16. Things go wrong

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— Nós vamos proteger a Lily. — Ryan tentou nos tranquilizar. — Mas agora mais do que nunca não poderemos cometer nenhuma falha. Sabemos que Andrew não brinca em serviço.

— Claro, nós precisamos estar espertos e atentos a cada passo. — Chris disse. — Precisamos de uma carta na manga.

— Talvez eles nem estejam focados na gente agora. — Henry sugeriu. — Pode ser que eles queiram começar aos poucos, tentar se meter com os melhores logo no começo não é algo inteligente.

— E desde quando Trevor é inteligente? — Ryan rolou os olhos. — Ele é previsível nesse ponto, é claro que vai vir atrás de nós.

E foi quando a ideia surgiu na minha mente.

— Se eles derem sinal de que vão fazer algo contra a Lily, a gente joga o mesmo jogo. — disse já articulando tudo na cabeça.

— Como assim? — Henry perguntou.

— Explica melhor essa ideia aí, cara. — Chaz disse interessado.

— A gente joga também com alguém que eles amam, ou que pelo menos se importem.

Todo mundo pareceu pensar um pouco depois de ouvir o esboço da minha ideia.

— Sendo assim, nós temos que fazer nosso dever de casa. — Chris pareceu gostar da ideia. — Pesquisar à fundo a vida dos dois, saber sobre as pessoas que eles amam e conseguir rastreá-las.

— Bom, algo que nós já sabemos é que não tem ninguém que possa ser usado contra Trevor. — foi a vez de Ryan. — O cara é um capeta, acho que nem coração aquela porra tem.

— Procurei saber superficialmente sobre a vida de Andrew na Inglaterra quando descobri isso, soube que ele é casado há seis anos e até onde eu sei ela continua em Londres. — Chaz informou.

— É isso, essa vai ser nossa carta na manga. — sorri. — Chaz, eu quero que você pesquise a fundo os relacionamentos de Andrew e também quero que você se informe sobre o paradeiro dessa mulher.

— Fácil. — Chaz concordou, esfregando as mãos juntas.

— Enquanto isso quero que Henry e Chris façam a proteção da Lily quando eu ou Chaz não estivermos por perto. — eles concordaram. — Eu e Ryan vamos continuar tocando com os negócios, não podemos enfraquecer agora.

— Boa, Bieber! — Ryan pareceu animado, ele gostava de um pouco de ação.

— Não quero que a Lily saiba disso, por enquanto. Não quero colocar medo dela por algo que ainda é incerto. — Chaz pediu. — Ainda mais agora que ela vai se sentir desprotegida.

Juntei as sobrancelhas em confusão, o olhando como se procurasse alguma explicação para as suas palavras.

— Como assim ela vai se sentir desprotegida? — perguntei visivelmente confuso. — Por que ela se sentiria assim?

— Ela volta para a casa dos meus pais daqui a dois dias, se esqueceu? — travei meu maxilar.

— E como nós vamos protegê-la se ela vai estar na casa dos pais? — Ryan questionou.

— Sem chances, Charles, ela não pode ir agora. — protestei, mesmo sabendo que era em vão.

— Eu falei com meu pai esses dias, falei que ele deveria contratar alguns seguranças para ela e dei uma desculpa qualquer para convencê-lo disso e funcionou, ele contratou. — Chaz explicou com calma. — Sem contar que ela estará muito mais segura lá, a casa do meu pai é tipo uma fortaleza.

— De fato a casa do prefeito é o melhor lugar para ela agora. — Chris concordou.

— Não, porra, ela precisa continuar aqui para que a gente proteja ela. — tentei. — Só a gente sabe a real situação então só a gente vai saber exatamente como agir diante dela.

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