, Konan estava dormindo virada para o lado e Pain não estava na cama. Me deitei ao lado de Konan e a abraçei, sentindo seu perfume leve.

— Onde você estava? Eu acordei e não vi você — Pain disse saindo do banheiro.

— Eu fui beber água... — Eu disse chamando-o para deitar ao meu lado.

Ele se deitou e abraçou meu corpo. Uma conchinha de três pessoas.

(...)

De manhã acordei e não vi Konan e Pain na cama, então fui para o meu quarto tomando cuidado para ninguém me ver. Quando cheguei em meu quarto tomei um banho com a água bem gelada e me troquei, colocando uma roupa confortável, um pouco colada e que realçava minhas curvas.

Estava deitada quando alguém bateu em minha porta. Corri até a mesma e abri, dando de cara com um loirinho que me olhava com cara de cachorrinho sem dono.

— Bom dia...? — Eu sorri.

— Bom dia, eu não vi você ontem, por isso estou aqui — Deidara disse passando a mão no seu cabelo.

— Ah... Foi um pouco corrido, entra — Eu disse dando espaço para ele.

— Essa roupa fica bem em você — Ele disse.

— Obrigada — Eu sorri sentando em minha cama.

— S/n, eu queria te dizer pra esquecer o que eu disse aquele dia — Ele suspirou — Sabe... Nossa relação mudou depois daquilo, então...

Eu selei nossos lábios, e senti que Deidara havia ficado surpreso. Ele estava estático, eu conduzia seus movimentos enquanto ele apenas aceitava. Em um movimento eu o deitei na cama, ficando em cima do mesmo.

Não queria algo a mais, até porque eu não aguentaria, minhas pernas ainda estavam fracas, mas eu queria tentar. Meus lábios quentes deslizavam sobre o seu pescoço, e eu sentia ele se arrepiando.

Alguns toques na porta nos assustaram. Deidara se escondeu no banheiro e eu fui atender a porta.

— Oi Pain... — Eu disse.

— Oi S/n — Ele se aproximou de mim para me beijar, mas eu recuei devagar — Er... Eu saí do quarto e você ainda estava dormindo — Ele continuou — Eu queria ver se você estava bem, e seus cortes...

— Ah sim, eu estou bem... Um pouco cansada mas estou bem — Eu disse sorrindo — Você já tomou seu café-da-manhã?

— Ainda não...

— Tudo bem, você pode me esperar lá? Tenho umas coisas pra fazer — Sorri vendo ele sair do quarto.

Pain me olhou confuso mas aceitou me esperar. Quando ele saiu, fui até o banheiro ver como o Deidara estava.

— Ele já foi — Eu disse vendo ele me olhar bravo.

— Porque você estava no quarto dele ontem? E porque ele está tão preocupado com você? — Ele perguntou sem me deixar responder — Vocês ficaram? — Eu assenti com a cabeça baixa e vi ele sorrindo segurando a raiva.

— Deidara, espera! — Eu disse vendo ele sair do cômodo, me deixando falar sozinha.

Eu saio do meu quarto e vou correndo atrás de Deidara, afim de dizer tudo de uma vez. Ele havia saído do esconderijo então eu corri atrás dele.

— Deidara, por favor! — Eu disse finalmente me aproximando dele e segurando seu braço.

— Acho que o Pain está te esperando, não? — Ele disse debochado.

— Olha, me deixa explicar.

— Explicar o que? Vai querer me contar os detalhes?! Eu não estou interessado, obrigado — Ele disse tirando minha mão dele.

— Eu vou parar, eu juro! Eu posso parar — Eu disse.

Não sei porque eu queria tanto a aprovação de Deidara, e porque queria que ele me perdoasse.

— Eu não fico com mais ninguém... Mas eu fiz um acordo com Hidan e Kisame, eu não posso quebrar isso.

— Acordo? Eles te pagaram pra transar com eles? — Ele me olhou bravo.

— Eles descobriram uma coisa sobre mim e poderiam contar pra todos. Mas com o acordo eles não podem, desde que eu os obedeça — Eu disse me sentindo impotente.

— O que seria tão importante para que você fizesse um acordo? — Ele perguntou um pouco preocupado.

— Minha missão... —  Eu disse sentindo algumas lágrimas escorrerem pelo meu rosto.

A Decisão Que Mudou Minha Vida - AkatsukiWhere stories live. Discover now